O EXILADO ESTÁ SÓ POR TODA A PARTE
A ELEGIA OVIDIANA

Eliana da Cunha Lopes ( FGS )

Para nosso trabalho, utilizaremos os poemas “O exilado” de Fagundes Varela e “Canção do Exílio”de Gonçalves Dias.

Com este Corpus da literatura brasileira, mostraremos os temas enfocados pela elegia, enquanto expressão de saudade da terra natal, de perda do ambiente familiar e dos amigos.

Na literatura latina, destacaremos o poeta OVÍDIO, o último poeta elegíaco de Roma.

Ovídio que, por um edito imperial, foi banido de Roma, relata-nos nas obras escritas no exílio, a saudade da terra amada, dos amigos e o desejo de retornar ao convívio da vida mundana da URBS.

Assim como Ovídio, Catulo e Tibulo também levaram para suas obras a temática da solidão, do medo da morte e do desejo de rever a terra natal.

Coube ao poeta Ovídio cantar em tom mais elevado a dor de uma saudade.

O poeta sulmonense elabora, no exílio, uma coletânea de cunho totalmente subjetivo onde a dor e a saudade da URBS perpassa por sua obra TRISTIUM e EPISTULA ex PONTO.

Os versos destas coletâneas são plenos de dor e saudade aproximando-os do conceito mais moderno de elegia.

Neste trabalho, tentaremos mostrar, através de textos originais da obra ovidiana, que o poeta sentia-se só no exílio. Rodeado por toda a parte, por um povo inóspito, Ovídio estava só na sua dor e no seu sofrimento.

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