Apresentação

O Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos e a Coordenação do IX CONGRESSO NACIONAL DE LINGÜÍSTICA E FILOLOGIA têm o prazer de apresentar-lhes este o décimo quarto número do volume IX dos Cadernos do CNLF, que contém os textos resultantes dos trabalhos apresentados sobre “línguas estrangeiras” e sobre “diacronia lingüística” com um total de treze textos, sendo nove sobre línguas estrangeiras e seu ensino e quatro sobre diacronia lingüística, relativos especialmente à língua portuguesa.

Os textos que aqui apresentaremos foram produzidos por quatorze congressistas, que são os seguintes, alfabeticamente relacionados, com a indicação das páginas em que estão os seus textos: Ana Cristina dos Santos (52-64), Ana Elizabeth Dreon de Albuquerque (22-32), Angela Marina Chaves Ferreira (84-92), Antón Castro Míguez (93-115), Celina Márcia de Souza Abbade (138-145), Cristina de Souza Vergnano Junger (73-83), Elisabetta Santoro (9-21), Eva Jones Bouquard (44-51), Greice da Silva Castela (33-43), Ludinalva Santos do Amor Divino (146-152), Márcia A G Molina (116-125), Maria Teresa Brocardo (126-137), Maristella Gabardo (65-72) e Nívea Guimarães Doria (73-83).

Como o título deste caderno bem indica, são dois os temas aqui incluídos, com prioridade numérica para os artigos relativos às línguas estrangeiras, que ocupam as primeiras cento e quinze páginas, com mais de dois terços dele.

As línguas estrangeiras consideradas aqui foram o italiano (no 1° sob o ponto de vista semiótico e pedagógico e no 4° texto sob o ponto de vista de sua descrição gramatical) e o espanhol (no 2°, no 3°, no 5°, no 6°, no 7°, no 8° e no 9°).

É natural que, por ser tratado por diversos especialistas, o espanhol foi estudado sob um leque mais amplo de abordagens, sem deixar de ser sempre priorizado o aspecto pedagógico de seu ensino e, neste caso, de seu ensino como segunda língua ou como língua estrangeira, temas não priorizados apenas no 6° e no 9° artigos, que tratam da pragmática e da dialetologia, respectivamente, trazendo-nos informações bastante interessantes e raras na bibliografia dos estudos desta língua no Brasil.

Até mesmo o exame do uso do espanhol nas mensagens de “chat” foi visto do ponto de vista também do professor de espanhol como língua estrangeira ou segunda língua.

Nos últimos capítulos do tomo, tratando da diacronia, quatro trabalhos bem distintos foram apresentados todos com base em documentos importantes da descrição lingüística (nas gramáticas do final do século XIX, principalmente) ou fontes primárias do português medieval. O último desses trabalhos, tratando da “realidade lingüística em Santo Antônio de Jesus”, no Recôncavo Baiano, focaliza uma de suas variações lingüísticas de maior destaque, tentando explicá-la diacronicamente.

À frente dos trabalhos do CiFEFiL e das causas lingüísticas e filológicas brasileiras, não poderia deixar de lhe pedir que apresente suas proveitosas e sempre bem-vindas críticas a mim e à equipe que organiza esses eventos e essas publicações para a sua correção e aperfeiçoamento.

Nossa equipe está ciente de que não há maior risco de errar do que o de realizar um trabalho complexo e intenso. Falíveis (graças a Deus!), podemos nos orgulhar sempre que tivermos mais uma ação imperfeita a melhorar com maior dedicação e zelo.

Rio de Janeiro, 13 de dezembro de 2005.

 

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