linguarte - OFICINA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO

Zulmira Novaes Nees
"O único bom ensino é o que se adianta ao desenvolvimento"
Vigotski

O projeto-escola linguarte é elaborado para atender às crianças brasileiras ou filhas de brasileiros que se encontram no exterior, em países, cuja cultura seja ocidental.

Traz uma proposta atual do ensino da língua portuguesa falada no Brasil, segundo os PCNs divulgados pelo MEC, para as crianças brasileiras que residem no exterior.

Acreditando nas particularidades pedagógicas existentes entre a escola de Vigotski e a ‘Pedagogia da Autonomia’ de Paulo Freire, busca-se uma concepção histórico-social do indivíduo. Não se pode negar que este educando permeia-se de dois ambientes culturais diferentes e integrantes. Referindo-se à Alemanha, a criança binacional, ao ser alemã é prestigiada com a educação alemã, ao ser brasileira não deveria ser excluída da educação brasileira.

Sabendo-se que existem diferenças quanto à assimilação de línguas entre crianças e adultos, a neurolingüística, a psicologia e a lingüística consideram hoje que diferentes tipos de fatores afetam o desempenho cognitivo do ser humano. Esses fatores seriam classificados em biológicos, cognitivos, de ordem afetiva e quanto ao ambiente e input lingüístico.

Mesmo que algumas teorias declarem a tão conhecida ‘superioridade infantil’ para o aprendizado de línguas, não podemos nos esquecer da existência da idade crítica de 11 a 14 anos, a partir da qual todo o ser humano perde gradativamente a capacidade de assimilar línguas ao nível de ‘língua materna’, pretendendo-se externalizar a seriedade dos problemas lingüísticos que permeiam a criança residente no exterior.

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