ORDENAÇÃO DE ADVÉRBIOS MODALIZADORES
EM
MENTE

Claudia Márcia Monteiro da Silva (UERJ)
Victoria Wilson da
Costa Coelho (UERJ)

 

INTRODUÇÃO

Este trabalho faz parte do subprojeto “Ordenação dos advérbios modalizadores emmente no português escrito: uma abordagem histórica, coordenado pela professora Victoria Wilson da Costa Coelho

A pesquisa está baseada inicialmente, em critérios quantitativos e qualitativos, que contemplam o fenômeno lingüístico, além dos percentuais de uso de tais fenômenos. Os advérbios em mente são polissêmicos, possuem valores modalizadores (Martelotta) e estão ligados aos atos da fala, ao modo de como o falante se posiciona diante de um fato/evento. Levando em conta tais critérios, optou-se por uma análise que considerasse os aspectos pragmáticos e discursivos do enunciado.

Nesta fase inicial, optou-se pela análise de textos religiosos do Português contemporâneo (Amor é Vida, do Frei Anselmo Fracasso e Tocar o Senhor, do Padre Léo), pois são tipos de enunciados estruturados para transmitirem um ponto de vista, uma atitude, uma emoção e uma avaliação sobre as condições de verdade (julgamento) do falante. São textos em que o discurso é orientado para o outro, o que significa dizer que o uso dos advérbios modalizadores desempenham uma função com tais características.

Iniciou-se o estudo das mudanças ou estabilidades com os advérbios em relação à sua posição na cláusula (início, meio ou final), seguindo a proposta de Traugott, os quais têm o seu escopo ampliado até ocuparem as posições periféricas na cláusula, e como essas mudanças se aplicam a esses advérbios.

Verificaram-se as posições predominantes dos advérbios em mente em relação ao escopo e também as posições periféricas que ocupa na cláusula, em dois textos religiosos contemporâneos.

Em relação à posição, iniciou-se a análise da mudança semântica e sintática.

 

DISCUSSÃO DA TEORIA

Ao fazer um estudo nas gramáticas normativas, observou-se que os advérbios são definidos de modo muito semelhante pelos gramáticos: Tradicionalmente os advérbios são termos invariáveis, modificadores do verbo, adjetivo ou mesmo outro advérbio e exprimem uma circunstância. Celso Cunha e Evanildo Bechara acrescentam que certos advérbios modificam a oração inteira.[1]

Os autores, ao definirem advérbios, não dão conta dos diferentes usos e posições que os mesmos ocupam na cláusula, inclusive os terminados em mente, que são o objeto de nosso estudo e estes advérbios (em mente), quando mencionados nas gramáticas normativas, são tratados apenas como advérbios de modo.

Ilari (1991), no entanto, faz um estudo detalhado e abrangente acerca dos advérbios, sendo denominados modalizadores, aqueles que se referem à sentença como um todo, e podem ter como alvo determinado constituinte das mesmas. Sua colocação tende para a posição periférica na sentença, com predominância da posição inicial sobre as demais.

Através dos advérbios modalizadores em mente, o falante informa a maneira como ele se posiciona ao seu enunciado, podendo exprimir suas atitudes perante os fatos veiculados pela proposição ou revelar o seu grau de adesão ao enunciado que produz. Castilho e Castilho (1991: 217) afirmam:

... de qualquer forma, há sempre uma avaliação prévia do falante sobre o conteúdo da proposição que ele vai veicular, decorrendo daqui suas decisões sobre afirmar, negar, interrogar, ordenar, permitir, expressar a certeza ou a dúvida sobre esse conteúdo etc.

Os estudos dos advérbios em -mente estão baseados nos princípios funcionalistas, em queo funcionamento da língua é observado no ato de comunicação e que as gramáticas das línguas se constroem a partir do discurso, ou seja, do uso concreto da língua. Sendo assim, a estrutura é motivada pela situação comunicativa. (Martelotta: 1996) supõe um processo de metaforização permeando a passagem do léxico à gramática.

Nessa interação entre discurso e gramática, segundo Rigoni (1995), há os processos de gramaticalização e discursivização, através dos quais verificam-se os processos de mudança lingüística, na qual, segundo Traugott (1995), determinados advérbios ganham liberdade sintática e têm o seu escopo ampliado até assumirem posição de marcador discursivo, que, de acordo com a autora, essa trajetória unidirecional pode ser caracterizada do seguinte modo: advérbio interno à cláusula > advérbio sentencial > marcador discursivo.

 

MODALIZADORES: AMBIGÜIDADE E POSIÇÃO

Obs: A princípio, ainda mantemos as categorias advérbio de modo / modalizadores.

Para que se compreenda a natureza exata das posições consideradas, deve-se levar em conta o seguinte:

a)          Adv. é o advérbio;

b)         V é o verbo, ou seja, o escopo, com o qual o advérbio se relaciona;

c)          X é qualquer elemento lingüístico que possa ocorrer entre o advérbio e o seu escopo e vice-versa, incluindo nesse caso o adjetivo (dada a rara incidência sobre essa categoria).

 

Posições dos advérbios de modo / modalizadores

Advérbios de modo

Posição pré-verbal – adv v

1)     Um outro aspecto, facilmente esquecido, é que,... (Tocar o Senhor, p. 53)

2)     ... e contava milhares de cabeças de gado que tranqüilamente pastavam (Amor é Vida, p. 46)

 

Posição Pré-Verbal – Adv X V

3)     Lenta e progressivamente vamos nos afastando de Deus (Tocar o Senhor, p. 49)

4)     ... e tristemente o rei olhou para o servo morto aos seus pés. (Amor é Vida, p. 128)

 

Posição Pós-Verbal – V Adv

5)     O empregado que tem medo do patrão o obedece cegamente. (Tocar o Senhor, p. 16)

6)     A paixão é uma chama que arde, se consome, e se extingue rapidamente. (Amor é Vida, p. 25)

 

Posição Pós-Verbal – V X Adv

7)     Esta marca nos une mais perfeitamente à Igreja de Cristo. (Tocar o Senhor, p. 56)

8)     Você tem muitos amigos. Fale sempre abertamente com eles. (Amor é Vida, p. 113)

 

Posição entre o Auxiliar e o Verbo – aux Adv V

9)     Maria era profundamente conhecida por Deus e o conhece. (Tocar o Senhor, p. 16)

10)  Você está novamente viajando. (Amor é Vida, p. 102)

 

ADVÉRBIOS MODALIZADORES

Posição antes da oração (periférica) – Adv + Oração

11)  Infelizmente, conhecemos nossa de modo muito superficial. (Tocar o Senhor, p. 40)

12)  Realmente, quantos males provocamos com nossas conversas levianas... (Amor é Vida, p. 107)

 

Posição no meio da oração

13)  Nossa reflexão atingirá certamente o aspecto teológico de cada sacramento (Tocar o Senhor, p. 43)

14)  O amor leva naturalmente à união de duas almas, de dois corações, e de dois corpos (Amor é Vida, p. 15)

 

Posição no final da oração Oração + Adv

15)  poderá amar verdadeiramente | aquele que procurar conhecer Jesus. (Tocar o Senhor, p. 29)

Nos textos Tocar o Senhor e Amor é Vida, foram encontrados 431 advérbios em mente, com sua distribuição pela posição na sentença conforme consta na tabela abaixo:

POSIÇÕES DOS ADVÉRBIOS DE MODO / MODALIZADORES

Advérbios de Modo Total: 279 = 64,5%

Posição Pré-Verbal = 27

Adv - V

QUANT. = 16

PORC. = 4%

(1) ... e contava milhares de cabeças de gado que tranqüilamente pastavam (Amor é Vida, p. 46)

Adv - X - V

QUANT. = 11

PORC. = 2,5%

(2) ... e tristemente o rei olhou para o servo morto aos seus pés. (Amor é Vida, p. 128)

Posição PÓS-Verbal = 238

V - Adv

QUANT. = 191

PORC. = 44%

(3) O empregado que tem medo do patrão o obedece cegamente. (Tocar o Senhor, p. 16)

V - X - Adv

QUANT. = 47

PORC. = 11%

(4) Você tem muitos amigos. Fale sempre abertamente com eles. (Amor é Vida, p. 113)

POSIÇÃO ENTRE O AUXILIAR E O VERBO = 14

AUX - Adv - V

QUANT. = 14

PORC. = 3%

(5) Você está novamente viajando. (Amor é Vida, p. 102)

 

Advérbios MODALIZADORES – Total: 152 = 35,5%

Adv + ORAÇÃO

QUANT. = 72

PORC. = 17%

(6) Infelizmente, conhecemos nossa de modo muito superficial. (Tocar o Senhor, p. 40)

MEIO DA ORAÇÃO

QUANT. = 65

PORC. = 15%

(7) Nossa reflexão atingirá certamente o aspecto teológico de cada sacramento (Tocar o Senhor, p. 43)

ORAÇÃO + Adv

QUANT. = 15

PORC. = 3,5%

(8) poderá amar verdadeiramente aquele que procurar conhecer Jesus. (Tocar o Senhor, p. 29)

(Os percentuais encontrados referem-se ao total de 431 advérbios. Ex: Adv V = 4% de 431)

A partir da análise dos dois textos observa-se a predominância dos advérbios de modo em -mente nas posições pós-verbais, como advérbio posposto ao verbo, ligados diretamente ao mesmo conforme os exemplos 5 e 8 do item 3.1. Nos exemplos de 1 a 4, o advérbio na posição pré-verbal, tanto próximo ao verbo quanto distante, também mantém suas características de advérbio de modo, pois expressam circunstância e também o modo como ocorreu a ação verbal. O advérbio, visto nos exemplos 9 e 10, entre o verbo auxiliar e principal, ocorre em 3% dos casos, num total de 14 ocorrências. É um resultado esperado devido ao fato de que o advérbio está ocupando a sua posição canônica e está atuando principalmente como circunstanciador.

Do total de 431 advérbios em mente encontrados no corpus, 279 foram considerados advérbios de modo, o que significa um percentual de 64,5%. Quanto aos 152 restantes, totalizando 35,5%, foram considerados modalizadores, distribuídos em: advérbios periféricos da oração, com predominância dos advérbios na posição inicial, em acordo com a teoria de Ilari (1991), (72, com percentual de 17%), exemplos 11 e 12; localizados no meio da oração (65, com 15%), exemplos 13 e 14 e, finalmente, no final da oração (15, com 3,5%), exemplo 15 do item 6.

Por esses advérbios estarem relacionados ao uso que o locutor faz dos mesmos, observou-se no corpus dos textos religiosos Amor é Vida e Tocar o Senhor, que o advérbio é utilizado, principalmente, para convencer o outro de sua crença, de sua em algo sublime e superior e considera sua proposição como verdadeira e certa. Conforme Castilho e Castilho (1991), essas características também fazem parte dos advérbios modalizadores (exemplos 11, 13 e 15) e atenuam o discurso predominantemente autoritário (exemplos de 11 a 15), considerando-se o tipo / gênero de texto em questão.

 

CONCLUSÃO

O presente trabalho apresentou indícios de que o advérbio de modo passa por um processo de gramaticalização no qual a gramática caminha para o discurso na categoria de modalizador, e durante esse percurso não se pode deixar de notar a polissemia das funções dos advérbios em mente, desde o seu uso como advérbio de modo (exemplos de 1 a 10) até o seu papel mais discursivo (exemplos de 11 a 15).

Os advérbios de modo, por terem valor determinante na sentença, ocorrem próximos ao seu escopo, segundo Martelotta, citando Givón (1999), em que há uma relação entre proximidade sintática e semântica na qual os advérbios que exprimem mais fortemente a ação verbal estariam localizados mais próximos ao verbo, mantendo, neste caso, com mais nitidez, a categoria de modo ainda não explicitamente modalizada.

Com base na teoria da gramaticalização, observou-se que os advérbios ocupam posições variáveis (Ilari et alii, 1991), ora no início, incidindo sobre toda a sentença (exemplos 11 e 12), e, nesse caso, ocorrendo com características de modalizador, ou apenas incidindo sobre um determinado constituinte da mesma (exemplos de 13 a 15).

Definir, pois, se o advérbio em mente se enquadra ou não na categoria de modalizador requer uma análise muito cuidadosa porque nem semprenitidez entre os advérbios de modo e modalizador. Nos exemplos de números 1, 2, 5 e 6, torna-se evidente que há uma relação sintática e semântica entre os constituintes. Verificamos que em presença imediata ao verbo (ou quando o escopo é o mesmo), o advérbio em mente ainda mantém marcas fortes de advérbio de modo. No entanto, alguns advérbios em mente, cujo escopo ainda é o verbo (exemplos 13 e 15), parecem produzir um efeito de sentido de natureza modalizadora. Ou seja, mantêm a posição sintática prototípica do advérbio de modo, mas quanto ao sentido e, em atenção às forças pragmáticas do discurso, revelam uma ação clara de persuasão:

A linguagem não é mesmo feita para que se acredite nela, mas para obedecer e fazer obedecer”. (Deleuze, 1995: 12)

Por outro lado, é consenso que na trajetória, ao ocuparem as posições periféricas na sentença, tais advérbios gramaticalizam-se, assumindo, de fato, a função de modalizadores, conforme atestam os exemplos:

11) Infelizmente, conhecemos nossa de modo muito superficial. (Tocar o Senhor, p. 40)

12) Realmente, quantos males provocamos com nossas conversas levianas... (Amor é Vida, p. 107)

Por isso, apresenta-se como problema ou dificuldade o fato de termos de separar metodologicamente advérbio de modo, de um lado, e modalizador, de outro. Essa separação faz sentido se entendermos também como reflexo a separação ou a dissociação entre discurso e gramática ou pragmática e gramática.

Então, tentamos trabalhar o aspecto polissêmico do fenômeno lingüístico, assumindo a idéia de que não é a posição que influi na, e para a classificação do advérbio, mas a motivação funcional é fator relevante para atender o comportamento / função variável desse advérbio.

Com base nas etapas que foram abordadas, concluímos que:

- Os modalizadores estão ligados à necessidade pragmática do falante, o mesmo faz uso dele por uma forte motivação funcional;

- Os advérbios de modo, terminados em mente estão passando por um processo de gradativa gramaticalização, desligando-se os mesmos das regras gramaticais, e utilizados para marcar as atitudes do falante, na categoria de modalizador, no tocante ao valor de verdade de sua fala e, conseqüentemente, alterando também sua ordenação na cláusula, conforme observamos nos exemplos 13 e 14;

- Devido à trajetória da gramaticalização, os advérbios em mente estão ocupando as posições periféricas da sentença, com predominância da posição inicial sobre a final, e incidindo sobre toda a sentença (conforme percentuais da tabela no item 6).

 

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[1] Ver SACCONI, p. 174/175; ROCHA LIMA, 1989: 173/174; BECHARA, 2001: 286/287; CUNHA, 2001: 541/542.