Memórias e fragmentos:
identificando os escritos autobiográficos
de Lima Barreto

Natália Cruz Frickmann (UERJ)
Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo (
UERJ)

 

Pensar em escritos autobiográficos, e no particular interesse que os mesmos vêm suscitando, remete inevitavelmente à ambigüidade individualismo e massificação, tão evidente nas últimas décadas. O novo ambiente cultural, que reconhece suas estruturas fragmentadas e valoriza a diferença, particulariza indivíduos e grupos em meio a pleno processo de globalização. A história quantitativa cedeu lugar a uma história qualitativa, para retratar uma cultura em migalhas. Não admira a produção autobiográfica, em sua variedade, tornar-se privilegiada, já que essas “memórias escritas” afirmam o favorecimento da experiência e a autoridade da subjetividade. Sob essa perspectiva, aponta-se o foco do presente estudo: os escritos autobiográficos de Afonso Henriques de Lima Barreto.

Tais escritos encontram-se sob a forma de cadernos, tiras e folhas soltas, hoje na Seção de manuscritos da Biblioteca Nacional[1], e neles estão reunidos recortes, colagens e anotações de um indivíduo que viveu a realidade do Brasil à Primeira República. Testemunhou, portanto, um período em que um povo constituía-se como nação, no sentido de afirmação de uma identidade própria. Trata-se do Brasil no início do século XX, retratado em observações marcadas pela subjetividade de um escritor, também intelectual, e ainda, mulato. Assim, representa a curiosa e contraditória origem de muitos dos atuais cânones da literatura brasileira, cujos autores não provieram das elites aristocráticas, mas da classe mestiça e pobre.

A relevância do material é, portanto, inegável, assim como suas peculiaridades. Esses escritos, ditos autobiográficos enquanto gênero que abarca autobiografias, diários, memórias, e afins, apresentam-se de forma fragmentada tanto materialmente, uma vez que estão distribuídos entre cadernetas e folhas avulsas como ora apontado, quanto no seu modo de organização. As notas, que abordam temas diversos, não constituem uma narrativa linear ou contínua. Ademais, misturam-se com retalhos, recortes de jornais e revistas, dentre os quais encontramos artigos na íntegra e também pedaços de frases e parágrafos. Aparentemente, esses retalhos evidenciam um hábito do escritor, conforme o mesmo indicou no seu livro de crônicas Marginália:

Era tal a falta de uma segura orientação nos que se digladiavam, que só tive um remédio para estudá-la mais tarde; cortar as notícias dos jornais, colar os retalhos num caderno e anotar à margem as reflexões que esta e aquela passagem me sugerissem. Organizei assim uma Marginália a esses artigos e notícias. (BARRETO, 1956: 10)

Os retalhos foram parcialmente publicados, em 1956, pela editora Brasiliense, segundo a organização de Fransisco de Assis Barbosa (biógrafo de Lima Barreto), juntamente com críticas, esboços de romances, anotações pessoais e funcionais, e outras notas de cunho diverso, sob o título de Diário Íntimo.

Na obra publicada, percebemos algumas omissões que podem escamotear o caráter híbrido do material. Primeiramente, a interpretação do material como um diário íntimo exclui outras perspectivas de análise possíveis e, talvez, mais apropriadas. Tal título sugere uma narração intercalada, porém contínua, de acontecimentos, típica de diários. Mas, tal e qual o próprio processo de rememoração, esses registros não se apresentam de forma linear e/ou cronológica em sua maioria. Utilizando, de maneira ampliada, a denominação dada por Lima Barreto, essas notas são fragmentadas tal qual retalhos. Ademais, os esclarecimentos quanto aos recortes de jornais e revistas mesclados às anotações - aspecto de singularidade relevante - são vagos, em algumas poucas notas de rodapé. Da mesma forma, não é enfatizada a forma física dos escritos, que não foram encontrados na forma de um diário único, mas em cadernos e papéis avulsos. Além disso, um diário íntimo supõe o “estatuto da confidência”, postulado do escrever diarístico, como “verdade” subordinada à sinceridade de seu autor. Em verdade, há trechos característicos de uma literatura confessional, com reflexões íntimas, como o que se segue:

DOLOROSA VIDA a minha! Empreguei-me e há três meses que vou exercendo as minhas funções. A minha casa ainda é aquela dolorosa geena pra minh’alma. É um enorme mosaico tétrico de dor e de tolice.

Meu pai, ambulante, leva a vida imerso na sua insânia. Meu irmão, C..., furta livros e pequenos objetos para vender. Oh! Meu Deus! Que fatal a inclinação desse menino!

A Priscilliana e filhos, aquilo de sempre. Sem a distinção da cultura nossa, sem o refinamento que já conhecíamos, veio em parte talvez prender o desenvolvimento superior dos meus. Só eu escapo! (BARRETO, 1956: 41)

Porém, das cerca de 391 notas publicadas, são poucas e esparsas as flagrantes referências à vida pessoal do escritor.

Sob esse prisma, o Diário Íntimo pode, então, ser analisado como um diário (journal), enquanto anotações cotidianas, voltadas para eventos exteriores ou não. Podemos observar a ocorrência da típica narração intercalada diarística, que descreve um contínuo interrompido pelo transcorrer dos dias, na nota a seguir:

Último dia do mês em que, com certa regularidade, venho tomando notas diárias da minha vida, que a quero grande, nobre, plena de força e de elevação. É um modo do meu “bovarismo” que, para realizá-lo, sobra-me a crítica, e tenho alguma energia. Levá-la-ei ao fim, movido por esse ideal interessado e, se as circunstâncias exteriores não me forem adversas, tenho em mim que cumprir-me-ei.

Ontem, saindo da secretaria, fui à rua do Ouvidor (...) (BARRETO, 1956:  96)

De qualquer forma, mesmo na obra publicada, onde os fragmentos foram arranjados de acordo com o critério cronológico, percebemos que foram atribuídas 7 e 5 notas aos anos de 1906 e 1920, por exemplo, na medida em que anos como 1905 reúnem 69 notas, distribuídas em 21 páginas. Logo percebemos que parte do material não poderia resultar de um suposto escrever diário, pois não é plausível supor que durante todo um ano, de 365 dias, apenas 5 ou 6 ocasiões tenham sido relevantes para a observação atenta de Lima Barreto. Além disso, deve-se ressaltar que boa parte dos escritos não foram datados, motivo pelo qual, muitas vezes, o tradicional critério da cronologia tem sua aplicação prejudicada.

Estudar esse conjunto de fragmentos como uma autobiografia seria outra possibilidade de interpretação possível. Esse tipo de registro de memórias tem como principal característica a narração da história de uma vida, onde identidade de autor, narrador e personagem se confundem, e reenviam a uma pessoa real. Como ora apontado, os escritos autobiográficos de Lima Barreto, em sua totalidade, não estão encadeados numa seqüência cronológica, assim como as referências a sua vida pessoal não são predominantes. Tais aspectos, de certa forma, afastam tal possibilidade de interpretação. Mas, a partir do caráter referencial de autobiografias, na reprodução e construção do Eu, podemos perceber um intelectual que, ao registrar suas observações, se afirma e se produz intelectual. Além disso, no Diário Íntimo, há, de fato, trechos que preenchem o perfil de relato recapitulativo em prosa, típico em autobiografias, como o seguinte:

Eu sou Afonso Henriques de Lima Barreto. Tenho vinte e dois anos. Sou filho de João Henriques de Lima Barreto. Fui aluno da Escola Politécnica. No futuro, escreverei a História da Escravidão Negra no Brasil e sua influência na nossa nacionalidade. (BARRETO, 1956: 33)

Pode-se identificar nas notas publicadas, ainda, a modalidade de escrita das memórias. A narrativa memorialística nos dá “o testemunho de um tempo e de um meio social” (SOUZA, 1997: 128), cuja intenção primária é o próprio valor documental do testemunho do memorialista, também agente do contexto histórico-cultural que é retratado. Ora, indubitavelmente, o foco dos registros de Lima Barreto é o social. Sob seu olhar, foram observados ilustres protagonistas da história do Rio de Janeiro, e do Brasil, ao início do século XX. Interessante é perceber que o jovem intelectual já havia notado uma História que é protagonizada tanto pelas figuras públicas, quanto pelos muitos anônimos nas ruas. E, por isso, dentre os incontáveis fragmentos que poderiam representar essa modalidade de escrita, chamam a atenção notas como a seguinte, publicada no Diário Íntimo, a respeito da Revolta da Vacina:

Durante as masorcas de novembro de 1904, eu vi a seguinte e curiosa cousa: um grupo de agentes fazia parar os cidadãos e os revistava.

O governo diz que os oposicionistas à vacina, com armas na mão, são vagabundos, gatunos, assassinos, entretanto ele se esquece que o fundo dos seus batalhões, dos seus secretas e inspetores, que mantêm a opinião dele, é da mesma gente. (BARRETO, 1956: 47)

Parece válido citar, neste ponto, as crônicas, enquanto relatos de microcomportamentos. Essas pequenas narrativas de episódios breves e cenas de rua, portanto eventos próximos e cotidianos, ainda que, a princípio, descartem qualquer intenção documental, evidenciam essa perspectiva da história que é vivida pela massa inominada. Portanto, crônicas, observadas como narrações do vivido, são também registros de memória, logo, escritos autobiográficos, de acordo com a abordagem aqui proposta. Há, inclusive, certa passagem no Diário Íntimo, supostamente registrada em 10 de Janeiro de 1905, que bem ilustra a reunião dos aspectos apontados:

Hoje, dia quente, cheguei um tanto mais tarde na secretaria. À minha banca, veio-me falar o Major Vital. Esse major é um pretinho, fulá, magrinho, de crânio deprimido, olhos quase à superfície da fisionomia, pele de sapato velho que nunca foi engraxado. Esse pretinho usava farda de major honorário, e tendo estado no Paraguai, obtivera umas honras militares. Depois, com sucessivos acontecimentos, as honras foram aumentando e, um belo dia, surge um, em Pernambuco, de igual nome, branco, que também tinha estado na campanha. Papéis pra lá, papéis pra cá, o branco foi considerado como sendo o que de direito. O major foi despedido de servente do Arsenal de Guerra, excluído do asilo, ficou na miséria. Vou-lhe dar alguma roupa velha e uns cobres.

Não tenho absolutamente a convicção de que seja ele o verdadeiro major, nem tampouco que não o é o outro ou um terceiro; entretanto, julgo que a ele competiam as honras; pobre e obscuro ele precisava qualquer cousa para disfarçar isso, e ainda mais negro... (BARRETO, 1956: 81, 82)

Todas essas possíveis interpretações demonstram os diferentes aspectos da memória encontrados nos registros de Lima Barreto. E, vale lembrar que, enquanto registros de memória, esses escritos são, inevitavelmente, subjetivos, porque selecionam e descartam os acontecimentos de acordo com a percepção daquele que viveu e/ou testemunhou o evento lembrado. Mas é a questão da ausência de linearidade, tantas vezes obstáculo a um estudo tradicional, que aponta, no material deixado por Lima Barreto, a atuação da memória. Trata-se do dinamismo interno próprio do processo psicológico da rememoração.

Como dito anteriormente, os fragmentos não constituem uma narração contínua dos fatos. Assim, oferecem antes imagens que uma narrativa do cotidiano do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. E esse é o motivo pelo qual reconhecemos não só nos recortes e colagens, mas em todas as notas, um grande conjunto de retalhos de memória. Retalhos porque podem ser “costurados”, formando um todo a partir dos pequenos e singulares pedaços: um rico fundo histórico-social da época. E, principalmente, porque se tocam por “fios” – são imagens que se encadeiam por meio de associações de similaridade ou contigüidade, obedecendo ao mecanismo próprio da memória. Logo, percebemos a especificidade do modo de criação de Lima Barreto, ao concretizar sua memória através de fragmentos descontínuos. A partir dessa associação ao processo de rememoração, as imagens articulam-se segundo uma nova dinâmica, apontando, de maneira análoga aos sistemas que se formam com a rememoração, roteiros de leitura possíveis.

Surge, então, a pertinência temática desse grande mosaico memorialístico. Nos escritos autobiográficos de Lima Barreto, saltam aos olhos um Eu flagrantemente social. O escritor demonstra, em seus registros, uma percepção acurada dos problemas e dilemas culturais de então, muitas vezes presentes ainda hoje. Inserido num meio social latino, mestiço e tropical, totalmente à periferia de países desenvolvidos, o jovem intelectual estava atento e impressionantemente atualizado quanto às questões filosóficas e científicas que estavam em pleno desenvolvimento naquela época. Estuda, analisa e critica, em seus escritos, as obras de grandes nomes como Flaubert e Nietzsche.

Era um estudioso, situado nos assuntos de grande repercussão, mas observava também os equivocados valores de uma sociedade ignorante e, porque não, amadora, ali, em frente a seus olhos. Suas críticas sólidas retratam o Brasil que engatinhava para fora das senzalas e cafezais, mas via no espelho um distorcido e iludido reflexo de modernidade e refinamento. “Fofos literatos” (BARRETO, 1956: 44), prosas nos cafés, que se intitulavam antes pela imagem que cultuavam, que pelo conteúdo intelectual. Militares em massa, que se sentiam de fato diferentes e privilegiados em virtude de um documento e uma veste: curioso “fetichismo da farda” (BARRETO, 1956: 48).

A capacidade de percepção de Lima Barreto foi, provavelmente, a origem de sua inquietude e, como muitos diriam, revolta, pois não lhe bastavam os medíocres valores que orientavam os homens comuns de então. Não podia compreender a passividade daqueles a sua volta, indiferentes ao absurdo, e se recusava a aceitar em silêncio. Bem o ilustra uma nota, publicada no Diário Íntimo, a respeito das mensurações de Gobineau:

Vai se estendendo, pelo mundo, a noção de que há umas certas raças superiores e uma outras inferiores, e que essa inferioridade, longe de ser transitória, é eterna e intrínseca à própria estrutura da raça.

(...)

Eu não sei se alguém já observou que o alemão vai tomando, nesta nossa lúcida idade, o prestígio do latim na Idade Média.

O que se diz em alemão é verdade transcendente. Por exemplo, se eu dissesse em alemão – o quadrado tem quatro lados – seria uma cousa de um alcance extraordinário, embora no nosso rasteiro português seja uma banalidade e uma quase-verdade.

(...)

Atualmente, ainda não saíram dos gabinetes e laboratórios, mas, amanhã, espalhar-se-ão, ficarão à mão dos políticos, cairão sobre as rudes cabeças da massa, e talvez tenhamos que sofrer matanças, afastamentos humilhantes, e os nossos liberalíssimos tempos verão uns novos judeus.

Os séculos que passaram não tiveram opinião diversa a nosso respeito – é verdade; mas, desprovidas de qualquer base séria, as suas sentenças não ofereciam o mínimo perigo. Era o preconceito; hoje é o conceito.

(...)

É satisfação para minh’alma poder oferecer contestação, atirar sarcasmos à soberbia de tais sentenças, que me fazem sofrer desde os quatorze anos.

(...)

É que senti que a ciência não é assim um cochicho de Deus aos homens da Europa sobre a misteriosa organização do mundo. (BARRETO, 1956: 111, 112)

Esse trecho evidencia também o olhar de Lima Barreto sob a situação dos negros e mestiços, nada situados na sociedade brasileira republicana – e mesmo contemporânea. Impressionava-lhe que uma nação nada ariana estigmatizasse si mesma, como se tratasse de um Outro. São muitos os registros em torno dessa temática, desse verdadeiro “bovarismo à brasileira”, como o seguinte, a respeito da denominada Revolta da Vacina:

Trinta dias depois, o sítio é a mesma coisa. Toda a violência do governo se demonstra na ilha das Cobras. Inocentes vagabundos são aí recolhidos, surrados e mandados para o Acre.

Um progresso! Até aqui se fazia isso sem ser preciso estado de sítio; o Brasil já estava habituado a essa história. Durante quatrocentos anos não se fez outra cousa pelo Brasil. Creio que se modificará o nome: estado de sítio passará a ser estado de fazenda.

De sítio para fazenda, há sempre um aumento, pelo menos no número de escravos. (BARRETO, 1956: 49)

Tendo a cidade do Rio de Janeiro como uma espécie de laboratório para pensar o Brasil, o escritor observou e viveu dilemas da sociedade brasileira de seu tempo, discutindo impasses da realidade concreta, ignorada pelos seus próprios agentes na busca cega por ilusões.

Assim, como um foco de luz que irradia em infinitas direções, podemos perceber nos registros de Lima Barreto um campo de alcance temático amplo e multifacetado. Não cabe aqui reconhecer nos seus escritos autobiográficos informações fatuais precisas ou “verdadeiras”, no sentido de valorizar “votos de sinceridade” ou uma espontaneidade que afastaria omissões - suposições freqüentes em escritos memorialísticos. A especificidade dos retalhos reside na sua própria forma de constituição, cuja releitura, hoje, permite colocar em cheque a tradicional ordenação linear da história, sobretudo se ponderado o contexto social e histórico daquele que os engendrou. E os quadros expressivos que esses fragmentos formam, em verdadeiros retratos de uma cultura no seu plano mais íntimo, que é o cotidiano, apoiam-se na marca subjetiva do intelectual e artista Afonso Henriques de Lima Barreto para afirmar sua indiscutível relevância no estudo da cultura brasileira.

 


 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARRETO, Lima. Diário íntimo. São Paulo: Brasiliense, 1956.

––––––. Marginália. São Paulo: Brasiliense, 1956.

BOSI, E. Memória e sociedade: lembranças de velhos. 2ª ed. São Paulo: T. A Queiroz; EDUSP, 1987.

––––––. O tempo vivo da memória. São Paulo: Ateliê, 2003.

BOURDIEU, P. A Ilusão Biográfica. In: AMADO, J. e FERREIRA, M. (orgs.) Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV, 1996.

CALLIGARIS, C. Verdades de Autobiografias e Diários Íntimos. In: Estudos históricos. Rio de Janeiro: Cpdoc/FGV, no 21, 1998.

LEJEUNE, P. O Guarda Memória. In: Estudos históricos. Rio de Janeiro: FGV, vol. 10, nº 19, 1997.

MALUF, M. Ruídos da memória. São Paulo: Siciliano, 1995.

SOUZA, L. S. de. O Eu (Des)Construído em Conta-Corrente I, de Vergílio Ferreira. In: REMEDIOS, M. L. (org.) Literatura confessional: autobiografia e ficcionalidade. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1997.

STAROBINSKI, J. The Style of Autobiography. Trad. Seymour Chatman. In: OLNEY, J. (org.) Autobiography: Essays Theoretical and Critical. Princeton: Princeton University Press, 1980.


 


 


[1] Vivendo ainda, em 2005, a realidade de um país periférico (como tanto observou Lima Barreto), houveram dificuldades de acesso aos originais manuscritos, que se encontram em processo de tratamento para microfilmagem.

 

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