APRESENTAÇÃO

José Pereira da Silva

O Círculo Fluminense de Estudos Filológicos, motivado por seu objetivo básico de “propagação de idéias e questionamentos específicos de Filologia e Lingüística”, tem como prioridade absoluta de sua programação, divulgar da forma mais ostensiva e eficiente possível os trabalhos acadêmicos apresentados em seus eventos ou aprovados por sua Diretoria de Publicações.

Neste número 08 do volume VIII dos Cadernos do CNLF, oito autores da maior responsabilidade acadêmica resolveram brindar a comunidade dos estudos clássicos com onze trabalhos de grande qualidade técnica, que vão impressos às vésperas do mês 11 e às vésperas do 11° ano do CiFEFiL, que completou dez anos no dia 28 de setembro de 2004.

Os seguintes congressistas tiveram aqui seus trabalhos reunidos, como uma amostra da excelência dos trabalhos apresentados neste evento: Airto Ceolin Montagner (09-21 e 52-60), Amós Coêlho da Silva (80-88 e 96-103), Carlinda Fragale Pate Nuñez (67-79), Dulcileide V. do Nascimento (61-66), Luís Carlos Lima Carpinetti (22-31 e 45-51), Márcia Regina de Faria da Silva (89-95), Maria Lucilia Ruy (104-135) e Mariza Mencalha de Souza (32-44).

Entre outros trabalhos excelentes que deixaram de estar aqui, por motivos ainda desconhecidos, podem ser lembrados “O engajamento político-social na poesia bucólica de Virgílio, Calpúncio e Nemesiano”, apresentado por. Ivone da Silva Rebello; “Os Fastos de Ovídio”, apresentado por. Edison Lourenço Molinari; “A necessidade de fazer transcrição fonética no estudo da variante popular do latim”, apresentado por Nestor Dockhorn; “A Peregrinatio ad Loca Sancta”, apresentado por Rosalvo do Vale e “Amor et Dolor: Ovídio, o poeta elegíaco na Urbs”, apresentado por Eliana da Cunhja Lopes, entre outros também importantes.

Esperamos poder publicá-los ainda, apesar de tudo.

Naturalmente, como as letras clássicas não fazem parte da nossa oralidade, todos os trabalhos aqui publicados, mesmo os mais teóricos, são baseados em textos. Talvez seja por isto mesmo que os trabalhos dessa natureza sejam mais filológicos do que lingüísticos, no sentido mais estrito das definições dessas ciências.

Aproveitamos também a oportunidade para pedir aos autores e leitores que colaborem conosco, apresentando suas críticas e correções, que serão sempre bem-vindas e analisadas com todo o maior cuidado possível.

Afinal de contas, pretendemos continuar humanos por muito mais tempo ainda e, enquanto isto, queremos ter sempre a oportunidade de poder corrigir os erros que não conseguirmos evitar.

 

Rio de Janeiro, outubro de 2004.