CONSTRUÇÕES REDUZIDAS - ONTEM E HOJE

Amanda M. Simões Moreira (UFF)

Sebastião J. Votre (UFF)

Mariângela Rios de Oliveira (UFF)

 

Introdução

Este trabalho, pertencente ao projeto Continuidade, variabilidade e mudança no português escrito no Brasil, desenvolvido pelo grupo Discurso & Gramática (UFF), apresenta os resultados parciais da análise de construções reduzidas em gerúndio, “a” + infinitivo - com caráter gerundial -, particípio passado, com caráter gerundial, e particípio presente, na trajetória do latim, passando pelo português arcaico e chegando ao contemporâneo - do Brasil e Portugal.

Seguindo a linha funcionalista de Givón (1995), adotamos para a análise das reduzidas, o princípio da proximidade e quantidade:

“Quanto mais forte for a conexão semântica de dois eventos, mais íntima é a conexão sintática de duas proposições em uma única oração”.

As formas co-existentes tendem a reduzir-se em tamanho e a integrar-se, resultando na queda de conectivos e de marcas flexionais.

O estudo do comportamento das reduzidas em diferentes sincronias revela que, no curso do tempo, os processos de mudança convivem harmoniosamente com uma forte tendência à continuidade/regularidade de determinados padrões sintáticos e semânticos. Encontramos, por exemplo, no corpus do português contemporâneo, usos de construções gerundiais já existentes no português arcaico.

 

Corpus

Constitui-se de Vita Christi (latim, séc.XII), Vita Christi (tradução, séc.XV), Livro dos Conselhos de El - Rei Dom Duarte (séc.XV), A Carta de Pêro Vaz de Caminha e Peregrinação (séc. XVI), crônicas do Jornal do Brasil e crônicas e editoriais de O Comércio da Póvoa de Varzim e de A Voz da Póvoa (jornais lusitanos, séc.XX).

 

Metodologia

A Carta, primeiro documento por nós analisado e que contém aproximadamente 13000 palavras, constitui parâmetro de medida para os demais textos, favorecendo assim a comparabilidade.

Computamos a freqüência de uso das construções em -ndo, “a” + infinitivo, particípio - passado e presente -, para que com a ajuda dos números possamos investigar se a língua se mantém estável, varia, muda ou apresenta indicativos de mudança, ao longo do tempo, no âmbito das reduzidas.

 

Pressupostos

O pressuposto inicial é que há uma mesma gramática aqui e em Portugal, com freqüências distintas para gerúndio e “a” + infinitivo; as duas modalidades estariam apontando para duas derivas, com preferência de codificação gerundial pronunciada para o Brasil, e infinitiva, menos pronunciada, para Portugal.

O segundo pressuposto é que, ao longo do tempo, os sentidos não se tornam necessariamente mais abstratos e as construções sintáticas mais integradas.

O terceiro é que as construções em “a” + infinitivo e em particípio, passado e presente, não apresentam limites nítidos de sentido. As primeiras apresentam sentidos escorregadios entre os limites de processo e finalidade; as duas últimas deslizam entre as acepções de verbo e adjetivo. Há, porém, alguns contextos em que os sentidos estão de tal forma estabilizados/gramaticalizados que impedem o surgimento da indeterminação.

 

Resultados

Construções em gerúndio

Ao percorrermos os documentos observamos que as construções em -ndo cobrem distintos usos e que estes figuram não só no português contemporâneo, como também, no arcaico. Os distribuímos nas seguintes categorias:

Gerúndios circunstanciais, em que o primeiro V da construção V V-ndo é verbo pleno:

(1)...quando pecou comendo o pomo vedado... (Vita Christi, par. 92)

(2)...deixe o governo num minuto e no seguinte já esteja a rodopiar órgãos públicos pedindo que se façam contratos... (crônicas, JB).

Os mais freqüentes são os circunstanciais de modo, mas também há aqueles indicando tempo e condição.

Construções com verbo auxiliar, em que o primeiro V da construção V V-ndo é:

- maximamente auxiliar

(3)...esses q aapreegaçã senpre esteueram estavã asy comanos olhando peraele... (Carta de Caminha, p. 52).

- ambíguo ou intermediário (entre o + auxiliar e o verbo pleno)

(4) Vendo então os que tinham parte em mim, que eram sete, que lhes não servia eu para o ofício que tinham, que era andarem sempre metidos na água pescando,... (Peregrinação, p. 17).

Construções em que o verbo em -ndo se liga a um nome, como adjunto adnominal (N V-ndo) - gerundivo no latim.

(5)... topamos alguus synaaes de tera seemdo da dita ilha sego os pilotos deziam obra de bje lx lxxx legoas... (Carta de Caminha, p. 6)

(6)...estatuetas de cerâmica, representando um Casal de Pescadores Poveiros... (A Voz da Póvoa)

Quanto à função pragmática da construção gerundial, vimos que os gerúndios circunstanciais funcionam como fundo pictórico (exemplos 1 e 2). Já os gerundivos codificam aspecto especificador, na medida em que podem adquirir forma de oração adjetiva (exemplos 5 e 6).

A tabela abaixo mostra a freqüência de uso das diferentes construções em -ndo, em cada um dos textos consultados.

 

Função do primeiro V (verbo) em V V-ndo

 

+ auxiliar

ambíguo

verbo

auxiliar 0 (gerundivo)

     

pleno

(gerundivo)

Vita Christi (trad.) D. Duarte

3 1

0 0

30 20

34 56

D.Duarte

1

0

20

56

Carta de Caminha cCamiCCaminha caminhaCamCCaminha

4

7

8

20

Peregrinação

14

8

27

142

Crônicas JB

71

5

31

20

Jornais lusitanos

4

0

26

22

(tabela 1)

Os dados do português arcaico revelam como construção predominante aquela em que o verbo em -ndo liga-se a um nome. No português contemporâneo lusitano os verbos em -ndo dividem-se entre a formação de circunstanciais e construções ligadas ao nome (o que também se verifica no português arcaico, em Vita Christi). A modalidade brasileira distanciando-se da tendência do português arcaico privilegia as construções com verbo prototipicamente auxiliar, a exemplo de:

(7)...Ora, se havia o aparelho, então ele não estava funcionando... (crônica, JB).

Para essa função de +auxiliar, prevalece o verbo “estar”, figurando em 36 destas construções, enquanto na formação das 35 restantes alternan-se como +auxiliares os verbos acabar (9), ir (8), vir (7), continuar (4), andar (2), sair (2), abrir (1), ter (1) e ficar (1).

O português lusitano contemporâneo, seguindo a tendência do português arcaico, apresenta apenas quatro construções em que o gerúndio se liga a um verbo +auxiliar. Nos quatro casos esta função é desempenhada pelo verbo “ir”:

(8)...uma vez que a esperança de vida vai sucessivamente aumentando...

Na modalidade lusitana hoje, não há, pois, a construção “estar” + verbo em -ndo. No entanto, como veremos adiante, é bastante produtiva a construção “estar” + “a”+ verbo no infinitivo:

(9) Algumas turmas estão a organizar trabalhos e exposições...

 

Construções em -ndo (ligado ao verbo e ao nome)

 

No

permilhagem

Vita Christi (latim)

*

*

Vita Christi (trad.) D. Duarte

68

5,23

D.Duarte

79

6,07

Carta de Caminha cCamiCCaminhacaminhaCamCCaminha

45

3,4

Peregrinação

196

15,2

Crônicas JB

126

9,6

Jornais lusitanos

54

4,07

Total em 78000 palavras

568

*em fase de levantamento. (tabela 2)

Construções em “a” + infinitivo

Na Carta, a maior parte das construções com a preposição “a”, seguida de infinitivo, aceita uma leitura gerundial. Como em:

(10) pelo sartaão nos pareceu do mar muyto grande porque aestender os olhos nõ podiamos veer se nõ tera e arvoredos (p. 56)

(11) aatarde sayo ocapitã moor e seu batel cõ todos nos outros e com os outros capitaães das naaos em seus batees afolgar pela baya acaram dapraya... (p. 10).

No exemplo 10 a característica gerundial prevalece, não deixando espaço para uma leitura de finalidade. No exemplo 11 os limites de sentido não são nítidos, uma leitura não anula a outra - se sobrepõem tornando mais saliente a indeterminação. No exemplo 12 o traço final é mais saliente, no entanto, não exclui o traço processual:

(12) meteose loguo no esquife asomdar o porto demtro e tomou em hua almadia dous daqueles homees... (p. 10)

Há alguns poucos exemplos em que a alternativa de gerúndio corrompe o sentido, antes, final. Vejamos um deles:

(13) dise ele que nõ vira la antre eles se nõ hu~uas choupanjnhas de rrama verde e de feeitos mujto grandes como dantre doiro e mjnho e asy nos tornamos aas naaos ja casy noute adormir. (p. 34)

A dificuldade em identificar e classificar alguns sentidos e usos aponta para o caráter complexo e não totalmente gramaticalizado do fenômeno em questão.

Verificamos nos demais documentos as mesmas leituras.

 

“a” + infinitivo com possível acepção gerundial

 

No

permilhagem

Vita Christi (tradução)

3

0,23

D.Duarte

0

0

Carta de Caminha

11

0,8

Peregrinação

8

0,6

Crônicas JB

8

0,6

Jornais lusitanos

83

6,38

Total em 78000 palavras

113

(tabela 3)

Construções em gerúndio e “a” + infinitivo

O período arcaico do português mostrou-se rico em construções gerundiais, a permilhagem mínima é de três construções, o que significa uma freqüência absoluta de 45 casos (Carta de Caminha) e a máxima é de 15, equivalendo a 196 ocorrências (Peregrinação). Ver tabela 2.

Olhando para a freqüência das construções em “a” + infinitivo, constatamos que os números desautorizam uma possível hipótese de tendência infinitiva para essa fase da língua (ver tabela 4). A Carta que apresenta a maior incidência dessa construção, possui a permilhagem de 0,8 casos (freqüência absoluta = 11).

-ndo x “a” + infinitivo

 

N0 (-ndo)

N0 (“a” + infinitivo)

Vita Christi (trad.)

68

3

D.Duarte

79

0

Carta de Caminha

45

11

Peregrinação

196

8

Crônicas JB

126

8

Jornais lusitanos

54

83

(tabela 4)

O português contemporâneo do Brasil segue a tendência da fase arcaica da língua: privilegia as construções em gerúndio e desfavorece as infinitivas.

No português lusitano, hoje, a freqüência de uso de construções gerundiais,embora inferior, não se distancia muito da média registrada no período arcaico (97 construções). No entanto, a opção pelo uso de infinitivo precedido de “a” quebra a tendência arcaica.

Está o português lusitano contemporâneo a passar por uma fase de variabilidade, onde a frequência de uso gerundial revela continuidade, enquanto a infinitiva depõe em favor de um processo de mudança em curso?

 

Particípios - uma análise preliminar

Como pudemos constatar, é freqüente gramáticos tradicionais,, assim como neogramáticos e filólogos, atribuírem limites nítidos de sentido para os particípios passado e presente. Admitem valor verbal para o particípio passado e para o particípio presente atribuem valor puramente adjetivo e, no mais, de adjetivos substantivados.

Nossa abordagem considera indeterminação/ambigüidade e não categorias nítidas de sentido para as formas em particípio passado e presente. Acreditamos poderem ser lidos em acepção verbal e/ou adjetival, determinada pelo contexto situacional de cada interação. Embora, hoje, o uso comum do particípio presente esteja associado à função de adjetivo, ou mesmo fossilizado como tal, não significa que tenha perdido por completo o sentido verbal existente no latim. Nesse sentido nossa proposta é investigar até que ponto esse desbotado valor verbal pode ser recuperado.

Procuramos verificar quais as possibilidades de conversão entre ambas estruturas - particípio passado e presente - e destas com as já referidas gerundiais e infinitivas. Para grande parte das estruturas em particípio passado aventamos com sucesso uma leitura gerundial, embora haja restrições.

Constatamos que, para a leitura gerundial não corromper o sentido de ação finalizada, deve ser codificada preferencialmente em forma de locução verbal, como ocorre em:

(14) acabado o comer metemonos todos no batele eles cõ nosco (Carta de Caminha, p. 44) [tendo acabado o comer...].

Na Carta observamos a existência de nove particípios possuidores de caráter gerundial. Privilegiam acabado/acabada com oito ocorrências. A única diferente refere-se a chentar:

(15) chentada acruz cõ armas e deuisa de vosa alteza que lhe primo pregarom armarom altar ao pee dela...”

Em Vita Christi, quatro construções aceitam tal leitura:

(16) Demostrado que o Verbo seja causa produtiva das cousas, demostra per consiguinte per que modo é causa delas... (Vita Christi, par.74) [tendo demonstrado / tendo sido demonstrado].

Peregrinação apresenta seis casos que em princípio, aceitariam a codificação em -ndo, por exemplo:

(17) Passado este tempo com assaz de confusão e pena, sem sabermos determinar o que fosse de nós... (Peregrinação, p. 11) [tendo passado este tempo / tendo sido passado...].

D. Duarte zerifica tal acorrência.

O português contemporâneo, não se diferenciando da fase anterior, mantém em baixa a freqüência de particípio passado em acepção gerundial (ver tabela 5). Na modalidade brasileira não encontramos sequer uma ocorrência. Na lusitana, encontramos apenas duas, são elas:

(18) Derrubado Benjamim Morim, Daniel B. e o CDS - PP regressaram ao Poder”. [tendo derrubado...? / tendo sido derrubado...]

(19) Chegada a idade de seniores tiveram percursos diferentes. [tendo chegado / sendo chegada / tendo sido chegada].

Vale observar que das duas amostras do português lusitano contemporâneo, uma varia para concordar com seu complemento, o que pode ser observado também na fase arcaica (ver exemplos 15 e 20).

A codificação gerundial se torna mais difícil nos casos em que o particípio varia, em gênero e/ou número, para concordar com seu complemento. Quando isso ocorre parece comum a locução em ter (-ndo) + v.principal (part. passado) embaçar ou mesmo eliminar a indeterminação de sentido - verbo/adjetivo - presente em formas participiais simples, tendo em vista que a norma estabelece como arcaismo sintático a variabilidade do particípio auxiliado pelo verbo ter ou haver. A locução em ter (-ndo) + ser (part. passado) + v.principal (part. passado) parece ser mais adequada, visto que permite a manutenção do caráter de indeterminação.

(20) Passados quatro dias despois deste concerto que fiz com este mouro, ele, por meio de outro...(Peregrinação, p. 20). [tendo passado; tendo sido passado(s)...].

A variabilidade do particípio com ter e haver é comum, ainda hoje, em francês: Les lettres que j’ais écrites. Podemos, ainda, observar alguns exemplos em clássicos da língua, dado que, não focalizamos em nosso corpus, essas construções.

(21) A qual será posta no catalogo das mercês que este reino dele tem recebidos (Barros)

 

(22) E porque, como vistes, tem passados

Na viagem tão ásperos perigos,

Tantos climas e céus experimentados. (Camões)

 

Particípio passado com possível acepção gerundial

 

No

permilhagem

Vita Christi

4

0,30

D. Duarte

0

0

Carta de Caminha

10

0,76

Peregrinação

6

0,46

crônicas J.B.

0

0

J. lusitanos

2

0,15

Total em 78000 palavras

22

(tabela 5)

Particípio presente

Por ora não procedemos a uma análise qualitativa dos dados, no entanto nossa previsão é a de que os usos encontrados hoje já estariam presentes em estágios anteriores da língua. Se nossa previsão se confirmar, aumentarão as evidências em favor da hipótese da unidirecionalidade (revisitada por Votre, 1999), assim como favorecerá ao princípio de extensão imagética instantânea, e não desenvolvida na linha do tempo que subjaz àquela.

Seguindo estes princípios, olhamos para o conjunto de valores que compõem a polissemia de um elemento lingüístico, (no caso, as formas em particípio presente), não como provenientes uns dos outros, mas como sentidos de algum modo já previstos uns nos outros.

A Carta de Caminha apresenta sete exemplos da construção. Vita Christi (latim) exibe 31 ocorrências, enquanto o texto traduzido apresenta 35. D. Duarte repete esta freqüência. Peregrinação revela 32 casos. Para a modalidade lusitana do português contemporâneo computamos 126 ocorrências, para a brasileira, 125.

Vejamos alguns exemplos:

(23) Secundo declarat patris et filii personalem distinctionem, dicens:... (Vita Christi, par. 69) [o -nt traduz-se em -ndo e não em -nte, o que ocorre com frequência e exemplifica o caráter verbal do -nt em latim)

(24) Segundamente, declara a distinçom pessoal do Padre e do Filho, dizendo:... (Vita Christi - tradução. par. 69)

(25)...ut tamen sunt in Deo & arte diuina quae est vita in se, sunt vita quia ibi habent exemplar & rationem viuentem. (Vita Christi, par. 75)

(26)...mas enquanto som em Deus e na arte divinal, que é em si vida, elas som vida, porque ali teem exemplo e razom vivente. (Vita Christi - tradução, par. 75) [razão que vive].

(27) A dura reação do presidente do Banco Central... (Crônica, JB). Presidente, do latim praesidens,-ntis - praesideo.

(28) Fez-se o convite aos ouvintes no sentido de enviarem poesias... (J.lusitano A Voz da Póvoa)

Ouvinte parece formação já do português por analogia a audientes: audiens, -ntis (ouvindo, que ouve) - audientia.

Postulamos que outras palavras em -nte, formadas já no português, constituiram-se por analogia a formas em -nt do latim.

 

 

Particípio presente

 

No

permilhagem

Vita Christi (latim)

31*

2,3

Vita Christi (trad.)

35

2,6

D. Duarte

35

2,6

Carta de Caminha

10

0,76

Peregrinação

32

2,4

Crônicas J.B.

125

9,6

J. lusitanos

126

9,6

* sujeito a alteração. (tabela 6)

 

Conclusão

Verificamos, ao lado de indicativos de mudança (mais nítidos na modalidade lusitana contemporânea) restritos a pontos específicos da estrutura da língua, uma forte tendência à continuidade e estabilidade (mais nítida na variante brasileira) referente à padrões sintáticos e semânticos das construções estudadas. Os particípios constituem desafios ainda mais empolgantes e instigantes de novas e necessárias investigações.

 

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