ROTINA


 

A ti, menina que há em mim,

ofereço esse querer pular carniça

na vida.

 

Eu que encarniçada me vejo,

em dores de mulher, de fêmea

em dores.

 

A ti, o pular corda na corda bamba da vida,

a boneca que vejo em meus filhos,

a comidinha do que vou fazer para o almoço.

 

Ah! como gostavas de pensar nisso fantasiosamente!

 

 

 

voltar ao índice