Vogais médias pretônicas em falares paraenses

Simone Negrão de Freitas (UFPA)
Daniela da Costa Santos
(UFPA)
Josiane Pompeu Damasceno
(UFPA)

Examinamos partir do modelo da Sociolingüística Quantitativa o comportamento das vogais médias pretônicas /e/ e /o/ do falar paraense nas áreas urbanas de Bragança e Cametá (Nordeste do Estado), Santarém (Baixo-amazonas paraense) e Marabá (Sudeste do Estado). As estruturas silábicas consideradas foram CV e CVC, em posição inicial e medial de palavra, retiradas de dados de 32 informantes de cada localidade, estratificadamente distribuídos por faixa etária, sexo, escolaridade e renda. Os resultados confirmam a hipótese levantada a partir de trabalhos anteriores, como Vieira (1983), Nina (1991) e Freitas (2001). Tal hipótese é a de que predominam no falar paraense as variantes médias /e/ e /o/ ; muito embora se registre alta ocorrência das variantes baixas /E/ e / O/, e menor freqüência das variantes altas /i/ e /u/; estas, principalmente favorecidas pela vogal alta da sílaba seguinte. A vogal contextual foi considerada fator relevante no comportamento variável das médias pretônicas, com índices estatísticos distintos para cada localidade

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