A pressuposição e a discursividade

Maria Antonia da Costa Lobo (UCB e UniverCidade)

Expressar-se adequadamente através da linguagem verbal é recorrer a hábitos adquiridos, exigindo de cada indivíduo um feixe bem organizado desses hábitos. A aceitação de hábitos gera também aquela de reflexo e de ação desencadeada por circunstâncias motivadoras em estrita relação com o instante de exteriorização da expressividade.

Todavia, questionamentos permanecem: por que nem sempre esse expressividade ocorre direta ou declaradamente, com tanta necessidade de apoio retórico ou de mecanismo evasivos? Por que se procura cifrar um enunciado, ao preço de um excesso de trabalho interpretativo, no que se afirma entre as linhas e nos subentendidos? De que maneira se operar para extrair.

O uso dos diminutivos no nosso vernáculo é um grande “arsenal de armadilhas” (Carlos Drummond de Andrade). Contextualizados, podem eles ter significações bastantes diferenciadas.

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