A SITUAÇÃO ATUAL
DAS LÍNGUAS MINORITÁRIAS NA EUROPA

João Bittencourt de Oliveira (UERJ)

A presente comunicação tem por objetivo apresentar, de maneira sucinta, a situação atual das línguas minoritárias na Europa.

Partindo de uma síntese diacrônica, procuraremos analisar, com apoio em trabalhos de renomados lingüistas, as cerca de vinte línguas desse grupo (algumas inclusive com variantes dialetais) que ainda se falam em várias regiões da Europa e que se distinguem das demais pelo sistema de fonemas e pelo sistema de formas, bem como pelos padrões frasais (colocação sintático-gramatical, concordância, variantes etc.).

Quanto aos ramos lingüísticos, distribuem-se essas línguas entre românicas, célticas, germânicas, eslavas e uma isolada: o basco.

Pelo menos três fatores nortearam nosso critério de classificação dessas línguas: 1) o número reduzido de falantes, 2) as áreas geográficas em que são faladas, e 3) a concorrência das línguas nacionais ou das línguas de maior "prestígio", em muitos casos impostas pela mídia ou por decisões de caráter político. Muitas, dentre elas o basco, o catalão e o galego, todas faladas por um maior contingente em território da Espanha, foram alvo de violenta repressão no período da ditadura do General Franco (de 1937 até meados dos anos 50).

Nas últimas décadas, porém, tem havido grandes esforços por parte de entidades internacionais, inclusive com apoio da UNESCO, para a preservação ou até mesmo a revitalização dessas línguas.

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