Uma análise comparativa de duas edições
do fragmento 94 do Pap. Ber. 9722.2 de Safo

Greice Ferreira Drumond (UFRJ)

 

Este trabalho visa a apresentar, através dos princípios da fonética e morfologia históricas, uma análise comparativa de duas edições feitas de um poema de Safo que se encontra no fragmento 94 do Papirus Berolinensis 9722.2: a edição de Théodore Reinach, publicada pela Les Belles Lettres, em 1966, e a de David Campbell, da Harvard Press, em 1982, a fim de que se verifiquem as reconstituições das formas incompreensíveis e das lacunas do manuscrito feitas pelos editores.

Dos 29 versos, somente 12 estão completos, havendo, portanto, a necessidade de reconstituição somente de parte do poema. O fragmento em questão trata-se de uma composição que canta o sofrimento da despedida através do diálogo entre duas mulheres, uma delas nomeada como sendo a própria Safo (v. 5). A ininteligibilidade de alguns trechos não nos impede de perceber que, além da versificação em si, a beleza do poema de Safo pode ser verificada através da expressão da intensidade do amor e da dor sentidos pelas protagonistas.

As edições de Campbell e Reinach diferem entre si devido às reconstituições, aos acréscimos feitos e à escolha dos suplementos disponíveis; ainda assim, destacamos a importância de ambas ao proporcionarem aos dias de hoje a oportunidade de desfrutarmos de tão preciosa composição.

 

 

A poesia lírica arcaica é por nós conhecida através de poetas como Safo, Alceu e Píndaro. Enquanto este último nos presenteia com variadas odes que chegaram até nós, os dois primeiros não foram assim tão felizes.

Com as descobertas de mais fragmentos em papiro da poesia de Alceu e Safo ocorridas nos dois últimos séculos e que ainda ocorrem[1], o conhecimento sobre a poesia lírica e de seus autores antigos que povoa a mente de literatos e estudiosos pode ser ampliado. Os fragmentos dos poemas de Safo descobertos na cidade egípcia de Oxyrhynchus[2] esclarecem muito do que é dito sobre a lesbiense mais famosa da ilha.

Segundo Gerber (1997: 162), por exemplo, um fragmento do período romano descoberto recentemente faz referência às aulas que Safo ministrava a jovens da aristocracia não de Lesbos, mas também da Jônia. Das muitas facetas que Safo tem – como a de mulher casada, mãe, prostituta, promulgadora do homossexualismo feminino – podemos encará-la sob mais uma faceta: não a de que escrevia por estar apaixonada pelas jovens de Lesbos, mas a de professora que lhes ensinava a arte do amor e da poesia.

Não cabe aqui nos ocuparmos com a vida de Safo – que, aliás, é discutida desde a Antigüidade – mas sim compreendermos como, sob o ponto de vista da crítica textual, a poesia de Safo chegou até nós.

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa feita em uma disciplina sobre dialetos da língua grega ministrada pela Profª Nely Pessanha no curso de Doutorado em Letras Clássicas da UFRJ. Neste estudo, é feita uma análise comparativa de um poema de Safo do Papyrus Berolinensis 9722.2 usado na edição de Théodore Reinach (Les Belles Lettres, 1966) sob o número 93 (fr. 93) e na de David Campbell (Cambridge, 1982) sob o número 94 (fr 94), a fim de que se verifiquem as reconstituições feitas das formas ininteligíveis e das lacunas do manuscrito e seu efeito na tradução do poema. Como o nosso ponto de partida na pesquisa se deu com a edição de Campbell, usaremos sua numeração.

Pelo fato de o manuscrito conter muitas lacunas, verifica-se a necessidade de reconstituição de boa parte dos versos. Este fragmento apresenta um poema que canta o sofrimento da despedida através do diálogo entre duas mulheres, uma delas nomeada como a própria Safo (v. 5). Nessa despedida, Safo lembra à jovem os bons momentos que viveram que, conforme Gerber (1997: 178), contrabalança com a proposição inicial em que uma delas, não se sabe quem ao certo, diz “Eu desejo, sinceramente, estar morta”.


 

A edição de Reinach
do frag 94 do papyrus berolinensis 9722.2
[3]

 

teqnavkhn d j a*dovlw~ qevlw.

3                           a! me yisdomevna katelivmpanen

 

povlla kaiV tovde e!eipev moi:

 “ w!im j w&V dei`na pep [ ovnq ] amen,

6                                 Yapf j, h^ mavn s ja*evkois j a*pulimpavnw.”

 taVn d j e!gw tavd j a*meibovman:

caivrois’ e!rceo ka!meqen

9                      mevmnais’, oi^sqa gaVr w!V se pedhvpomen:

 

ai* deV mhv, a*llav s’e!gw qevlw

o!mnaisai [taV suV] l [av] qeai,

12                  o!s[s’ a!mmeV fivla] kaiV kavl j e*pavscomen:

 pov [lloiV gaVr stefavn] oiV i!wn

kaiV ғr[ovdwn kro]kivwn t j u!moi

15                         kaiV [ ˘ ˉ ] paVr e!moi pareqhvkao,

 

kaiV povllaiV  u*poquvmidaV

plevktaiV a*np j a*pavlai devrai

18                         a*nqevwn e*[ravtwn] pepohmmevnaiV,

 

 kaiV povllw [i lipavrwV ] muvrwi

brenqeivw basilhivw [t’ ]

21                                e*xaleivyao ka[llivkomon kavra

 

kaiV strwvmn [aV? e!piV khmevna

a*pavlan pavr’ [e!moi povtwn?

24                                   e*xivhV povqo [n ˉ˘˘ˉ˘ˉ

 

kwu[te tiV [. . .

i^ron ou*d’u* [. . . .

27                                        e!plet j o*p[. . .

 

ou*k a!lsoV .. _______

                               ...

30                                               ...

 


 

A edição de Campbell
do fr 94 do papyrus berolinensis 9722.2

 

teqnavkhn d j a*dovlw~ qevlw.

2                               a! me yisdomevna katelivmpanen

 

povlla kaiV tovde e!eipev moi:

 “ w!im j w&V dei`na pep [ ovnq ] amen,

5                        Yapf j, h^ mavn s ja*evkois j a*pulimpavnw.”

 

taVn d j e!gw tavd j a*meibovman:

caivrois’ e!rceo ka!meqen

8                        mevmnais’, oi^sqa gaVr w!V se pedhvpomen:

 

ai* deV mhv, a*llav s’e!gw qevlw

o!mnaisai [. . . .] . [. . .] . . ai

11              . . [      ] kaiV kavl j e*pavscomen.

 

po/v [ lloiV gaVr stefavn] oiV i!wn

kaiV br[ovdwn kro] k/ivwn t j u!moi

14                       ka . . [     ] paVr e!moi pereqhvkao,

 

kaiV pov/ [llaiV  u*pa ] quvmidaV

plevk [ taiV a*mf j a* ] pavlai devrai

17                         a*nqevwn e!/ [baleV] pepohmmevnaiV,

 

kaiV pov/l/l/w/i/ [ ] . muvrwi

brenqeivwi . [    ] r/u [ . . ]n

20                           e*xaleivyao ka/ [iV bas] i/lhivwi,

 

kaiV strwvmn [an e*] piV molqavkan

a*pavlan pa. [   ] . . . wn

23                           e*xivhV povqo/ [n               ] /nivdwn,

 

kwu@te tiV [     ou! ] t/e/ ti

i^ron ou*du [    ]

26                     e!plet j o!pp/ [ oqen a!m ] meV a*pevskomen

ou*k a!lsoV  . [         c] ovroV

] yovfoV

29                            ] . . .oidiai

 

Análise de cada edição

Comparando as duas edições, verifica-se que ambas apresentam o poema em uma estrutura na qual se notam algumas variantes a partir do verso 11 (Reinach – Belles Lettres) e 10 (Campbell – Cambridge).

Reinach recorre em muitas partes aos suplementos que, além de recomporem palavras fragmentadas, reconstituem versos com palavras completas em trechos em que o manuscrito não oferece nitidez para reconstituição das palavras, mas são observadas, neste caso, testemunhas ou correções feitas no processo de cópia e transmissão dos poemas de Safo. Campbell faz pouco uso dos suplementos disponíveis como se pode ver em suas notas – o que não desmerece sua reconstituição.

Em nossa análise, faremos a distinção dada pelo professor Leodegário de Azevedo Filho na aula de ontem[4] entre a emmendatio ope codicum e a emmendatio ope conjectura. A primeira trata da reconstituição feita com base em uma seleção de variantes apresentadas em outros manuscritos, dadas por testemunhas ou apontadas em outras edições. A última trata da reconstituição feita através do conhecimento do próprio editor quanto ao uso da língua e à cultura da época em que o texto foi escrito. Convém lembrar que, em ambos os casos, a emmendatio não é feita sem a interpretatio do texto que se tem em mãos.

Para análise fonética e morfológica dos termos, tomamos por base o tratado de fonética histórica de Lejeune (1987), as gramáticas de Fleury (1971), Chantraine (1961), Buck (1998) e Horta (1986, 1991).

A leitura do fragmento 94 do Codex Berolinensis pode variar conforme a reconstituição feita desse corpus. Como nem todos os versos e palavras estão completos, em especial, a partir do verso 10, devido ao estado de conservação do manuscrito, alguns trechos são difíceis de serem compreendidos.

Na edição de Campbell, nos versos 10, 11, 14, 18, 19, 22, 25, o editor optou por não reconstituir as lacunas – o que ocorre parcialmente nos versos 23, 24, 27, 28, 29.

Em Reinach, os versos 25, 27, 28, 29, 30 não foram reconstituídos. Já os versos 15, 24, 26 sofreram uma reconstituição parcial.

Reinach reconstitui integralmente as lacunas nos versos 5, 11, 12, 13, 14, 16, 17, 19, 20, 21, 22, 23. E Campbell o faz nos versos 4, 12, 13, 15, 16, 17, 20, 21, 26.

Devemos apontar o fato de que a numeração feita por Reinach se difere por um verso da de Campbell porque, em sua edição, há uma marcação do que poderia ter sido o 1º verso na primeira estrofe; logo, a edição do fragmento feita por Reinach tem 30 versos, enquanto que a de Campbell apresenta 29 versos.

Na edição da Belles Lettres, os versos 11, 12 sofrem uma reconstituição baseada em outros editores, em que se encontra, sem testemunho de antigos copistas, sendo empregada, portanto, uma emmendatio ope codicum – essa reconstituição não é feita por Campbell.

No verso 13, na edição de Campbell, o editor se baseia no códice em que se encontra a forma br[ovdwn (de rosas) que é a forma eólica da palavra r&ovdon (rosa) apresentada por Reinach, no verso 14, com um ғ inicial.

Ainda no verso 14, com relação à palavra kro]kivwn, Reinach, aponta as possibilidades indicadas por outros editores: Sitzler: plo]kivwn (de colares), Wil. glu]kivwn (mais doce), entre outros.

No verso 16, a palavra u*poquvmidaV - reconstituída como u*pa]quvmidaV por Campbell – tem o suplemento de Ateneu que, no fr. 46, de Bergk, anotou que tanto Alceu como Safo usam a expressão u*poquvmidaV - guirlandas de flores, sendo feita, portanto uma emmendatio ope codicum A opção de Campbell aponta para uma emmendatio ope conjectura baseada no conhecimento do editor acerca do dialeto empregado por Safo, visto que, no dialeto lesbiense a preposição u&pov, reconstituída na forma eólica u*pa, sem aspiração do u-, apresenta-se com a terminaçãoa no lugar doo.

O verso 13 da edição de Reinach – verso 12, em Campbell – recebeu a mesma atenção de ambos os editores que se basearam no suplemento fornecido por Willamowitz.

O verso 18 (Reinach) – verso 17 em Campbell – apresenta uma reconstituição indicada como incerta por Campbell que aponta que a forma e!/[baleV] foi tirada do suplemento de Theander. Reinach indica a dificuldade em se conhecer, ao certo, a primeira letra da palavra e aponta outras possíveis formas para sua reconstituição. Ele se baseou no suplemento fornecido por Diehl.

O verso 20, na edição de Reinach, é reconstituído pelo testemunho de Ateneu (fr 49, Bergk) que cita o verso da maneira como mostra Reinach. Essa reconstituição não é feita por Campbell (verso 19).

No verso 21, Reinach não aponta as fontes de sua reconstituição. No mesmo verso (número 20 na edição da Cambridge), Campbell aponta que o suplemento foi tirado de Ateneu cuja fonte foi citada por Reinach com referência ao verso anterior (ver no parágrafo acima).

No verso 22 – de Reinach – e 21 – na versão de Campbell – aparece para a mesma lacuna duas palavras distintas: na primeira, khmevna – do verbo kaivw (brilhar, iluminar), e, na segunda, molqavkan ­ equivalente a malqakovV, hv, ovn – doce. Acrescenta-se o fato de que, nesta palavra, o primeiro alfa da palavra lugar aoo antes de uma consoante líquida no dialeto lesbiense (Buck, 1998: 20 § 5). Ambos os editores recorrem a suplementos diferentes.

Observa-se que, tanto no verso 22 como no 23 da edição de Reinach, há duas palavras marcadas pelo sinal ?.Isso indica que a escolha é incerta. No verso 22, Reinach escolhe a forma de genitivo singular da palavra strwmnhv (leito). Já Campbell (verso 21) opta pela forma de acusativo singular – o que não altera a tradução – seguindo o suplemento fornecido por Schubart. No verso 23, parte da reconstituição é posta em dúvida – pavr’ [e!moi povtwn?. Campbell prefere não reconstituir esse trecho.

O símbolo que acompanha a palavra a*pavlan (de a*palovV, hv, ovn – delicado), no verso 23, indica que o trecho encontra-se mutilado, sendo de difícil leitura.

A partir do verso 25, Reinach, não há mais reconstituições apontadas em suas notas. As que são feitas por Campbell baseiam-se em suplementos e acrescentam dados para tradução.

 

Tradução das duas edições[5]

As edições de Reinach e Campbell diferem entre si devido às reconstituições feitas que ocasionam, com isso, uma tradução do poema diferente em cada uma delas, em especial, a partir do verso 10 que nos mostra como a escolha dos suplementos pode modificar o texto.

Para a tradução, foram consultados A Greek-English Lexicon, editado por Liddell e Scott (1985), e o Dictionaire Grec-Français editado por Bailly (1963).


 

REINACH – Les Belles Lettres

...............................

Eu desejo, sinceramente, estar morta

b                             ela, chorando, abandonou-me

 

e, com muitas lágrimas, disse-me isto:

“Ai de mim, como temos sofrido coisas terríveis!

6          Ó Safo, sem dúvida, eu te abandono involuntariamente.”

 

Eu, porém, respondi a ela estas coisas:

“Vai, com alegria, e de mim

9               lembra-te, tu sabes como nós te acompanhávamos

 

se não, eu quero, porém,

                Relembrar-te das coisas de que te esqueceste

12               Quantas coisas agradáveis e belas nós passamos

com muitas coroas de violetas,

de rosas e de açafrões juntos

15                                perto de mim, tu te cingias

 

e muitas tranças de guirlandas de flores

em torno do delicado pescoço

18     tu lançaste, ficaste com muitas flores amáveis entrelaçadas

 

 e intensamente com muito perfume

precioso da realeza

21                         tu untaste sua formosa cabeleira

 

e sobre o leito tu brilhas

delicada.....

24                                  lanças fora teu desejo

 

e ninguém ...

nem nada sagrado...

27                                             estava....

 

sem bosque......

 

30                                                ..............

 

CAMPBELL – Cambridge (1982)

 

Eu desejo, sinceramente, estar morta

2                                 ela, chorando, abandonou-me

 

e, com muitas lágrimas, disse-me isto:

“Ai de mim, como temos sofrido coisas terríveis!

5                  Ó Safo, sem dúvida, eu te abandono involuntariamente.”

 

Eu, porém, respondi a ela estas coisas:

“Vai, com alegria, e de mim

8                     lembra-te, tu sabes como nós te acompanhávamos

 

se não, eu quero, porém,

relembrar-te......

11                           ....e belas coisas nós passamos

 

com muitas coroas de violetas,

de rosas e de açafrões juntos

14                                perto de mim, tu te cingias

 

e muitas tranças de guirlandas de flores

em torno do delicado pescoço

17            tu lançaste, ficaste com muitas flores entrelaçadas

 

e com muito perfume

precioso.....

20                             tu te untaste como da realeza

 

e sobre o doce leito

delicada.....

23                                lanças fora teu desejo

e ninguém nem nada

sagrado nem...

26                 estava, de onde nós estávamos ausentes

 

sem bosque ......dança

ruído

29                                              ..........


 

Conclusão

A beleza da composição sáfica pode ser verificada, além da versificação em si e de suas especificidades, através da expressão da intensidade do amor e da dor sentidos pelas protagonistas. Safo consegue nos sensibilizar recontando magistralmente a vivacidade de uma despedida escolhendo justamente o recurso dramático do diálogo para tal.

A ininteligibilidade de alguns trechos não nos impede de perceber que o retorno à história vivida pelas duas mulheres serve de consolo a quem está sofrendo. Comparando as duas edições do fragmento 94, nota-se que nenhuma informação nova com relação a essa história nos é transmitida.

Muito do que foi expresso em grego se perdeu no tempo não devido ao desgaste do material usado, mas também porque dificilmente se conseguiria na tradução para uma língua moderna o mesmo efeito acústico presente na poesia lírica. Fica para nós, através da análise deste fragmento, o desejo de ir além da compreensão de seu conteúdo: o desejo de saber o que teria sido ouvi-la integralmente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de. Base teórica de crítica textual. Rio de Janeiro: H. P. Comunicação, 2004.

ALCÉE, SAPHO. Texte établi et traduit par Théodore Reinach avec la colaboration de Aimé Puech. Paris: Les Belles Lettres, 1966. [1937]

BAILLY, A. Dictionaire Grec-Français. 26ª ed. Paris: Hachette, 1963.

BOWRA, C. M. Greek Lyric Poetry: From Alcman to Simonides. Oxford: Clarendon Press, 1961.

BUCK, C. D. The Greek Dialets. Londres: Bristol Classical Press, 1998. [1955]

CHANTRAINE, P. Morphologie historique du grec. Paris: Klincksieck, 1961. [1945]

FLEURY, E. Morfología Histórica de la Lengua Griega. Trad.: Cândido F. Sellés. Barcelona: Bosch, 1971.

GERBER, Douglas E. (ed.) A companion to the greek lyric poets. Leiden/ New York/ Köln: Brill, 1997.

HORTA, Guida Nedda B. P. Os gregos e seu idioma. Rio de Janeiro: J. Di Giorgio, 1991. v 1 [1986. v 2]

LEJEUNE, M. Phonétique historique du mycénien et du grec ancien. Paris: Klincksieck, 1987. [1967]

LIDDELL, Henri G. et SCOTT, Robert. A Greek-English Lexicon. Oxford: Oxford University Press, 1985.

SAPPHO and ALCAEUS. Text edited and translated by David Campbell. Cambridge: Harvard University Press, 1982.

THE GUARDIAN ON LINE, After 2600 years, the world gains a fourth poem by Sappho         http://books.guardian.co.uk/news/articles/0,6109,1513491,00.html


 

[1] Noticiou-se no The Guardian (24/06/2005) a recente descoberta de um manuscrito com um poema completo de Safo. Os pesquisadores notaram que uma parte de um poema correspondia a um fragmento encontrado em 1922 em Oxyrhynchus.

[2] Esses fragmentos estão catalogados no Codex Berolinensis por pertencerem ao Museu de Berlim.

[3] As formas na edição de Reinach que se diferem da edição de Campbell estão sublinhadas.

[4] Esta comunicação foi feita no dia 14 de fevereiro de 2007.

[5] Tradução feita pela autora deste artigo.