RENASCIMENTO, MANEIRISMO E BARROCO

Leodegário A. de Azevedo Filho

Temos comentado, em várias ocasiões, que a poesia lírica de Camões se insere na órbita do Maneirismo. Na realidade, trata-se de uma poesia que facilmente podemos situar entre o Renascimento e o Barroco, espécie de poética do entre-lugar. Para que melhor se entenda a questão, recapitule-se que o Maneirismo, primeiramente, se manifestou nas artes plásticas, aos poucos penetrando nas artes rítmicas, entre as quais logo se incluiu a literatura.

Em artes plásticas, o termo nasceu, como é sabido, da expressão arte à maneira de Miguel Ângelo ou de Rafael.

Do ponto de vista crítico-histórico, a nós nos parece que a conhecida e respeitável obra de Ernst Robert Curtius, intitulada Literatura européia e idade média latina, de algum modo concorreu para dar início à difusão, entre nós, do termo Maneirista (bella maniera), estilo de época depois largamente estudado por autores como A. Hauser e G. Weise. Com efeito, para o último autor citado, nasce o Maneirismo de clara e inequívoca revivescência goticizante, uma revivescência expressa pela esbelteza, pela angulosidade e pelo alongamento das figuras, sem esquecer os movimentos contorcidos, tudo isso refletindo-se na graça e no refinamento da expressão artística. A propósito, Weise nos fala em gótico-tardio ou tardo-gótico, caracterizando-se este por uma espécie de antinaturalismo em benefício de uma expressão criadora mais requintada, sobretudo como fruto de uma inquietação espiritual. Tudo isso entraria em choque (ou provocaria rupturas) com a noção de equilíbrio e de harmonia formais da poética renascentista. Em outras palavras, a arte clássica do Renascimento era sobretudo regida pelas idéias de segurança, de ordem, de clareza, de harmonia, de simetria, em suma, de perfeita conciliação entre o homem e a natureza, entre o real e o ideal, com certo repúdio às minúcias realistas ou naturalistas, já que se empenhava em conquistar a maior clareza e a maior sobriedade possíveis para a expressão artística. Ao contrário disso, o Maneirismo, com a instauração da dúvida no mundo de certezas renascentistas, iria caracterizar-se por manifesta e sutil reação anticlassicizante, ou seja, reação a qualquer certeza ou segurança, ou a qualquer idéia de normatividade e de equilíbrio simétrico, bem assim de rigor e de sobriedade. A partir daí, nasceu o apego ou gosto pelas construções que evidenciam certos contrastes, ou hesitações e dúvidas diante da firmeza e da convicção do homem renascentista. Na verdade, o Maneirismo, como já foi dito por Eduardo Portella, ao mesmo tempo que preservava, ia distorcendo aos poucos as linhas de força do Renascimento.

Historicamente, o saque de Roma, em 1527, e a própria crise espiritual, religiosa, política e econômica da Itália, berço do Renascimento, iriam distorcer as bases renascentistas da época, não mais vendo-se no homem o centro irradiador de todos os valores. Ou seja: atingia-se em cheio a segurança antropocêntrica. São, com efeito, sintomas que logo revelam a crise espiritual, religiosa, ética, política e econômica daquela época. Assim, diante de um contexto histórico claramente conturbado e até mesmo sombrio, com a perda da supremacia econômica da Itália e com a sua submissão ao governo espanhol, sem falar no abalo da Igreja provocado pela Reforma e sem falar no saque pelas hordas luteranas, era inevitável o caráter de ruptura trazido pelo Maneirismo, que iria valorizar não a firme segurança, mas a insegurança, não a estabilidade, mas a instabilidade, a dúvida, a incerteza, a mudança. O sentimento de insegurança existencial, de transitoriedade ou efemeridade das coisas e dos bens terrenos, aos poucos, fez brotar na consciência humana a noção angustiante de que o tempo é fugaz, construindo-se até certo ponto uma visão pessimista do homem diante dos desconcertos e das incoerências do mundo, tudo isso gerando o desengano, o arrependimento ou mesmo o anseio dolorido ou doloroso de penitência e de busca ansiada de Deus, numa atitude metafísica em que se entrelaçavam o senso do triunfo e a certeza da derrota, diante da fragilidade e da miséria do ser humano. Assim, desde logo, ficavam evidentes as conexões inevitáveis entre a poética maneirista e a problemática religiosa do século XVI, sobretudo diante dos efeitos causados pela Contra-Reforma e seu ideário místico. E toda essa insegurança iria irradiar-se da Itália, centro maior da cultura renascentista, para o resto do mundo ocidental.

Na lírica, disso oferecendo inequívoco exemplo a poesia de Camões, a influência de Petrarca e de Garcilaso de la Vega seria decisiva, por ela difundindo-se uma imagem estilizada e espiritualizada da mulher amada, numa linguagem poética própria, um tanto preciosa ou mesmo requintada, por força de antíteses e de metáforas fascinantes e surpreendentes. A fragilidade das coisas do mundo, a dor de existir, a melancolia e o tédio geravam uma espécie de angústia da ausência. Bem certo é que o Maneirismo continuou a manter alguns padrões clássicos como modelo, exatamente como o Renascimento, mas, aos poucos, iria ocorrer a inevitável distorção, pois já não se tinha uma estética da identidade, centrada no conceito de imitatio, mas uma estética da distorção e da ruptura. Uma angústia da ausência que vai explicar o desejo e o temor da morte.

No bem informado ensaio sobre "O tema da fugacidade do tempo", publicado na revista Tempo Brasileiro (Rio de Janeiro, nº 51, out.- dez. de 1977, pp.34 - 47), a partir do conceito horaciano de carpe diem, a professora Helena Parente Cunha cita Petrarca, Garcilaso de la Vega e chega a Camões, observando:

A fugacidade do tempo vem constatada com a melancolia da certeza de um bem que não pode durar muito. E, por isso, deve ser usufruído sofregamente, sob pena de se perder sem remédio. Entende-se o fascínio exercido pelo tema que ocupou tantas gerações de poetas em tão vasto período. A redescoberta do homem e dos valores terrenos e temporais relaciona o individualismo e sua conseqüente autodeterminação da personalidade com o sensualismo e a emancipação da carne que o carpe diem horaciano exprime. O grande tema protesta contra o desprezo dos bens terrenos pregado e apregoado pelo ascetismo medieval. E atesta a conscientização do homem quanto ao ser-no-mundo. (op. cit. p. 38).

A vida efêmera das rosas, tema antiquíssimo que circulou historicamente por muitas épocas e textos, a exemplo do que se pode ver em Attilio Momigliano ou em Ronsard, chega a Camões, como no soneto seguinte:

Se as penas que por vós, donzela ingrata,

passo, vivesse tanto com sofrê-las,

que visse escuro o lume das estrelas,

em cuja vista o meu se acende e mata;

e se o tempo, que tudo desbarata,

secar as frescas rosas sem colhê-las,

mostrando a linda cor das tranças belas

mudada de ouro fino em bela prata;

vereis , Senhora, antão também mudado,

o pensamento e aspereza vossa,

quando não preste já sua mudança.

Sospirareis antão pelo passado,

em tempo quando executar-se possa

no vosso arrepender minha vingança.

(Fontes manuscritas: PR - 47; e LF - 42 e 124)

Revelando sempre inequívoca influência petrarquista, Camões ressalta a passagem do tempo e imerge na temática da mudança. Aqui, note-se ainda a clara influência da poesia de Garcilaso de la Vega - a quem o Poeta designava por "doce Laso" - como se pode ver:

En tanto que de rosa y azucena

se muestra la color en vuestro gesto,

y que vuestro mirar ardiente, honesto,

enciende al corazón y lo refrena;

y en tanto que el cabello, que en la vena

del oro escogió, con vuelo presto,

por el hermoso cuello blanco, enhiesto,

el viento mueve, esparce y desordena;

coged de vuestra alegre primavera

el dulce fruto, antes que el tiempo airado

cubra de nieve la hermosa cumbre.

Marchitará la rosa el viento helado,

todo lo mudará la edad ligera,

por no hacer mudanza en su costumbre.

(Poesía, 5. Zaragoza, Ebro, 1958, p. 102)

A consciência da fugacidade do tempo e da brevidade da vida, intimamente associada à temática da instabilidade e da mudança, é um estilema constante na lírica de Camões, como bem apontou a professora Angélica Maria dos Santos Soares, no ensaio "Dos sonetos quase efetivamente camonianos", incluído no livro A celebração da poesia. Rio de Janeiro, Cátedra/INL, 1983, pp. 15-38. Na ode "Fogem as neves frias", por exemplo, escreve Camões:

Porque, enfim, tudo passa,

não sabe o tempo ter firmeza em nada;

e nossa vida escassa

foge tão apressada

que, quando se começa, é acabada.

Seja dito ainda que, entre Maneirismo e Barroco, há elementos comuns, como o sentimento de transitoriedade de tudo o que é humano, e elementos diferenciadores, como o requinte e a sutileza da expressão maneirista, sem dúvida mais elitista que popular, ao contrário do sentido mais popular e contundente da criação barroca, esta última chegando a cultivar a sátira e a galhofa por vezes desbocadas, como em nosso Gregório de Mattos. Assim, o Barroco iria, aos poucos, dissolver a tradição poética petrarquista, enquanto o Maneirismo se manteria como arte refinada, preciosa e cortês, até certo ponto avessa, em seu elitismo, ao próprio sentimento popular, espetaculoso e democrático, alimentado pelo Barroco, que traduz esplendor, magnificência, ostentação, nele proliferando os mais diversos elementos decorativos. Por isso mesmo, diz-se que o Barroco repele o vazio, em sua riqueza pomposa. O Maneirismo, ao contrário, é mais sóbrio, sútil, mais introspectivo e até mesmo mais cerebral, exprimindo-se por meio de uma poética dilacerada por incríveis contradições, enquanto o Barroco tende para o ludismo e para o divertimento, jamais para a melancolia. O Barroco chegou mesmo a cultivar uma estética do feio e do grotesco, quando não do horrível e do macabro, vendo-se beleza até na feiura. Mas o tema da fugacidade do tempo e da ilusão da vida terrena é constante em ambos, lembrando sempre ao frágil ser humano que tudo é vão e efêmero, que a vida terrena é apenas uma passagem transitória e que é urgente acreditar em Deus como realidade suprema, perfeita e isenta de falsidades, traições ou mentiras, como lembra Vítor Manuel de Aguiar e Silva em seus estudos sobre o tema7. Por toda parte as ruínas, a destruição e a própria morte atestavam a efemeridade de tudo, a transitoriedade de tudo, a própria fragilidade da beleza humana incapaz de resistir à passagem do tempo. Daí, curiosamente, duas reações opostas: a primeira marcada por uma entrega apaixonada aos prazeres da vida (carpe diem), como no barroco gongórico, para a doce fruição de tudo o que é bom, pois a vida foge e devemos aproveitá-la intensamente; e o segundo, a partir da mesma evidência de que tudo é frágil e transitório na vida terrena, então o que se impõe é uma atitude de recolhimento, renúncia e auto-contemplação espiritual, ou seja, de meditação transcendente e de busca ansiada de Deus, sem compromisso com as coisas efêmeras e fugidias do mundo, como no barroco quevedesco, também posterior a Camões..

Feita, ainda que em linhas muito gerais, esta distinção entre o Maneirismo e o Barroco, voltemos à poesia lírica de Camões, para apreciá-la em sua expressão maneirista, com base em seus sonetos de clara ascendência petrarquista e boa influência de Garcilaso de la Vega.

Comecemos pelo soneto que, desde o primeiro verso, instaura a ascensão da dúvida: "Tanto de meu estado me acho incerto." No soneto, embora o poeta mantenha a forma métrica e rítmica do verso decassílabo clássico, com esquema de rima em abba para os quartetos e cde para os tercetos, o sentimento de dúvida e de mudança vai distorcer a idéia de segurança própria do homem renascentista, evidenciando-se através de contrastes e paradoxos, revelando o texto um sentimento subjetivo de instabilidade, que se debate entre o prazer e a dor, entre o céu e a terra. A incerteza do amor desperta um mundo de emoções contraditórias, que nada tem a ver com a estética renascentista. A mesma problemática encontra-se no soneto "Busque Amor novas artes, novo engenho", onde as "perigosas seguranças" logo atestam a ruptura, numa angustiante experiência amorosa de viver "um mal, que mata e não se vê."Torna-se mesmo impossível a identificação do objeto dessa dor, pois nalma, o eu lírico só encontra "um não sei quê, que nasce não sei onde, / vem não sei como, e dói não sei porquê." Como se vê os versos impedem qualquer tentativa de localização espacial, qualquer circunstância modal ou mesmo causal.

No soneto "Rezão é já que minha confiança", a dúvida maneirista logo se concentra numa interrogação pungente: "E eu na morte tenho a salvação?" Daí nascem outras indagações sempre dolorosas e dubitativas, que vão culminar, melancolicamente, no desejo de morrer. O mesmo sentimento também se evidencia no soneto "Pensamentos, que agora novamente", que também termina com a idéia depressiva de morrer. A fase é de intensa inquietação espiritual, decorrente do choque (jamais harmonia!) entre o corpo e o espírito, entre a terra e o céu, havendo muitas indagações sem resposta totalmente consoladora. Em face das mudanças e da instabilidade do mundo, o homem volta-se para dentro de si mesmo. O Poeta substitui a confiança - e "sua falsa opinião"- pela esperança, pois o "Amor não se rege por Rezão". O descrédito dado à razão e as tensões entre sentimentos opostos vão definir a essência da dúvida maneirista.

Em suma, a consciência da brevidade da vida e da fugacidade inevitável e irreversível do tempo, associando-se à temática da constante mudança, por vezes conduz a um conceito unitário de tempo, como em "Lembranças saüdosas, se cuidais", soneto em que se transmite um tom resignado diante do infortúnio, tom em que o eu lírico se torna tanto mais capaz de sofrer, quanto maior for o sofrimento imposto pelo amor. Aliás, a temática do amor sofrido e irrecuperável é uma constante em Camões. Veja-se: "O tempo que se vai não torna mais, / e se torna não tornam as idades." E ao Poeta só lhe resta cantar, como se vê no soneto "Oh! Como se me alonga, de ano em ano, / a peregrinação cansada minha", onde o jogo dos contrários e o gosto das hipérboles é surpreendente. A fugacidade do tempo, lídima herança petrarquista, leva o Poeta a louvar o seu poder de transformar a beleza feminina, como vimos no soneto "Se as penas que por vós, donzela ingrata."

Aí se lembra à mulher amada e desejada que é necessário colher "as frescas rosas", antes que murchem, pois tudo é passageiro e tudo é contínua mudança. A mesma tensão revela-se no belíssimo soneto "Transforma-se o amador na cousa amada", onde a crítica tem ressaltado a conciliação entre o conceito platônico de idéia com a noção aristotélica de forma. Veja-se que, como "semidéia", a mulher amada, ao mesmo tempo, é idéia e forma que o amador, como matéria, ansiadamente busca. São, todos os sonetos que integram o corpus minimum, aliás como prova de sua autenticidade, claras realizações da poética maneirista. Com isso fica patente que não se pode - ou, pelo menos, não se deve - ler ou continuar a ler o Camões lírico como poeta clássico ou renascentista, já que o Maneirismo, fazendo tremer "as seguranças duvidosas", é uma manifestação anti-renascentista ou contra-renascentista, no dizer de Battisti.4 E com ele ficamos.

TEXTOS PARA ANÁLISE

1. Soneto de Camões

Que me quereis, perpétuas saüdades?

Com que esperança ainda me enganais?

Que o tempo que se vai não torna mais

e, se torna, não tornam as idades.

Rezão é já, ó anos, que vos vades,

porque estes tão ligeiros que passais,

nem todos pera um gosto são iguais,

nem sempre são conformes as vontades.

Aquilo que já quis é tão mudado,

que quase é outra cousa, porque os dias

têm o primeiro gosto já danado.

Esperanças de novas alegrias

não m'as dexa a Fortuna, o Tempo irado,

que do contentamento são espias.

 

2. Soneto de Camões

Tanto de meu estado me acho incerto,

que em vivo ardor tremendo estou de frio;

sem causa, juntamente choro e rio,

o mundo todo abarco, e nada aperto.

É tudo quanto sinto desconcerto:

d'alma um fogo me sai, da vista um rio,

agora espero, agora desconfio,

agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao céo voando;

em ũ'hora acho mil anos, e de jeito

que em mil anos não posso achar ũ'hora.

Se me pregunta alguém porque assi ando,

respondo que não sei; porém, sospeito

que é só porque vos vi, minha Senhora.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de. A lírica de Camões e o problema dos manuscritos. Paris, Arquivos do Centro Cultural Português, vol. XIII; Fundação Calouste Gulbenkian, 1978.

------. Camões, o desconcerto do mundo e a estética da utopia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995.

------. Luís de Camões: 13 imagens e 1 poesia. Itália, Edizioni dell'Arquata, 1990. Introdução e nota conclusiva de Barbara Spaggiari. Livre adaptação do texto poético de Camões ao italiano moderno por Maria Raffaella Trabalza.

------. Luís de Camões: A instabilidade da Fortuna. Rio de Janeiro: SUAM, 1985.

------. Luís de Camões: Ode ao Conde do Redondo. Rio de Janeiro: Presença, 1988.

------. O cânone lírico de Camões. Rio de Janeiro, Gernasa, 1976.

BATTISTI, Eugênio. L'Antirinascimento. Milano: Feltinelli, 1962.

CUNHA, Helena Parente. "O tema da fugacidade do tempo" in:Tempo Brasileiro, 51:34-47, Rio de Janeiro, 1977.

CURTIUS, Ernst Robert. Literatura européia e idade média latina. Tradução do alemão por Teodoro Cabral e Paulo Rónai, revisão por Geraldo Gerson de Souza da edição de 1957, publicada pelo Instituto Nacional do Livro. São Paulo: EDUSP, 1996.

HAUSER, Arnold. El manierismo. La crise del Renacimiento y los orígenes del arte moderno. Madrid: Guadarram, 1965.

PORTELLA, Eduardo. "A linha do horizonte renascentista" in: Tempo Brasileiro, 47: 14-21. Rio de Janeiro, 1976.

SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. "Maneirismo e Barroco." In:Teoria da literatura. Coimbra, Livraria Almedina, 1973. Ver ainda, do mesmo autor:Maneirismo e Barroco na poesia lírica portuguesa. Coimbra: Centro de Estudos Románicos, 1971.

WEISE, Georg. "Manierismo e letteratura" in: Revista di letterature moderne e comparate, 1960, XII, 1-2; 1966, XIX, 4; 1968, XXI, 2.

 

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