Atrofia
Erguestes
a barriga da fome
em nome da liberdade.
| |
Tomastes
os grilhões do medo
e agrilhoastes nossa voz.
| |
Vendestes
o patrimônio da fé
e descrentes nos fizestes.
| |
Matastes
a esperança do vir a ser
e a voz nos calastes.
| |
Forjastes
vossas verdades
impostas a nós.
| |
E nos atrofiastes.
| |
E agora, como quereis que andemos?