Ano 14 - No 66 - Rio de Janeiro, Agosto de 2011. Publicação bimestral.

 

O FILÓLOGO DE PLANTÃO

“Um jornal que teima em buscar a verdade na doce ilusão de encontrá-la”
Publicação do CIFEFIL
Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos.
Ano 14. No. 66. Rio de Janeiro, agosto de 2011

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PANDAS.

     O urso panda gigante é considerado um raro “fóssil vivo”. Nativo da China, e uma das mais primitivas espécies animais do mundo. Atualmente, existem apenas uns mil pandas silvestres, principalmente nas províncias do Sichuan, Gersu e Shanxi. Ocorre intercâmbio com outros países nos mais diversos lugares do mundo.

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Próximas Atividades do CiFEFiL

 

XV Congresso Nacional de Linguística e Filologia

22 a 26 de agosto de 2011

 

VI Jornada Nacional da Língua Portuguesa

Sábado, 05 de novembro de 2011

 

II Congresso Internacional das Línguas Românicas

05 a 08 de dezembro de 2011

 

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47o Congresso Brasileiro de Esperanto

15 a 19 de Janeiro de 2012

Taguatinga (Brasília – DF) - taguatek@gmail.com

 

E-mails pessoais que respondem sem demora

Filologia; língua portuguesa; CiFEFiL:
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Aspectos comparativos entre o português
e o espanhol

(Conclusão do número anterior)

8. Léxico

As fontes do léxico do espanhol são, na sua grande maioria, as mesmas do português, no entanto, a seleção do vocabulário e a evolução semântica, fizeram com que na língua do cotidiano exista um grande número de termos diferentes, assim como muitos outros semelhantes na forma, mas diferentes no significado. Citemos apenas alguns vocábulos, de campos do cotidiano, sem preocupar-nos com a origem:

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a) Escola clase (aula), aula (sala de aula), maestro, maestra (professor, professora - também profesor, profesora), encerado (quadro-negro), tiza (giz), pupitre (carteira escolar), bolígrafo (caneta), goma (borracha), pliego (folha de papel), renglón (linha, pauta), etc.

b) Escritório oficina (escritório), escribiente (escriturário), mecanógrafo (datilógrafo), carpeta (pasta de papéis), ordenador ou computadora (computador).

c) Casa, residência piso (andar), ventana (janela), pasillo (corredor), comedor (sala de jantar), escalera (escada), peldaño (degrau), habitación (quarto), grifo (torneira), cuarto de baño (banheiro), manúbrio (maçaneta), basura (lixo).

d) Utensílios domésticos anaquel (estante), cubierto (talher), cuchara (colher), tenedor (garfo), cuchi- llo (faca), vaso (copo), copa (cálice), jícara ou poci-llo (xícara), platillo (pires), servilleta (guardanapo) mantel (toalha de mesa), botella (garrafa), damajuana (garrafão).

e) Cidade calle (rua), callejón (viela, beco), manzana (quarteirão) acera (passeio, calçada), alumbrado (iluminação), piso (andar), tienda, (loja), escaparate (vitrina), mostrador (balcão), dependiente (vendedor), kiosko (banca de jornais), autobús (ônibus), coche (carro), tranvía (bonde).

f) Corpo humano pelo (cabelo), melena (cabeleira), cejas (sobrancelhas), frente (testa, fronte), mejillas (faces), mentón (queixo), muelas (dentes molares), cuello (pescoço).

g) Roupa e calçado falda (saia), bolsillo (bolso), bolso (sacola), maleta (mala), pantalón (calça), chaqueta ou americana ou saco (paletó), chaleco, (colete), medias (meias de mulher) calcetines (meias de homem), calzoncillo (cueca), bragas (calcinha), pendientes (brincos), paraguas (guarda-chuva), cinturón (cinto), zapatillas (alpargatas), pulsera (relógio de pulso).

h) Profissões albañil (pedreiro ou ladrilheiro), fontanero (bombeiro hidráulico, funileiro), peluquero ou barbero (barbeiro, cabeleireiro), basurero (gari), sastre (alfaiate), camarero (garçom), limpiabotas (engraxate), panadero (padeiro), confitero (confeiteiro, doceiro), sirvienta (empregada doméstica).

i) Comidas bisté ou filé (bife), pescado (peixe), ensalada (salada), lechuga (alface), pulpo (polvo), pastel (bolo), dulce (doce), calamares (lulas), habichuelas ou porotos (feijão), lentejas (lentilhas), mantequilla (manteiga), té (chá).

9) CONCLUSÃO

Verificamos muito sucintamente que o espanhol e o português, embora tendo como tronco comum o latim ibérico, apresentam diferenças em todos os seus aspectos, desde os fonético-fonológicos até os lexicais, sem deixar de lado algumas diferenças morfológicas e sintáticas. Não há dúvida de que para uma simples compreensão, principalmente da língua escrita, a semelhança pode ajudar, porém, para efeito de aprendizagem como segunda língua, a facilidade pode ser mais aparente do que real. Aqui apresentamos apenas algumas diferenças, como era nosso propósito, embora as semelhanças sejam muito maiores, mas há muitos aspectos que não consideramos como a organização do discurso, as preferências vocabulares, etc. A aquisição de uma língua semelhante à língua materna requer tanto estudo e dedicação como a de qualquer outra língua estrangeira.

10. BIBLIOGRAFIA

CUNHA, Celso & CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Esbozo de una nueva gramática de la lengua española. Madrid: Espasa-Calpe, 1995

RODRÍGUEZ, Alfredo Maceira. Estudiemos español. Rio de Janeiro: Digraf, 1996

––––––. Breve nomenclatura vegetal en español: con algunas comparaciones del portugués. In. Revista Philologus, 3: 3-11, Rio de Janeiro: set-dez, 1995

SECO, Rafael. Manual de gramática española. Madrid: Aguilar, 1985

VÄZQUEZ CUESTA, Pilar & LUZ, Maria Albertina Mendes da. Gramática Portuguesa. 3ª ed. corrig. e aum. Madrid: Gredos, 1971. 2 vol.

 

Língua pirahã

A língua pirahã é um língua falada por cento e cinquenta (alguns citam trezentos e cinquenta) indígenas pirahãs, um povo monolíngue e seminômade que habita as margens do rio Maici, afluente do rio Marmelos, que, por sua vez é afluente do Madeira, sendo este afluente do Amazonas, no Brasil.

Pirahã é a única língua do grupo mura ainda não extinta, embora todas as demais desapareceram nos últimos séculos. Essa língua não tem nenhuma relação com qualquer outra língua existente. Havia cerca de trezentos e cinquenta falantes em 2004, distribuídos em oito aldeias ao longo do rio Maici. Não é considerada em risco de extinção, pois seu uso é bem forte, sendo que os pirahãs falam somente esse idioma.

Apresenta características peculiares, não encontradas em outras formas de expressão oral. Foi identificada e teve sua gramática elaborada em 1986 pelo linguista americano Daniel Everett em cerca de doze artigos. Everett viveu entre os Pirahã por sete anos, dos anos 1970 aos 1980.

Peculiaridades

Contém uma das menores quantidades de fonemas entre os idiomas existentes, rivaliza com a língua rotokas da Nova Guiné, nesse aspecto. Embora não haja pirahã com escrita, identificam-se os sons de apenas três vogais A, I, O e seis consoantes: G, H, S, T, P e B.

A pronúncia de muitos fonemas depende do sexo de quem fala, havendo, por exemplo, uma sétima consoante (algo como K) somente para os homens.

Apresenta dois ou três tons, quantidade discutida entre estudiosos.

O falar pirahã pode ser expresso por música, assobios ou zumbidos (como “M” com lábios fechados).

Apenas alguns dos homens, nunca mulheres, conseguem se expressar em nheengatu ou em português.

A expressão em português usa palavras desse idioma, mas a lógica é da gramática pirahã.

Sentenças muito limitadas, sendo o único idioma sem orações subordinadas.

Não tem numerais, apenas a noção do unitário (significando também “pequeno”) e de muitos. Sua cultura e seu modo de vida, como caçadores e coletores, não exige conhecimento de numerais (um trabalho recente de Everett indica que no pirahã não existem nem mesmo um e dois; não usam números, mas quantidades relativas).

Não há palavras para definir cores, exceto "claro" e "escuro", embora isso seja discutido entre diversos autores.

Tudo é falado no presente, não há o tempo futuro nem o passado. Trata-se de um povo, portanto, sem mitos da criação.

Não tem termos que identifiquem parentesco, descendência. A palavra para Pai e Mãe é uma única.

Os pronomes pessoais parecem ter-se originado na língua nheengatu, uma língua franca de origem tupi.

Pronomes

Sheldon (1988) identificou os seguintes pro-nomes:

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ti "Eu"

gixai "Tu"

hi "ele" (humano)

i "ela" (humano)

ik "ele", "eles" (vivo, não-humano, não-aquático)

si "ele", "eles" (vivo, não-humano, aquático)

a "ele", "eles" (inanimado)

tiatiso "nós"

gixaitiso "vocês"

hiaitiso "eles" (só para humanos)

 

Subject:

 Técnicas Judias de Como Atrair e Ganhar Dinheiro

Date:

Mon, 29 Aug 2011 05:49:19 -0700 (PDT)

 

 

To:

Undisclosed recipients:

 Realmente algumas dicas são bem verdadeiras. Quando fiz um curso de Desenvolvimento mental, era para vc sempre tirar 10% do seu salário e depositar numa poupança, porque vc tem que ser o 1º a receber o seu dinheiro.

Faço isso até hoje. Mesmo que fique dura no final do mês. hehehh

Boa Sorte!!!!

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Técnicas Judias de Como Atrair e Ganhar Dinheiro

Segundo as tradições judias, estas são algumas dicas que, por alguma razão, fazem com que eles manipulem tanto, mas tanto dinheiro em todo, o mundo. Estes antigos costumes e superstições, extraídos das crenças cabalísticas hebraicas, continuam a ter vigência no mundo de hoje e foram adotados no mundo ocidental, especialmente na América Latina, como parte da carga ancestral e genética que deriva da "cultura sefardita" que praticavam os judeus espanhóis estabelecidos na Península Ibérica desde 1492. Foram os judeus que inventaram o sistema econômico capitalista e por isso sabem como conservar o dinheiro.

COMO RECEBER DINHEIRO:

Para que a sua casa se habitue ao dinheiro e nunca falte, siga estes conselhos:- No dia em que receber o salário não deve gastar nem um centavo e toda a quantia deve passar uma noite na sua casa ou na sua conta bancária. Os antigos sábios aconselham que se conserve uma nota durante todo o ano. Ficando esta nota carregada de energia positiva começará a atrair mais dinheiro para ti.- Não assobies em casa, na cama, ou não receberás dinheiro extra, nem sequer apanhes as migalhas da mesa com a mão que parece miserável e assim continuarás.- Se ofereceres alguma coisa, que seja de qualidade, nunca restos ou coisas destruídas. - Para que haja sempre dinheiro em casa tens de pôr a vassoura com o cabo para baixo. - É preferível não pedir aumento, mas apresentar méritos. Caso peças, peça ao meio-dia porque é quando o sol irradia a sua máxima energia. - Não emprestes dinheiro às segundas, não peças emprestado às terças,nem devolvas o que te emprestaram às sextas-feiras- Pede e empresta de manhã porque qualquer maneio de dinheiro à noite significa bancarrota- No geral, é melhor emprestar do que pedir emprestado. Quem empresta é porque tem e assim o dinheiro fica programado para ser devolvido- Guarda sempre 10% do que ganhares, sem falha, e coloca-o no banco. Usa-o apenas para gerar mais dinheiro. Se com os restantes 90% não consegues viver, ganha mais dinheiro- Anda sempre com uma nota ou uma moeda no bolso.

 

O dinheiro não gosta de "bolsos rotos"- A tua carteira nunca deve estar vazia, tens de ter sempre pelo menos uma moeda. - Todas as notas têm de ficar com a cara para fora, para onde está o seu dono- No compartimento menor da carteira guarda uma nota de um Real (ou equivalente) dobrada em triângulo - No porta-moeda ou carteira, guarda uma "moeda feliz" do teu primeiro salário, de uma pessoa boa ou de um negócio bem sucedido. Nunca a deves gastar já que é um talismã senão o dinheiro vai sentir-se desprezado e não regressará- O dinheiro ganho em jogos, aposta ou de maneira injusta, encontrado ou oferecido, não trás felicidade e, por isso, não o deves conservar por muito tempo. Gasta-o depressa ou dá para caridade Depois de leres isto já te apercebeste que o dinheiro é ganho, gasto e perdido. Só tens realmente aquele que poupaste. Para não perderes o teu dinheiro faz o seguinte: atrai o dinheiro enviando este texto aos teus amigos e conhecidos. O dinheiro começa a aparecer porque demonstras que o respeitas e que o estimas. Se apagares, depois de lido, vão aparecer dificuldades econômicas até ao fim do ano. Se o enviares a, pelo menos dois amigos, terás três anos de sucesso e muuuuito dinheiro!Usa o poder da imaginação para visualizar o dinheiro que vais receber.

j.mayer

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O Professor da USP, Bruno Fregni Bassetto, acaba de publicar o Vol. II de “Elementos de Filologia Românica” com a história interna das línguas românicas. Ajudará muito aos estudiosos da Filologia Românica.

O pesquisador Henerik Kocher dedica-se atualmente aos provérbios sobre línguas: latim e línguas românicas, principalmente. É matéria muito interessante! www.hkocher.info.

O filólogo da Academia Brasileira de Letras, Evanildo Bechara, publica no jornal O Dia, aos domingos, uma coluna sobre língua portuguesa, destacando a última reforma ortográfica da que ele é um dos protagonistas. Façam como eu, recortando e colecionando os seus artigos.

 

Habitus non facit monachum.

O hábito não faz o monge.

Haec perdunt hominem: vinum, femina, tesserae.

A mulher e o vinho tiram o homem do seu juízo.

Jogo, mulher e bebida, a casa perdida.

Herba mala cito crescit.

A má erva depressa nasce e tarde envelhece.

Erva má sempre vingará.


kocher@infolink.com.br .

 

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