CRUZAMENTO DE VOZES
RELATO TETEMUNHAL NO PENTECOSTALISMO CATÓLICO

Lenice Amélia de Sá Martins (UNEB)

 

I  INTRODUÇÃO

 

A Renovação Carismática Católica (RCC) originou-se nos Estados Unidos, em 1967, na Universidade de Duquesne, tendo como atores, nessa cena de abertura, alguns sacerdotes, religiosas, professores e estudantes inseridos na citada Universidade norte-americana.  Acolhido, desde o seu alvorecer pela Igreja Católica, na pessoa do Papa Paulo VI, o movimento propagou-se com uma rapidez surpreendente, rompendo barreiras de raça e de cultura; de nível intelectual e econômico e até mesmo de faixa etária. Jovens , crianças, adultos e idosos; pobres e ricos; intelectuais e analfabetos vêm formando um conjunto integrado que se ramifica em pequenas comunidades – os Grupos de Oração – célula basilar da RCC. Nessas reuniões, de ordem regular , é que ocorrem, normalmente, os carismas ou dons extraordinários do Espírito Santo, característica principal do Movimento carismático. Nelas se detectam, por exemplo, o dom de línguas, profecias, o louvor "inspirado",  orações de cura, testemunhos, etc.

No campo de expressão, o Petencostalismo Católico apresenta especificidades próprias, especialmente no tocante  ao seu cerimonial sagrado que se traduz numa linguagem diversificada, segundo o ato praticado pelos atores  da cena enunciativa. O jogo polifônico que permeia tais atos é constituído pelo cruzamento de vozes intra e inter-discursivas que se instalam no processo enunciativo.

 

 

II   O JOGO POLIFÔNICO no  Depoimento Testemunhal

 

Os "testemunhos" são relatos de graças recebidas pelos participantes da assembléia ou por pessoas de seu conhecimento. Efetuados, não ordinariamente, no interior  dos Encontros Semanais de Oração ou de outros eventos extraordinários ( Retiros Espirituais, Rebanhão, Congressos, etc), eles funcionam como instrumento da crença no plano divino. O seu efeito é, por conseguinte, o crescimento na fé. É  comum, por exemplo, que diante de um testemunho de conversão de vida ou de cura de alguma doença grave, pessoas sem compromisso religioso façam opção pelos valores evangélicos.

Pedrini ( 1995: 101) assim se expressa a respeito da força do testemunho:

Um testemunho convence mais, muito mais do que palestras, livros ou escritos. Exatamente porque o testemunho é prova, é fato, e traz a força da experiência pessoal, da certeza experimentada, da verdade presenciada, comprovada pessoalmente.

 

O exemplar selecionado para esta análise constitui uma ilustração do que o Movimento chama de "testemunho forte", ou seja, um  fato que se explica por intervenção divina. No caso, trata-se da cura de uma criança que sofria de "Síndrome de West", mal ainda incurável pela medicina.

Abaixo, transcrevemos um excerto do exemplar escolhido:

“O testemunho que eu tenho a dá aQUI::... neste moMEN::to... é um testemunho de um moMENto que foi vivido como ES::te... em plena celebração da MISsa... eu tenho um sobrinho... e esse sobrinho... ele tev/.  pasSÔ::... com três MEses... a apresentá... umas convulsões inexplicáveis... e foi necessário levá-lo... até Salvador... a um neuroloGIS::ta... e LÁ... o doutô ________ confirmô... que ele estava com a síndome... uma síndrome... de West... pra quem coNHEce... é uma síndome... que::... de MIL::... é curado... PARcialMENte... um::... e os OUtros... são levados à morte... (...) a mãe ficô deSESpeRA;;da... minha sobrinha ligô de imediato pra MIM::... sabendo EU::... que não era por MIM::... mas é pela essa vida que a gente tem de oraÇÃO... que vocês sabe... que vocês coNHEce... e as pessoas logo recorre à GEN::te... e eu me segurei junto com Ela... e tentei passá o MÁximo que eu poDIA... e ela disse pra mim... uma das palavras que ela disse... ‘eu SEI que meu filho vai sê curado... SIM... ____...ele vai SÊ::... vai SIM... vai porque o senhô é um senhô BOM e misericordiO::so... ele VAI::... ____...  a tua fé vai ajuDÁ...” e o SeNHÔ... começô já daLI... a agi na mãe dessa criANça (...) e ela começô a se apegá a São Judas TaDEU (...) e aÍ...  eu comecei a orientá Ela... ‘não é São Judas Tadeu... que vai cuRÁ... é o podê de DEUS que vai cuRÁ;;...(...)’ e já passava seis meses com essa situação dessa doença... em uma celebração aqui em Teixeira de FREItas... durante a celebraÇÃO::... na hora da consagraÇÃO::... no momento que o padre... eleVAva... a HÓstia consaGRAda... EU::... durante a MISsa... no meu silêncio interiÔ... mas confiante naquele moMENto... em que Jesus verdadeiraMEN::te estava presente no nosso MEI::o... e eu disse pra JeSUS::... ‘SeNHÔ::... eu SEI... que o Senhô é onipoTEN::te... eu SEI que você verdadeiramente está aí preSEN::te... seNHÔ::...”(...) e eu pedi naquele momento... que o Senhô fosse em ItaBU::na e entrasse naquela CA::sa e curasse_________ e o seNHÔ::... no momento que eu comecei a peDI... eu fechei os meus olhos e o senhô me revelou uma LUZ::... um fogo abrasaDÔ::... era o fogo que estava queimando a cabeça de ____... e eu acrediTEI... e eu firMEI na palavra de Deus... ‘eu SEI seNHÔ que é o fogo do teu EsPÍrito... que vai tá queimando o MAL que está na cabeça de ___’ firMEI e ao levantá o cálice... o padre... eu já não mais claMAva::...  eu já louVAva e glorifiCAva porque eu tinha certeza... que ali naquele momento o senhô tinha operado uma maravilha... fui pra casa... no dia seguinte.. de maNHÃ... segunda-feira... eu liguei... pra... ____... a mãe dessa criAN::ça... e eu DISse... ‘___ eu tenho um negócio pra te conTÁ::... e ela disse (...)  ‘eu tava assistindo televisão... mas uma coisa aconteceu no meu coração... uma agoNI::a... e mandou que eu fosse em direção ao quarto de meu FI::lho... eram mais ou menos sete e meia’(...) neste mesmo horário eu estava LÁ... na celebração da MIS::sa... ela [a mãe] disse que chegou LÁ encontrou::... e o termo que ela usou foi ES::te... ‘a cabeça do meu filho pegava FOgo’... (...). e eu glorifiquei na mesma hora a Deus... ‘louvado SE::ja... ___... porque é o FOgo que queimou a doença do teu FIlho’:: ... (...) e quando chegou lá no MÉ::dico... o médico fez todos os exames novaMENte... TO::dos... e sentou junto com Ela... e ele olhava pra... para os eXAmes... balançava a caBEça... (...). oLHAva e balançava a caBEça(...) teve uma HO::ra que ela disse asSIM::... ‘doutô por que o senhô balança tanto a caBEça?’... ‘____... eu desconheço o que está acontecendo aqui agora... os exames de ____... deram realmente a síndrome que eu lhe falei desde a primeira vez... deu TU::do...só que dessa VEZ eu tou olhando aqui e não tou vendo NAda:: ... ele está cuRA::do... ele está CURA::do’.”

 

Conforme se pode observar, esse é um texto em que predominam a espontaneidade e a emoção, ambas claramente perceptíveis na superfície verbal. Ao relatar sua experiência, o sujeito-falante não só revive as emoções passadas como procura convencer os ouvintes da veracidade dos fatos narrados.

O ato em pauta constitui uma ilustração do que a Renovação Carismática denomina de “testemunho forte”, ou seja, de cura que se explica por intervenção divina. Como, em termos da medicina humana, a Síndrome de West ainda é incurável, a sua extirpação é interpretada pelo fiel como milagre.

 Observando o jogo interlocutório, constatamos que o fiel-testemunha se inscreve na cena discursiva, na função de locutor narrador, instalando também o próprio ato enunciativo através da marcação das categorias de espaço e tempo (aqui – neste momento).

 

(1) “o testemunho que eu tenho a dá aQUI::... neste moMEN::to...”

 

Assumindo a voz locutória, o sujeito-emissor inscreve seu ouvinte, a assembléia, no papel de alocutário, marcando-a lingüísticamente duas vezes apenas, por meio do pronome pessoal vocês.

Na instância enunciva, temos como personagens centrais o doente e seu curador, e como figurantes a mãe, o médico e a fiel orante.

No nível da matéria lingüística, o locutor se assinala pelos pronomes dêiticos pessoais (eu, me, mim) e possessivos (meus, minha, nosso) e pela forma verbal de primeira pessoa (fui). O alocutário é expresso, como já foi mencionado, pelo dêitico pronominal vocês, e o referente por nominilização (Jesus, Senhor, médico), por antopônimos concernentes às personagens envolvidas, por dêiticos pessoais (ele, ela, lo) e possessivos (dele).

Paralelamente ao próprio relato, que se consubstancia como o grande componente indutivo, encontramos no discurso dos diferentes locutores (primários e secundários) outras estratégias de persuasão da instância receptora, dentre as quais:

 

a)       metáfora:

(2) “... porque é o FOgo que queimô a  cabeça do teu FIlho”

 

b)       hipérbole:

(3) “... a cabeça de meu filho pegava FOgo.”

 

Discurso de gênero narrativo, a função referencial é aí relevante, mas não exclusiva. O tom emocionado dos diferentes locutores (narradora,  mãe do enfermo) reveste o texto de forte subjetividade. Além disso, a narrativa de milagre é, por si só, uma estratégia de enredamento da assembléia nas enunciações reportadas (função conativa).

Quanto às vozes que se inscrevem na trama enunciativa, são bem variadas. O discurso reportado, por exemplo, abre espaço para outras situações enunciativas passadas, que são presentificadas no ato enunciativo primário. Cedendo a palavra a outro que se designa “eu”, no dizer de Fiorin (1996: 40-41), o narrador produz um simulacro de enunciação.

Numa ação metadiscursiva, o locutor-carismático se inscreve como narrador-testemunha:

 

(4) “O testemunho que eu tenho a dá aQUI::.. neste moMEN::to é um testemunho de um moMENto que foi vivido como ES::te...(...)”

 

A sua qualificação como carismático (reconhecida explicitamente pela mãe do beneficiado) nos remete a um locutor “pessoa completa, que possui entre outras propriedades, a de ser origem do enunciado”, nos termos de Ducrot (1987:188).

Na superfície textual esse locutor LP está indicado pelos pronomes de primeira pessoa (eu, me, meu / meus, minha), pela desinência verbal (“fui”, “narrei”) e pela referência aos motivos que levaram a mãe do doente a procurá-la: (“... minha sobrinha ligô de imediato pra MIM::... sabendo EU:: que não era por MIM:: mas é pela essa vida que a gente tem de oração...)”

No momento em que o sujeito-falante enuncia que a confiança nele depositada pela sobrinha tem como causa a prática da oração, ele se deixa entrever na função de enunciador coletivo (E.C.):

 

(5) “... não era por MIM... mas é pela essa vida que a gente tem de oração... que vocês sabe... que vocês coNHEce... e as pessoas logo recorre a GEN::te...”

 

Nesse excerto, o enunciador não se designa por “eu”, mas por “a gente” o que mostra uma voz não individual, mas comunitária. Tanto no primeiro emprego como no segundo, o a gente revela um sujeito plural, coletivo, que se refere aos carismáticos em geral, e portanto, ao próprio locutor.

No pólo receptor também temos um alocutário coletivo, a assembléia, que, de certa forma, na linha do raciocínio acima, se configura como pessoa (ALP), por sua particularidade religiosa (entidade carismática). É a ela que se destina a narrativa que tem por meta a  adesão dessa assembléia  ao projeto divino.

No interior dessa elocução primária, temos casos de debreagens internas, ou de segundo grau, ou seja, encaixamento de outras ações enunciativas no interior da narrativa testemunhal. Na primeira delas, a mãe é que é locutora, e a narradora do milagre, alocutária, sendo o objeto da conversa a crença da mãe no restabelecimento do filho por ação de Deus. Na segunda, invertem-se os papéis: a locutora  é a própria narradora, e a alocutária, a mãe do doente. Na terceira e na quarta, a própria narradora reduplica a sua ação, dirigindo-se a um alocutário divino (Jesus) de quem solicita a cura do enfermo (delocutário). A quinta repete a mesma situação da primeira e a sexta, a da segunda.

Também na parte referida, deparamo-nos com uma multiplicidade de delocutores, tanto no que diz respeito à variedade de personagens, quanto na diferenciação dos papéis assumidos. No caso dos protagonistas do milagre, por exemplo, temos um delocutário-pessoa divina e um delocutário-pessoa terrestre, portadora de uma doença incurável. Do mesmo modo, a mãe da criança se reparte no plano do discurso em delocutária (e às vezes locutora de discurso reportado) e delocutora pessoa (DP).

Todos esses diálogos que atravessam a narrativa e que constituem debreagens internas, no dizer de Fiorin (1992:46), proporcionam ao ouvinte a ilusão de estar ouvindo realmente o produtor das palavras. Ao dar voz a entidades já inscritas no discurso, esse recurso traz para o “aqui” e “agora” interlocutores do “então” e do “lá” (Fiorin, p. 41).

A cura milagrosa, tópico central da narrativa, reporta-nos a várias situações mostradas no Evangelho em que Jesus realizou semelhante ação, mediante a fé e a intercessão de alguém, como por exemplo:

a)       a cura do paralítico apresentado a Jesus por seus amigos (Mt 9, 1-8; Mc 2, 1-12; Lc 5, 17-26 – Bíblia Sagrada, p.s. 1293; 1323; 1352-1353);

b)       a libertação do demônio da jovem cananéia a pedido da própria mãe (Mt 15, 21-28; Mc 7, 24-30 – Bíblia Sagrada, p.s. 1303; 1331);

c)       a cura de uma criança vítima de epilepsia mediante a súplica de seu pai (Mt 17, 14-20; Mc 9, 14-29; Lc 9, 37-43 – Bíblia Sagrada, p.s. 1305; 1333; 1360);

d)       a restauração das funções audio-vocais de um surdo-mudo por intercessão dos decapolitanos (Mc 7, 31-37 – Bíblia Sagrada, p. 1331);

e)       a restauração da visão do cego de Betsaida que foi conduzido por seus amigos até a presença de Jesus (Mc 8, 22-26 – Bíblia Sagrada, p. 1332);

f)        a cura, à distância, de servo do centurião pela súplica do próprio patrão e de alguns judeus (Lc 7, 1-10 – Bíblia Sagrada, p. 1355);

Já as palavras de fé da mãe da criança doente:

 

(6) “... eu SEI que meu filho vai sê cuRAdo SIM... ele vai SÊ::... vai SIM... vai porque o senhô é um senhô bom e misericordioso(...)”

 

remetem à alusão que faz Jesus ao poder da fé:

 

“Tudo o que pedirdes na oração, crede que o tendes recebido, e ser-vos-á dado”(Mc 11, 24 – Bíblia Sagrada, p. 1337).

A manifestação de fé do sujeito-relatante:

 

(7) “... seNHÔ:: eu SEI... que o senhô é onipoTEN...te.. eu SEI que você verdadeiramente está aí preSEN::te... seNHÔ::...(...).

 

reporta ao ensinamento da Igreja relativo à presença de Jesus na hóstia e no vinho consagrados, conforme palavras do Catecismo da Igreja Católica:

 

“Encontram-se no cerne da celebração da Eucaristia o pão e o vinho, os quais, pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo, se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo.”(p. 319).

 

Ainda o enunciado:

 

(8) “... eu SEI... seNHÔ... que é o fogo do teu esPÍrito... que vai tá queimando o MAL que está na cabeça de ___ (...)”

 

lembra Pentecostes, quando, de acordo com Lucas, o Espírito Santo desceu sobre a comunidade dos discípulos de Jesus em forma de línguas de fogo (At 2, 3-4 – Bíblia Sagrada, p. 1414).

Portanto, embora de modo implícito, tem-se nesse depoimento testecomunhal o imbricamento de outros textos no fio discursivo.

Efetuada uma interação assimétrica, pois que a assembléia não responde com o narrador, esse ato discursivo é codificado em linguagem mais informal, conforme atestam os seguintes traços:

 

a)       redução fônica: dá, tô, passô, apresentá, confirmô, ligô, Senhô, pra, síndome,  etc.

 

b)       emprego de construção de tópico

  (9) “... esse sobrinho ele tev/ passou com três meses... a apresentá... umas convulsões inexplicáveis...”

 

c)       repetições:

 

(10) “... O testemunho que eu tenho a dá  aqui neste momento... é um testemunho de um momento que foi vivido com este...”

 

d)       ausência de concordância do verbo com o sujeito:

(11) “... vocês sabe(...) vocês conhece(...)”

 

e)       expressão do objeto direto por pronome reto:

(12) “... aí... eu comecei a orientá ela(...)”

 

f)        elipse da preposição:

(13) “... eu tinha certeza... que ali naquele momento(...)”

 

g)       emprego pronominal de “a gente” (gramaticalização) no sentido de “nós, “(carismáticos)”

(14) “... mas é pela essa vida que a gente tem de oraCÃO... que vocês Sabe... que vocês coNHEce... e as pessoas logo recorre à gente(...)”

 

h)       mistura de formas pronominais como referência à segunda pessoa:

(15) “... seNHÔ::... eu SEI que o senhô é onipoTEN::te... eu SEI que você(...) eu sei que é o fogo do teu esPÏrito... que vai tá queimando o MAL(...)”

 

i)        auto-correção

(16) “... ele tev/... pasSÔ(...)”

 

 

III.   CONCLUSÃO

 

A partir do exame de uma das células ritualísticas do Movimento Carismático Católico, o “depoimento testemunhal”, busquei arrolar, neste trabalho, várias estratagemas retóricas, que atuam, persuasivamente, no sentido do alcance de dois objetivos principais, próprios da atividade religiosa: o de estabelecer a ruptura do fiel participante com o mundo terrestre que o cerca e o de levá-lo a uma harmonização interior, propiciando sua interação com o Sujeito Maior, Deus.

Na trama interativa, detectou-se um espectro diversificado de papéis exercidos pelos integrantes da cena discursiva: emissor, receptor e referido. Analisados sob a ótica do contexto religioso, as vozes humanas instauradas no discurso carismático convergem para um Personagem-Sujeito, centro de toda ação discursiva – Deus. Assim sendo, o discurso da Renovação Carismática Católica reflete, especularmente, o da instituição em que esse Movimento está inserido, ou seja, a Igreja Católica, Apostólica,  Romana.

 

 

IV.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ALTUSSER, L.  Ideologia e aparelhos ideológicos de estado. Trad. J. J. Moura Ramos. Lisboa: Presença/Martins Fontes, 1974.

Bakhtin, Mikahil (Voloshinor, 1929).  Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 1986.

BENVENISTE, Emilie  (1958).  Problemas de lingüística geral I. Trad. Maria da Glória Novak e Maria Luiza Neri. Campinas/São Paulo: Ed. Da UNICAMP/Pontes, 1988.

BÍBLIA SAGRADA. Trad. Dos originais mediante a versão dos Monges de Maredsans pelo Centro Bíblico Católico. 81. ed. São Paulo: Ave Maria, 1972.

BRANDÃO , Helena Hatsue Nagamine. Introdução à análise do discurso. São Paulo: Editora da UNICAMP, 1995.

Catecismo da Igreja Católica.  Petrópolis: Vozes, 1993.

CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: 1995.

DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. Campinas: pontes, 1987.

FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 1992.

_________. As astúcias da enunciação; as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Brasiliense, 1983.

PEDRINI, Pe. Alírio José. Saiba participar de grupos carismáticos. São Paulo: Loyola, 1995.

ORLANDI, Eni Pulcinelli.  A linguagem e seu funcionamento;  as formas do discurso. São Paulo: Brasiliense, 1983.

_________.  Análise do discurso:  algumas observações. São Paulo: D.E.L.T.A., v.2. n.1, p. 105-126, 1986.