PROFESSORA, POSSO ESCREVER DO MEU JEITO?
ALGUMAS REFLEXÕES E EXPERIÊNCIAS
NO ENSINO DA LÍNGUA MATERNA

Jacqueline de Fatima dos Sants Morais (UERJ e UNICAMP)
Margarida dos Santos Costa
(ISERJ e UFF)
Ana Paula Venâncio
(ISERJ)
Carmen Sanches Sampaio
(UNIRIO)
Elaine Matias Cândido
(ISERJ)
Rosangela Sivelli de Miranda
(SME)
Marcia de Freitas Braga Guimarães
(ISERJ)
Maria da Penha Lira
(ISERJ)

Historicamente o ensino da língua escrita tem sido entendido como um processo onde o que está em jogo é fundamentalmente a natureza do método utilizado pela professora. O encontro do melhor método garantiria os melhores resultados em sala de aula. De outro modo, mas igualmente simplificador, temos as vertentes que defendem que a aprendizagem da escrita tem por fundamento as qualidades intelectuais do aprendiz, sendo esta, determinante para o sucesso ou o fracasso da aprendizagem. Buscando um enfoque mas complexo, e contrárias as duas concepções, nos encontramos. Defendemos que a apropriação da leitura e escrita pela criança é um movimento complexo, se faz através de processos de interação e interlocução, onde a criança ao mesmo tempo que constrói a linguagem escrita, é também construída por ela. O que pretendemos apresentar nesta comunicação coordenada são algumas experiências que vimos desenvolvendo com crianças em classes iniciais e que se contrapõe as práticas alfabetizadoras tradicionais. Buscaremos discutir, ao mesmo tempo, os fundamentos teórico-epistemológicos dessa experiência com o ensino da língua materna.

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