Apresentação

O Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos e a Coordenação do IX CONGRESSO NACIONAL DE LINGÜÍSTICA E FILOLOGIA têm o prazer de apresentar-lhes este número 9 do volume nove dos Cadernos do CNLF com um total de doze textos dos seguintes autores: Adriana Leite do P. Rebello (99-104), Cristina Vergnano Junger (111-123), Deneise Rocha Silva (76-98), Elena Godoi (9-19), Fernanda Gomes Coelho Junqueira (136-150), Lídia Maria Rodrigues de Oliveira (68-75). Luci Mary (41-46), Maria Lucia Mexias-Simon (124-135), Maria Rosânia Viana (20- 39), Mônica Lopes Smiderle de Oliveira (68-75). Patrícia Avelar Gomes Machado (76-98), Renata de Oliveira Razuk (47-59), Sigrid Gavazzi (60-67), Solange de Souza Vergnano (111-123), Tania Maria Nunes de Lima Camara (105-110), Vicente Júnior Avelar Gomes (76-98).

“Se o objetivo das aulas de língua portuguesa é o de desenvolver a competência comunicativa dos falantes, ampliando seu repertório lingüístico, a escola deve priorizar atividades reais de uso efetivo da língua, nas quais os exercícios esporádicos de língua propriamente ditos passem a ter preponderância frente àqueles exercícios metalingüísticos de memorização de rótulos e reconhecimento de estruturas” (p. 137), que só interessam aos professores, como profissional especializado na questão, não podendo deixar de ser bem aprendida por estes no curso de letras ou similar.

Como se vê por um rápido olhar no sumário deste tomo, o texto deve ser a base para o ensino da língua, não somente através de sua compreensão, mas também de sua elaboração, não somente da compreensão de textos literários no sentido restrito, mas também dos textos de uso comum, tais como os bilhetes, as notícias, as crônicas esportivas ou policiais, assim como dos textos de caráter técnico ou administrativo, com os quais temos de nos confrontar repetidas vezes diariamente.

Apesar de não ser sempre o foco da atenção de todos os autores aqui reunidos, todos trataram do texto como material indispensável e extremamente útil no ensino da língua, seja do ponto de vista passivo (pela leitura) como do ponto de vista ativo (pela escrita), que são posturas intrinsecamente interligadas na aprendizagem de qualquer língua na escola.

Acreditamos que os relatos das experiências e das pesquisas em andamento apresentadas aqui para sua reflexão poderão contribuir muito em sua vida profissional como professor de língua (materna ou estrangeira).

Agradecido a Deus e aos amigos por me manterem à frente dos trabalhos do CiFEFiL e das causas lingüísticas e filológicas brasileiras, não poderia deixar de lhe pedir que nos apresente suas proveitosas e sempre bem-vindas (jamais desperdiçadas nem desprezadas) para a correção e aperfeiçoamento dos trabalhos que desenvolvemos.

Rio de Janeiro, outubro de 2005.

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