Ano 12 - No 58 - Rio de Janeiro, outubro, novembro, dezembro de 2008. Publicação bimestral.

     

O FILÓLOGO DE PLANTÃO
(Segunda Fase)

Um jornal que teima em buscar a verdade na doce ilusão de encontrá-la.
Publicação do CiFEFiL - Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos.
Ano 12 – Nos 58. Rio de Janeiro, outubro, novembro e dezembro de 2008.

Este é o último número de 2008. Se não nos comunicamos antes, desejamos que tenham Boas Férias e Boas Festas de Natal e Ano Novo. Esperamos seguir merecendo sua atenção. Não deixem de se comunicar. Todos os que interessam pela área de Letras têm a melhor informação no CiFEFiL. www.filologia.org.br. Ali podem ler e baixar qualquer publicação que lhes interesse. Nosso e-mail é alfredo.ntg@terra.com.br.    J J J J J

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El Real Sitio de San Lorenzo de El Escorial é um grande complexo (inclui Palácio, Mosteiro, Museu e Biblioteca), a noroeste de Madri, na Comunidade de Madri (Espanha). Foi mandado construir pelo rei Filipe II para comemorar a vitória de San Quintín, em 1557, e para servir de enterro aos restos mortais de seus pais, o Imperador Carlos I e Isabel de Portugal, assim como aos seus próprios e de seus sucessores.

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O FILÓLOGO DE PLANTÃO

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Tabus Lingüísticos

A palavra tabu, de origem polinésia, está atualmente bem difundida na cultura ocidental. De início seu uso referia-se particularmente a proibições de caráter sagrado, mas seu significado estendeu-se para outras proibições ou inconveniências. O tabu lingüístico refere-se à proibição ou inconveniência do uso de uma palavra ou expressão oral ou escrita, sendo seu uso evitado ou contornado por meio de diversos recursos lingüísticos. Esses recursos utilizam-se em outras línguas, dependendo da cultura de seus usuários, mas nós pretendemos estudar alguns desses tabus no português do Brasil, especialmente na língua falada.

É conhecida a aversão à pronúncia popular da palavra demônio ou diabo. Palavras geralmente de origem grega, introduzidas pelo latim eclesiástico ou pelo baixo latim no vocabulário da igreja, são evitadas por considerarem-se tabus, por isso são geralmente evitadas por acreditar-se que a pronúncia do significante pode evocar o significado, neste caso algo que tem muito poder para o mal. Assim, esse significante (referente) não se pronuncia, ao menos integralmente, deformando-o foneticamente (dianho, diacho, dialho) ou substituindo por sinônimos que ao mesmo tempo conotam acusação ou desprezo pelo ser que não se quer pronunciar. Algumas de origem tupi (anhangã, Anhangüera) também significam diabo, mas o emprego de outra língua não caracteriza o tabu. Porém, a grande fonte de substituições deste tabu é a substantivação de adjetivos (o arrenegado, o coxo, o maldito, o maligno, o malvado, o sujo, o tinhoso, o tição, entre muitos outros). Note-se que na tradição judaico-cristã, Satã, do grego satân, significa adversário, enquanto em latim, Lúcifer significa o que traz luz, o planeta Vênus, a estrela da manhã.

O problema do significado

O jornalista Fernando Levisky, na década de 50, promoveu uma campanha, conhecida como A campanha dos dicionários, com a finalidade de banir dos dicionários de língua portuguesa as referências ofensivas aos israelitas. A campanha envolveu grande parte da intelectualidade da época, projetando-se até para fora do Brasil, como bem nos informa Queiroz Júnior, em seu livro Vocábulos no banco dos réus, onde reproduz textos da polêmica que se desenvolveu na imprensa e nos meios legislativos.

Fernando Levisky dirigiu um requerimento ao então Ministro da Educação e Cultura, solicitando o expurgo dos dicionários das definições ofensivas, depreciativas, humilhantes de significações encontradas em vários verbetes, não apenas do verbete judeu, do qual quer que se retirem definições de diversos dicionários da época como homem mau, negocista, avarento, trocista, etc., senão também de outros, entre eles: negro = maldito; diabo; maranhão = grande mentira; pernambucana = faca de ponta; espanholada = fanfarronada; francês = hipócrita, falso; brasileira = aguardente, cachaça; panamá = administração ruinosa; paulista = homem teimoso; baiano = homem que não sabe montar a cavalo; galego = incivil, grosseiro; italianada = linguagem ininteligível, paraíba = mulher masculinizada, favela = habitação de negros e malandros, e muitos outros. Levisky não pede a eliminação dos verbetes questionados, mas das definições injuriosas, que permanecem nos dicionários, muitas delas desde o período medieval, sendo atualmente desconhecidas pelo povo, porém mantidas nos dicionários modernos porque os lexicógrafos copiam um dos outros, muitas vezes sem verificar se a acepção permanece na língua viva ou se já perdeu seu antigo significado. Assim, judeu ficaria apenas como israelita, israelense, cidadão de raça judia, ficando o verbete despojado de outros significados herdados de uma injusta tradição anti-semita, mantida por motivos histórico-culturais através dos séculos. O mesmo processo se aplicaria a outros gentílicos que, além do significado literal, denotativo, contivessem outras definições injuriosas, consideradas injustas e, muitas vezes, já arcaizadas.

Nesse embate tomaram parte, além do promotor da campanha, Fernando Levisky, o dicionarista Silveira Bueno, o Prof. Jesus Belo Galvão, o padre Álvaro Negromante, o vereador Levy Neves, os escritores Josué Montello, Henrique Pongetti, Menoti del Pichia e muitos outros, quase todos apoiando a proposta de revisão pleiteada por Levisky. É claro que a proposta de exclusão desses significados pejorativos visava em primeiro lugar os dicionários escolares, com a preocupação de evitar que os alunos viessem a adquirir informações não correspondentes à verdade, porém capazes de gerar preconceitos contra cidadãos de outros povos.

Como vimos, a campanha desenvolveu-se através da imprensa e estendeu-se aos poderes legislativos, contando inclusive com o aval do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek e do Ministro da Educação, Clóvis Salgado.

O resultado dessa longa campanha foi vitorioso, pois já durante seu desenvolvimento, os dicionários que se foram publicando aparecem escoimados desses significados pejorativos e injuriosos. Um dos primeiros a ser expurgado foi o “Dicionário Contemporâneo” de Caldas Aulete, em sua nova edição, (1958), revisada por Hamílcar Garcia e prefaciada pelo lexicógrafo Antenor Nascentes. A partir de então, isso tornou-se prática comum, não só nos dicionários da língua portuguesa, como nos da língua espanhola, cujos autores foram despertados também para o problema.

Orígenes Lessa relata-nos o motivo da escolha do nome do filho por um dos seus personagens:

... Eu juro por esta lua que nos alumia. Não foi à toa que escolhi esse nome. É Empédocles mesmo, que se diz, não é? Antes eu pensava que era Empedócles, mas depois teve uma professora que pegou e disse que não era. A gente aqui não tem gramática, não pode saber essas coisas. Mas dizem que o tal de Empédocles era um turuna... E’ verdade?

E’.

Foi por isso que eu o escolhi. Eu não sou desses que dão nome vagabundo aos filhos: José, Antônio, Joaquim, João... Quer dizer, João ainda é um nome bonito. Foi um grande santo. (O feijão e o sonho).

Há palavras que são alteradas foneticamente porque lembram algo que não se quer pronunciar. Observamos isso com termos chulos como filho da polícia, carvalho, diacho, etc. Até o alho-porro é referido em receitas culinárias como alho-poró.

Alguns finais de palavras, quase sempre sufixos, parecem ter influência em palavras foneticamente semelhantes, fazendo com que sejam evitadas, principalmente na linguagem oral, ou, ao contrário, empregadas disfemicamente. Assim, mau, babau, galalau, lacrau, cara-de-pau, etc. Outras terminações podem ser evitadas por serem muito freqüentes em palavras com significações negativas. Entre estes: -alho, -alha: bandalho, paspalho, penduricalho, espantalho, serralho, rebotalho; antigualha, bandalha, cangalha, borralha, cainçalha, canalha, gentalha, migalha, mortalha, parentalha, politicalha, mentiralha, tralha, etc.

Tabu evitado por meio de diminutivos

O brasileiro é pródigo no uso de diminutivos com valor eufemístico. Não nos referimos aos idosos como velhos, mas velhinhos. As instituições geriátricas cuidam de velhinhos e velhinhas. O termo idoso é o mais usado na linguagem oficial, geralmente como adjetivo: um senhor idoso, uma senhora idosa. Algo semelhante ocorre com referência aos cegos. Ou se usa o diminutivo (ceguinho, ceguinha), ou,

 

o que é mais comum, deficiente visual, ainda que a deficiência seja completa. Já com os surdos não há essa preocupação, nem essa complacência. Não se usa diminutivo, embora nas instâncias oficiais se empregue um eufemismo equivalente ao do cego: deficiente auditivo. As jovens de algumas profissões ou ocupações são freqüentemente designadas pelo diminutivo: professorinha, freirinha, costureirinha, empregadinha, etc., o que não ocorre, a não ser excepcionalmente, com as de outras profissões ou ocupações: cantora, modelo, cozinheira, faxineira, babá, telefonista, etc.

Neste trabalho pretendemos dar mais ênfase às palavras que podem ser tabu na língua portuguesa falada no Brasil, no trato cotidiano, aspecto que nos parece que não tem até agora sido muito considerado.

Vejamos algumas palavras que podem ser consideradas tabus pelo menos em parte:

Mulher / homem

O marido, ao referir-se a sua esposa, pode dizer minha mulher, porém ela dificilmente dirá meu homem. Uma pessoa com pouca familiaridade, possivelmente não dirá ao homem casado sua mulher e sim sua esposa ou sua senhora.

Amante

O homem não se referirá à mulher que vive com ele sem ser casada como amante e muito menos como amásia ou concubina. Será namorada, companheira, amiga. Estes são alguns eufemismos, porém os disfemismos neste tipo de relação também são muito usados: a mina, o caso, o cacho, a outra, a filial, etc. Por outro lado, no caso da amante em relação à esposa, esta será a mulher dele, a mãe de seus filhos ou é citada pelo nome, mas também pode ser designada disfemisticamente como a encrenca ou algum epíteto semelhante. Já o marido se referirá à mulher como a patroa ou pelo seu próprio nome. Já a mulher se referirá a ele pelo nome de batismo, pelo sobrenome ou até por um apelido. Uma mulher considerada sem compromisso pode referir-se a seu novo par como namorado ou, modernamente, como escort.

Ao tratar-se de relações sexuais, é de praxe o uso de eufemismos ou disfemismos: fazer amor, transar, ficar com alguém, dormir com alguém, levar alguém para a cama, etc.

Sogra

O termo sogra tem historicamente conotação de pessoa má, que interfere na vida do casal infernizando a vida do genro ou da nora por maldade, por ciúme, pela vontade de proteção do filho ou da filha, por julgar que o genro (ou a nora) não está à altura e que ela (sogra) é indispensável. Por isso, na tradição literária universal a sogra é execrada, generalizando-se um pensamento muito injusto porque se passa do particular para o geral. É mais comum o apoio da sogra ao jovem casal e, particularmente, a seus netos do que o contrário, embora muitas vezes exagerando, ainda que com a melhor das intenções, mas o sogro não sofre essa discriminação.

Madrasta

É aquela mulher estranha que ocupa o lugar da mãe e que supostamente odeia os filhos, principalmente as filhas, do casamento anterior do marido. É vista como a que faz todo o mal que pode a seus enteados e acaba sendo punida por suas maldades. É feia e má. Esta imagem da madrasta parece que perdeu essa sua conotação histórica, ao menos no Brasil. Com a contínua mudança na estrutura familiar, mudança acelerada no decorrer do séc. XX e começos do XXI, é cada vez mais comum a existência de casais com mais de uma união, principalmente entre os jovens e, portanto, madrastas e padrastos se tornaram mais comuns, diluindo-se, pelo menos em grande parte, a idéia tradicional da união até que a morte nos separe e havendo maior aceitação destes familiares afins na nova estrutura familiar. As crianças e os jovens se referem com mais freqüência a suas madrastas e padrastos por seus nomes de batismo, considerando palavras tabuizadas madrasta e padrasto.

Enteado / a

Os termos enteado, enteada têm pouca circulação no português do Brasil. O mais comum é a madrasta ou o padrasto referir-se a eles como filhos (dele / dela) com referência ao cônjuge. Também é comum chamar-lhes filhos de criação.

Bastardo / a

Não é usual no português do Brasil o vocábulo bastardo. É comum referir-se a ele / ela como meio-irmão, meia-irmã. Disfemisticamente há muitos termos para defini-los. Um dos mais comuns atualmente é produção independente.

Empregado / a; freguês / freguesa

Não são palavras tabus, mas dependendo do tipo de relacionamento existente, empregado pode ser funcionário (o funcionário da limpeza) e a empregada doméstica pode ser apresentada como secretária, uma pessoa quase da família, etc. Não se usa no Brasil o termo agregado, do português lusitano. Já o tradicional freguês / freguesa vai perdendo terreno para cliente.

Negro / a

A cor da pele ainda é, infelizmente, fator de preconceito, por isso os substantivos negro e negra são freqüentemente substituídos por escuro / escura; escurinho / escurinha ou também por pessoa de cor (sempre se referindo à cor negra). Pode ocorrer também a síncope do r por imitação da linguagem infantil, para denotar afetividade: nego/ nega; neguinho / neguinha. Muitos disfemismos são relacionados a negro / negra, alguns deles ao se tratar de pessoas corpulentas: negão / negona; negrão / negrona. Algumas definições injuriosas relacionadas às pessoas de raça negra foram retiradas dos dicionários após a campanha que mencionamos acima.

Português e galego

Os cidadãos portugueses residentes no Brasil tampouco se livraram de ter seu nome gentílico tabuizado em certos contextos situacionais. Muitas vezes são equiparados a seus vizinhos do norte da Espanha e chamados de galegos, com intenção pejorativa. O próprio termo português, disfemicamente, portuga, é freqüentemente substituído por lusitano ou luso. Já o galego (cidadão da Galiza) estava associado a grosseiro / incivil, antes da reforma dos dicionários. No Brasil, para fugir a esse significado, muitas vezes, o galego era identificado como espanhol (nome do país em lugar da região). Atualmente, com a diminuição da corrente migratória ibérica para o Brasil, esses termos perderam suas significações pejorativas ou foram muito atenuadas.

(Extraído de Tabus Lingüísticos do Português do Brasil)

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Otros Falsos Amigos

(Somente na acepção que é muito diferente do português) (Pode haver outras opções)

(Acero) (aço) El acero es muy resistente para herramientas de corte.

(Acreditar) (provar, dar crédito) Este documento le acredita a Usted para la función que pretende.

(Alargar) (encompridar, esticar) Voy a alargar este cinturón (cinto) porque está muy apretado.

(Alias) (apelido) El ladrón de coches, alias Barón, ha sido detenido por la policía.

(Ancho) (largo) Esa calle tiene cuatro metros de ancho.

(Arrestar) (prender) La policía arrestó al ladrón.

(Aula) (sala de aula) En este piso hay aulas de varias disciplinas.

(Bajar) (descer) Tenemos que bajar por esta escalera.

(Batata) (batata doce) La batata es bastante diferente de la patata (batata).

(Borracho/a) (bêbado/a) Carlos bebió tanto vino que tuvieron que llevarlo borracho a casa.

(Brincar) (pular) Los niños juegan, mientras los cabritos brincan.

(Brinco) (pulo) Nuestro gato dio un brinco muy alto. Rosa usa pendientes (brincos) muy llamativos.

(Cacho) (pedaço) El pordiosero (pedinte) pidió un cacho de pan.

(Cachorro) (filhote de cão) La perra (cadela) de nuestro vecino parió cinco cachorros muy lindos.

(Carpeta) (pasta) Llevamos los papeles y otros documentos en la carpeta grande.

(Caucho) (borracha) El caucho es la goma producida por un árbol que tiene muchos usos.

(Cerrar) (fechar) Hoy cerraremos a las seis de la tarde.

(Chisme) (fofoca) A algunas personas les gustan mucho los chismes.

(Clase) (aula) Tenemos clases de Lengua Extranjera, Geografía e Historia.

(Codo) (cotovelo) Raúl suele hablar por los codos. 

(Cola) (rabo, fila) La cola de este caballo es muy larga. Para entrar en ese cine hay que ponerse a la cola.

(Colar) (coar, peneirar) Hay que colar este café.

(Colarse) (entrar sem convite) Pedro se coló en el circo.

(Crianza) (criação, educação) Sus hijos tuvieron muy buena crianza.

(Dependiente) (vendedor de loja) El dependiente de esta tienda es muy atento.

 

 

(Dietas) (retribuição extraordinária por trabalhos públicos) El alcalde (prefeito) y los concejales (vereadores) votaron una ley concediendo algunas dietas.

(Galleta) (biscoito) A los niños les gustan mucho nuestras galletas.

(Habitación) (quarto) En este piso (andar) hay sala, cuarto de baño y cuatro habitaciones.

(Hacia) (em direção a) La ñina fue hacia la puerta.  (Ladrillo) (tijolo) Nuestra casa no es de ladrillo, es de piedra.

(Langosta) (gafanhoto) La plaga de la langosta destruye plantaciones.

(Largo) (comprido) Aquella carretera (estrada) tiene 20 kilómetros de largo.

(Maestro/a) (professor/a) Nuestra maestra ahora ya va a terminar su clase.

(Morado, violeta) (roxo) En la pared hay un cuadro donde predomina el color morado.

(Mostrador) (balcão)  El dependiente  nos mostró la mer-

cancía en el mostrador.

(Oficina) (escritório) En nuestra oficina recibimos y contestamos nuestra  correspondencia.

(Oler) (cheirar, rescender) Este perfume huele muy bien.

(Paso de cebra) (passo para pedestres) En las ciudades, los peatones solo deben pasar por los pasos de cebra.

(Restaurador) (dono de restaurante) Los restauradores de esta ciudad sirven platos muy variados.

(Rojo) (vermelho) La sangre es de color rojo.

(Soler) (costumar, soer) Alguma gente suele ir por la tarde a la playa.

(Taller) (oficina) Éste es un taller de carpintería.

(Tapa) (tira-gosto) En esa taberna ponen muy buenas tapas.

(Tienda) (loja) En esta calle hay tiendas de varias mer-cancías.

(Timador, timo) (vigarista) En esta ciudad hay timadores que pasan el timo del billete premiado.

(Tiovivo) (carrossel) En las ferias (feiras) a los niños les gusta divertirse en tiovivo.

(Tirar) (jogar fora). Las cosas que no sirven las tiramos.

(Turismo) (carro de passeio) José compró un turismo del último tipo;

(Uno/a) (a gente) Uno no sabe la respuesta que pides.

(Vacaciones) (férias) Ya se han terminado las vacaciones de verano.

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Até o próximo número.

Tenham tudo de bom. Comuniquem-se! Quero saber mais de vocês. Respondo rápido.
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