CONSTRUÇÕES CONDICIONAIS, FINAIS

E CONTRASTIVAS

Violeta Virginia Rodrigues (UFRJ)

 

Retomando Mateus et alii (1983:457), as construções de subordinação podem:

1) apresentar encaixe - de complementação ou de relativização;

2) envolver o conhecimento de noções lógico-semânticas;

3) envolver encaixe e conhecimento de noções lógico-semânticas.

O terceiro tipo citado dá conta das construções condicionais, finais e contrastivas, porque estas além de envolverem encaixe entre orações, também exprimem uma dependência semântica entre proposições.

Assim, neste momento, uma indagação se impõe: há um critério exclusivamente formal para a classificação das adverbiais? Se existe, Mateus et alii (1983) já anunciaram - é a questão do grau de encaixamento entre as orações, que precisa ser averiguada.

Para o processamento das 180 construções de subordinação, 90 de língua falada e 90 de língua escrita, 30 de cada tipo - condicional, final e concessiva - , foi utilizado o programa VARBRUL, que possibilita dar aos dados um tratamento estatístico e probabilístico.

O quadro teórico que orienta o trabalho é o da Teoria da Variação Lingüística proposta por Labov, que constitui um aparato metodológico para se estudar a heterogeneidade lingüística, isto é, a variação - fenômeno inerente ao sistema da língua e que sofre condicionamentos lingüísticos e/ou extralingüísticos. Ao se estudar variação lingüística, pode-se detectar, também, se uma dada língua está em vias de passar ou não por um processo de mudança. Vale lembrar, no entanto, que nem toda variação implicará mudança lingüística. A(s) mudança(s) em curso em uma dada língua pode(m) ser estudada(s) através da análise em tempo aparente (distribuição por faixas etárias) e em tempo real (por recortes temporais distintos). A este último tipo de análise laboviana citado, Mattos e Silva acrescentou a denominação / distinção entre mudança em tempo real de curta duração (por décadas, por exemplo) e mudança em tempo real de longa duração (por recortes temporais através dos séculos). Tal pressuposto visa a distinguir mais claramente os fenômenos lingüísticos que estão simplesmente em variação estável daqueles que realmente representam mudanças no/do sistema lingüístico.

Partindo-se, portanto, do pressuposto de que existam graus de encaixe entre as orações, procurou-se verificar se a anteposição e/ou posposição das orações subordinadas adverbiais condicionam seu maior ou menor encaixamento e se o conhecimento das noções lógico-semânticas que elas expressam interferem neste fenômeno.

Considerou-se a anteposição das orações subordinadas adverbiais a forma marcada, uma vez que a posposição representa a ordem canônica ou padrão no português do Brasil. A oposição anteposição versus posposição constitui, portanto, a variável dependente, ou seja, o fenômeno em estudo. Entenda-se por anteposição a estrutura subordinada + principal e por posposição, principal + subordinada.

Os corpora utilizados são de dois tipos: um, de língua escrita e outro, de língua falada. O corpus de língua escrita compõe-se de textos jornalísticos, retirados de um mesmo jornal - o JORNAL DO BRASIL -, impresso no decorrer dos dias 27 de agosto a 8 de setembro de 1997. O corpus de língua falada compõe-se de inquéritos do Projeto NURC/BR, constituído de entrevistas com falantes cultos, distribuídos por faixas etárias e gênero.

Apesar de os corpora serem bastante heterogêneos, tentou-se compensar isto com a distribuição de dados por cada tipo de oração. Tal heterogeneidade deve-se ao baixo número de ocorrências por textos/inquéritos dos corpora destes tipos de construções. Entretanto, não compromete a segurança dos resultados, uma vez que o VARBRUL pondera os totais de ocorrência.

Estabeleceu-se como variável dependente a posição da oração subordinada adverbial em relação à oração principal e como variáveis independentes - condicionamentos que podem interferir em cada uma das variantes da variável dependente - as que seguem:

Tipo de oração subordinada adverbial

Embora se reconheça a existência de problemas no que se refere à classificação tradicional das orações subordinadas adverbiais, adotou-se aqui tal classificação com o objetivo de compará-la com a de Mateus et alii. Por isto, procurou-se observar se as orações estavam na forma desenvolvida (com verbo conjugado) ou na forma reduzida (com o verbo nas formas nominais).

Modalidade que regula a asserção

Segundo Mateus et alii (1983:457-468-470), as construções condicionais, finais e contrastivas subdividem-se em três grupos, consoante a modalidade que regula a asserção: factuais, hipotéticas e contrafactuais.

Tempo e modo verbais da oração subordinada adverbial

Em lingüística estrutural, o verbo é um constituinte do sintagma verbal, do qual é o núcleo que, em português, pode ser antecedido de um sintagma nominal sujeito e seguido de um sintagma nominal objeto. Além disto, apresenta as marcas de tempo, pessoa e número.

O verbo, como elemento nuclear da sentença, não pode deixar de ser levado em consideração. Assim, outra questão se impõe: há um tempo-modo verbal característico das subordinadas adverbiais?

Preenchimento do sujeito na oração subordinada adverbial

A anteposição pode estar relacionada ao que Chafe (1994) denomina light subject constraint - o sujeito leve - expresso por uma informação dada ou acessível, ou, ainda, nova , mas de pouca relevância informacional. Deste modo, para ele, o sujeito leve constitui o ponto de partida da sentença.

Neste momento, uma ressalva torna-se relevante: em termos de oposição fala/escrita, afirma-se que, naquela, há maior tendência ao preenchimento do sujeito, enquanto nesta, maior tendência à omissão do sujeito, o que justifica o estabelecimento deste grupo de fatores.

Conteúdo informativo das orações subordinadas adverbiais

É possível caracterizar as construções de subordinação consoante seu conteúdo significativo. Adotando a proposta de Chafe (1994), podem-se distinguir:

i) construções de subordinação cujo conteúdo o falante/escritor presume estar na consciência do ouvinte/leitor, portanto, informação dada;

ii) construções de subordinação cujo conteúdo é introduzido no momento da enunciação, portanto, informação nova;

iii) construções de subordinação cujo conteúdo é inferível pelo co-texto e pelo contexto (interno ou externo ao discurso) de que participam o falante/escritor e o ouvinte/leitor.

Articulação sintática da subordinada adverbial com a principal

Ao se adotar a postura de que há graus de encaixe ou de subordinação entre as orações, admite-se conseqüentemente que algumas são mais móveis do que outras. Sendo assim, torna-se necessário identificar com que elemento articula-se a subordinada adverbial. Tal fato também foi indiciado por Mateus et alii no grupo das construções condicionais.

Tipo de corpus usado

Em termos estruturais, normalmente afirma-se que na fala há uma maior ocorrência de construções de coordenação do que de subordinação; estas, por sua vez, muito mais freqüentes na escrita. Identificar-se os dois tipos de corpora, portanto, pode ajudar a confirmar ou não tal intuição.

Padrão sentencial da oração subordinada adverbial

A identificação de um padrão sentencial característico das orações subordinadas adverbiais visa a verificar a existência de vinculação deste com o fato de tais orações estarem ou não antepostas.

Articuladores sintáticos

Tendo em vista que a terminologia conjunções restringe um pouco os tipos de introdutores das orações subordinadas adverbiais, adota-se uma outra, a de articuladores sintáticos, proposta por Abreu (1994), que engloba as conjunções propriamente ditas, locuções conjuntivas, preposições ou locuções prepositivas, ou seja, quaisquer elementos que relacionem sentenças umas às outras.

Comparando-se o comportamento das construções de subordinação dos corpora com os postulados da GT à luz dos resultados estatístico-probabilísticos oferecidos pelo programa computacional VARBRUL pode-se, também, responder às seguintes questões:

i) Se há, dentre as construções analisadas - condicionais, finais e concessivas -, seja na forma reduzida ou desenvolvida, uma que favoreça mais à anteposição do que as outras?

ii) Se há um padrão sentencial característico das construções de subordinação analisadas?

iii) Se há um tempo-modo verbal característico das construções de subordinação estudadas?

iv) Se o fato de estar o sujeito preenchido ou não pode determinar a maior ou menor incidência de anteposição?

As considerações, a seguir, visam a responder as questões antes formuladas.

Apesar de as orações subordinadas finais (reduzidas e desenvolvidas), bem como as concessivas (reduzidas e desenvolvidas) favorecerem mais à posposição, admitem também a anteposição. No caso das concessivas desenvolvidas, mais que as outras.

No que se refere às condicionais, há uma inversão: nota-se uma maior preferência pela anteposição; as desenvolvidas são mais antepostas, as reduzidas, pospostas.

Deduz-se, então, que o fato de algumas subordinadas favorecerem mais a anteposição do que as outras pode condicionar seu maior grau de encaixe em relação à principal. Neste caso, as condicionais desenvolvidas parecem menos encaixadas às suas principais do que as reduzidas, que juntamente com as concessivas e finais parecem mais encaixadas às suas principais, já que favorecem à posposição.

O padrão sentencial S V CO é o mais propício à anteposição . Entretanto, cumpre mencionar uma maior preferência pela anteposição no padrão Expl V CO. Contudo, o baixo número de ocorrências deste último inviabiliza qualquer generalização.

Evidencia-se, pois, que nas orações subordinadas adverbiais em análise o padrão sentencial mais freqüente é S V CO.

Relacionando-se tempo e modo verbais, observou-se que o modo subjuntivo favorece à posposição. Em um total de 66 dados, 41 (equivalendo a 62%) são de posposição da oração subordinada à principal e 25 (equivalendo a 38%) são de anteposição. Contudo, neste grupo, ressalte-se o fato de ser o tempo futuro o que mais propiciou a anteposição (7 dados ao todo, sendo que 6 deles foram de anteposição - 86%).

O modo indicativo caracteriza-se preferencialmente pela anteposição - ao todo 34 dados, 23 de anteposição (68%) e 11 de posposição (32%). Entretanto, vale notar que nos tempos do pretérito e futuro a distribuição dos resultados é equilibrada: no primeiro, tem-se 5 dados de anteposição e 5 dados de posposição (50% para cada); no segundo, 1 dado de cada (também 50%).

Relacionando-se, agora, o tempo verbal com o tipo de construção destaque-se que as condicionais, finais e concessivas na forma reduzida, estando o verbo no presente, não favorecem nem a anteposição nem a posposição. Já as finais e concessivas desenvolvidas favorecem a posposição; apenas as condicionais desenvolvidas favorecem a anteposição, quando o verbo está no presente (dos 18 casos, 15 são de anteposição -83% - e 3, de posposição - 17%).

Estando o verbo no pretérito, de novo, apenas as condicionais desenvolvidas favorecem à anteposição (16 casos ao todo, 12 com anteposição - 75% - e 4 com posposição - 25%). Favorecem à posposição as concessivas desenvolvidas - 10 dados ao todo, 8 / 80% de posposição e 2 / 20% de anteposição. É preciso mencionar, ainda, que há um único caso de final desenvolvida posposta. Nos demais tipos de construções, não há ocorrências nem com anteposição nem com posposição.

No futuro, finais reduzidas e desenvolvidas, concessivas e condicionais reduzidas não determinam anteposição ou posposição; há um único dado de concessiva desenvolvida anteposta; nas condicionais desenvolvidas, há, em um total de 8 casos, 6 de anteposição - 75% - e 2 de posposição - 25%. Assim, ratifica-se que, dentre todas as construções estudadas, independente do tempo verbal, são as condicionais, na forma desenvolvida, as que mais favorecem à anteposição. Observe-se o exemplo abaixo:

Ex.: (...) é porque olhe quando UMA VEZ QUE VOCÊ TEM CONHECIMENTO e que deve fazer uma coisa de um jeito e não de outro o que é que acontece [aquilo se torna uma imposição...] as regras jurídicas são as normas de conduta... mais intensas (...)

Cruzando-se tipo de construção de subordinação com preenchimento do sujeito, verificou-se que, estando o sujeito não-preenchido, mas co-referencial ou sendo possível inferi-lo pelo contexto, há maior recorrência da posposição. Estando o sujeito preenchido, há maior equilíbrio na distribuição - 36 casos de anteposição (48%) e 39 casos de posposição (52%), em um total de 75 dados -, apesar de o percentual de posposição ainda ser maior. Estando o sujeito não-preenchido, contextos do verbo haver, em que o lugar do sujeito existe, mas não está preenchido, é que a anteposição se mostrou em número maior - em um total de 11 dados, 9 são de anteposição (82%) e 2, de posposição (18%). Ressalte-se que, as concessivas desenvolvidas, com quaisquer tipos de sujeito, foram as que mais favoreceram à posposição (53 dados, 14 / 26% de anteposição; 39 / 74% de posposição). Já as condicionais desenvolvidas, também com quaisquer tipos de sujeitos, foram as que mais favoreceram à anteposição (42 casos, 33 / 79% de anteposição; 9 / 21% de posposição). Pelos resultados apresentados, parece não haver uma vinculação tão estreita assim entre o tipo de sujeito da oração subordinada com a possibilidade de maior ou menor anteposição.

À guisa de curiosidade, cumpre mencionar quais foram os articuladores sintáticos mais recorrentes nas construções de subordinação dos corpora e sua relação com a possibilidade de maior ou menor anteposição das subordinadas às principais. O articulador sintático de condição se tanto ocorreu nas orações subordinadas antepostas quanto nas pospostas - nas antepostas, em um total de 55 ocorrências, 39 equivalendo a 71% estavam antepostas e 16, equivalendo a 29%, pospostas. Dentre as 55 ocorrências do articulador sintático de fim a fim de que, 49 equivalendo a 94% apareceram em orações subordinadas pospostas às principais. O mesmo raciocínio aplica-se ao articulador sintático de concessão embora, que também ocorreu mais com orações subordinadas pospostas à principal - Dos 20 casos analisados, 14 (correspondente a 70%) foram de posposição. Vê-se, portanto, que os articuladores mais recorrentes foram, em ordem decrescente, se, a fim de que e embora, sendo o primeiro característico de construções que admitem mais a anteposição e os dois últimos, daquelas que admitem mais posposição. Assim, ratifica-se, mais uma vez, que as construções condicionais possuem mais mobilidade posicional do que as finais e concessivas, respectivamente. Veja-se o exemplo com o articulador sintático se a seguir:

Ex.: (...) primeira coisa, o primeiro ponto, o homem simplesmente adquire a informação, SE ELE ARMAZENOU AQUILO e devolve da mesma maneira como ele a recebeu, [ele não fez nenhum trabalho,] ele não manipulou aquela informação.

Tanto na fala quanto na escrita, há maior tendência à posposição, ou seja, é muito mais comum as orações subordinadas adverbiais virem após as principais, obedecendo à ordem canônica da língua portuguesa. Em termos de anteposição, isto é, da possibilidade das orações subordinadas adverbiais antecederem às suas principais, há uma maior tendência disto ocorrer na fala. Contudo, cumpre esclarecer que os resultados diferenciadores de fala e escrita apresentam-se, distribucionalmente, bastante equilibrados no que tange à anteposição.

Mateus et alii (1983) afirmam que, se há um critério exclusivamente formal para a classificação das construções de subordinação, ou, em outras palavras, das orações subordinadas adverbiais, este é o do grau de encaixamento entre estas orações. Esta noção foi averiguada da seguinte forma:

1) se a construção de subordinação, fosse ela condicional, final ou concessiva, admitisse tanto a anteposição quanto a posposição, menos encaixada seria;

2) se admitisse mais anteposição do que a posposição, também seria menos encaixada;

3) se admitisse mais posposição, mais encaixada seria.

Tal procedimento pode ser ratificado pela noção de mobilidade posicional das orações, já que maior mobilidade implica menor encaixamento entre as orações.

Assim, as construções de subordinação condicionais, na forma desenvolvida, presentes nos corpora, foram as que se mostraram menos encaixadas às suas principais, ou seja, foram as que mais admitiram a anteposição em relação às suas principais. Já as condicionais reduzidas, seguidas pelas concessivas e finais, respectivamente, foram as que se apresentaram mais encaixadas às suas principais, portanto, as que mais propiciaram a posposição da subordinada à principal .

Portanto, em termos estruturais, as finais - reduzidas e desenvolvidas - são as que se apresentaram mais encaixadas às orações principais; em seguida, temos as concessivas - desenvolvidas e reduzidas -; e como as menos encaixadas às orações principais figuram as condicionais - as reduzidas mais encaixadas do que as desenvolvidas, que se apresentaram como as menos encaixadas dentre todos os tipos de construções estudados aqui.

Retomando-se a questão principal do trabalho, apesar do número exíguo de dados, pode-se arriscar a afirmação de que, em termos de anteposição de orações subordinadas adverbiais às principais, como também de posposição das principais às subordinadas, fala e escrita estão em variação estável. Logo, não parece muito adequado dizer-se que a oralidade se caracteriza pela ordem canônica (principal + subordinada) e a escrita pela ordem inversa (subordinada + principal) no que concerne às construções de subordinação condicionais, concessivas e finais. Novamente, vale lembrar Bacelar do Nascimento que afirma haver entre as duas modalidades uma certa complementariedade, o que pareceu bastante evidente no fenômeno em estudo e nos corpora analisados.

 

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