Ano 8 - No 43 - Rio de Janeiro, jan-fev de 2004. Publicação bimestral.


Primeiro número de 2004. Esperamos que, a partir de agora, saia pontualmente. Agora, que o carnaval terminou, esperamos que se dediquem mais às suas atividades, que também são as nossas. Não deixem de acessar a página do CiFEFiL
www.filologia.org.br para estar bem informados sobre os diversos eventos da entidade. Já podem renovar ou fazer as adesões para 2004 em pereira@uerj.br. Se quiserem ver ou baixar os números anteriores a este, podem fazê-lo em www.filologia.org.br/filologo.

h d e f g h l n t u z b g b z n l t u h g f e d h

eventos

viii congresso nacional de lingüística e filologia

e

i congresso internacional de estudos filológicos e lingüísticos

 

Como noticiamos no número anterior, nos dias 23 a 27 de agosto de 2004, no Instituto de Letras da UERJ, terá lugar o VIII CNLF, como vem ocorrendo nos últimos anos. Este ano será em homenagem ao ilustre filólogo brasileiro Mário Barreto. Na mesma ocasião também ocorrerá o I CIELF (I Congresso Internacional de Estudos Filológicos e Lingüísticos). Comunica-nos o Coordenador de ambos eventos, Prof. José Pereira da Silva, que já estão abertas as inscrições e que não devem retardar-se, principalmente os que vão apresentar trabalhos.

Informações:

www.filologia.org.br/viiicnlf

pereira@uerj.br

 

 

 

 

iii encontro nacional com a filologia

Será realizado nos dias 17 a 21 de maio de 2004, na Academia Brasileira de Letras, o III Encontro Nacional com a Filologia, uma realização do CiFEFiL e da ABL. O Encontro é organizado pelas professoras do Departamento Cultural do CiFEFiL Maria Lúcia Mexias Simon e Ilma Nogueira da Motta.

www.filologia.org.br/iiienafil/

Tel.: (21) 2569-0276

v encontro regional de estudantes de letras

Nos dias 08 a 11 de abril de 2004, terá lugar na Faculdade de Formação de Professores da UERJ, em São Gonçalo – RJ, o V Encontro Regional de Estudantes de Letras.

Informações:

www.filologia.org.br

pereira@uerj.br

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Copito de Nieve. Único gorila albino conhecido no mundo. Faleceu faz pouco tempo no zoológico de Barcelona (Espanha).

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i simposio nacional de estudos celtas e germânicos novas perspectivas

Será realizado nos dias 30 de agosto a 02 de setembro de 2004, na Faculdade de Letras – Departamento de Letras Anglo-Germânicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ilha do Fundão – RJ, o I Simpósio Nacional de Estudos Celtas e Germânicos – Novas Perspectivas, coordenado pelos professores Álvaro Alfredo Bragança Júnior, Arlete José Mota e Assunção Medeiros. Informações:

www.bratair.cjb.net

www.filologia.org.br

i seminário de pesquisa em análise do discurso

Será realizado nos dias 17, 18 e 19 de julho de 2004 pelo Grupo de Pesquisa em Análise do Discurso do Instituto de Letras da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia – MG, o I Seminário de Pesquisa em Análise do Discurso, pelo que o Grupo convida os pesquisadores da área a apresentar seus trabalhos em tempo hábil. Inf.:

www.mel.ileel.ufu.br/ISeminariogpad

 

 

i simpósio de didática do espanhol para estrangeiros: teoria e prática

Nos dias 26 e 27 de junho de 2004 terá lugar no Instituto Cervantes do Rio de Janeiro – RJ, o I Simpósio de Didática de Espanhol para Estrangeiros: Teoria e Prática.

Informações:

cenrio@cervantes.es

Tel.: (21) 3231-6555

 

 

 

iii congresso brasileiro de hispanistas

O III Congresso Brasileiro de Hispanistas da Associação Brasileira de Hispanistas (ABH) será realizado nos dias 12 a 15 de outubro de 2004 na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, SC. Informações gerais:

www.hispanista.com.br

Congresso: luizete@cce.ufsc.br

Tel.: (++5548) 331-9288

Magis consiliarius est, quam auxiliarius.

 

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos. CiFEFiL

Rua Visconde de Niterói, 512 / 97

CEP: 20943-000 Rio de Janeiro –RJ

Tel./Fax.: (021) 2569-0276

e-mail: pereira@uerj.br

Diretor-Presidente:

José Pereira da Silva

Vice-Diretor:

Vito César de Oliveira Manzolillo

1o Secretário:

Alfredo Maceira Rodríguez

2o Secretário:

Ruy Magalhães de Araújo

Diretora Cultural:

Maria Lúcia Mexias Simon

Vice-Diretora Cultural:

Ilma Nogueira da Motta

Diretor de Relações Públicas:

Álvaro Alfredo Bragança Júnior

Vice-Diretora de Relações Públicas:

Flavia da Silva Pires

Diretor de Publicações:

Amós Coêlho da Silva

Vice-Diretor de Publicações:

Claudio Cezar Henriques

Diretora Financeira:

Cristina Alves de Brito

Vice-Diretora Financeira:

Valdênia Teixeira de Oliveira Pinto

Domínio do CiFEFiL

www.filologia.org.br

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O FILÓLOGO DE PLANTÃO

www.filologia.org.br/filologo

Redator: Alfredo Maceira Rodríguez

Rua Brasilina, 34 / 204

21350-060 – Cascadura – Rio de Janeiro – RJ - Tel.: (021) 2593-1960

e-mail: alfredo.ntg@terra.com.br

home page: www.filologia.org.br/alfredo

 

 

XVI encontro de esperanto do rio de janeiro

iii encontro de esperanto da região sudeste

Será realizado em Campos dos Goytacazes (RJ), nos dias 14 a 16 de maio de 2004 o XVI Encontro de Esperanto do Rio de Janeiro e o III Encontro de Esperanto da Região Sudeste, evento organizado pelo Clube de Esperanto de Campos. Informações:

Associação Esperantista do Rio de Janeiro: Tel.: (21) 2240-6119

Clube de Esperanto de Campos: Tel.: (22) 2722-7880

 

 

fernando lázaro carreter

Faleceu no dia 04/03/2004, aos 80 anos, o lingüista e crítico literário, membro e ex-diretor da Real Academia Española, Fernando Lázaro Carreter. Ultimamente dedicava-se à análise crítica do uso da língua espanhola nos meios de comunicação. Sua obra “El dardo en la palabra” tem grande aceitação popular.

 

 

calendários mesoamericanos

Mesoamérica é uma região geocultural que era ocupada pelas civilizações pré-colombianas ao norte do istmo de Panamá, do México e do norte da América Central. Os conquistadores espanhóis depararam-se com um calendário comum às diversas civilizações da área mesoamericana. Era um calendário único e múltiplo, de acordo com as culturas que o adotaram. Desenvolveu-se em estreita vinculação com a prática de erigir estelas, com a invenção da escrita e com o desenvolvimento de um complexo sistema matemático de base vigesimal. Expressava necessidades sociais, econômicas e políticas das sociedades pré-hispânicas de Mesoamérica. Para os antigos, o calendário representava um guia do passado mítico e uma janela para o futuro astrológico. Ordenava os rituais associados aos ciclos do tempo, atividades agrícolas ou comerciais, mercados e reinados dos soberanos. Determinava o nome dos povos e das pessoas, divinizava seus destinos e provocava ou curava doenças.

O calendário mesoamericano mais antigo era o de 260 dias: marcava o ciclo mais elementar e era o mais importante para a vida cotidiana. Foi o que usaram todos os povos da região e é considerado um dos elementos culturais que definem as fronteiras de Mesoamérica.

 

 

calendário maia

Os maias tinham um conhecimento sofisticado do cosmos e de seus ciclos. O tempo é importante por seus significados simbólicos, religiosos e mágicos. O tempo, como o espaço, define-se a partir do movimento solar. A unidade básica do tempo é o dia. A partir dele, estabelecem-se as outras unidades temporais: a trezena (13 dias), o mês (20 dias), o ciclo lunar (28 ou 29 dias), o tzolkin (260 dias); o tun (360 dias); o haab (365 dias), os ciclos de Vênus e dos eclipses, e outras unidades maiores, seguindo a ordem vigesimal.

No período clássico, os maias usaram um sistema de cronologia chamado “contagem comprida” que registrava ciclos vigesimais em direção ao passado, até a data inicial do 13 de agosto de 3.114, antes da nossa era, dia em que ocorreu a última criação do mundo. (Os povos mesoamericanos acreditavam que o mundo e a humanidade foram criados e destruídos várias vezes.)

 

 

calendário mexicano

Para os mexicanos (ou mexicas) e para os mesoamericanos em geral não bastava o ciclo anual de 260 dias, por isso usavam outro que consistia do ano solar de 365 dias (xíhuilt), dividido em 18 meses de 20 dias = 360 dias + 5 dias adicionais (memomtemi). A combinação dos dois ciclos, o de 260 e o de 365 dias, formava unidades de 52 anos, chamadas ”séculos”. Este período de 52 anos também se chamava “Roda do Calendário” e era o sistema básico no centro do México na época da conquista. Para o nome de cada ano usavam os nomes de quatro dias: ácatl (cana), técpalt (pedernal), calli (casa), e tochtli (coelho). Cada símbolo estava associado a um número do 1 ao 13 (4 nomes de dias X 13 números = 52 nomes de ano, porém usavam uma fórmula abreviada para representar as datações.

Existiam relações simbólicas entre os fenômenos solares e as festas. As datas festivas derivavam-se dos ciclos estacionais e agrícolas. O ano era dividido em estação seca e estação das chuvas. As cerimônias dos deuses da chuva e das divindades do milho e da terra constituíam o ciclo do calendário básico: início do ano (12 de fevereiro); semeadura (30 de abril); apogeu das chuvas e crescimento do milho (13 de agosto), e colheita (30 de outubro).

(No próximo número concluiremos a publicação sucinta que vimos fazendo dos calendários principais.)

 

A atividade é a mãe da prosperidade.

 

Laboro kondukas al honoro kaj oro.

 

Ne venas honoro sen laboro. (Esperanto)

 

www.kocher.pro.br