DIZE-ME COMO FALAS
E
EU TE DIREI COM QUEM FALAS
UM ESTUDO SOBRE A LINGUAGEM DE APRECIAÇÃO

Vander Viana (UERJ)
Tania Shepherd
(UERJ)

 

Introdução

A Avaliação enquanto fenômeno lingüístico tem sido objeto de interesse de inúmeros lingüistas, independente das escolas de pensamento a que pertençam (Labov & Waletzky, 1971; Hoey, 1983 e 2001; Halliday, 1985; Biber et al, 2000). Dentro da Gramática Funcional Sistêmica (doravante GFS), a linguagem de Avaliação é vista como um sistema analítico utilizado para descrever como os sujeitos expressam, negociam e naturalizam suas posições ideológicas (White, 2000). Os estudos mais importantes sobre Avaliação de orientação funcional são os de Rothery & Stenglin (2000), White (op. cit.) e Martin & Rose (2003). Em língua portuguesa há poucas pesquisas de caráter aplicativo desse sistema. Podemos citar como exemplo Carvalho (2002), Zyngier & Shepherd (2003) e Viana (2004).

A presente pesquisa toma como base o estudo de Viana (op. cit.) que mapeou um aspecto da linguagem de Avaliação segundo a GFS em um corpus de português brasileiro, composto por transcrições de três grupos de enfoque distintos, sobre um mesmo tema.

A hipótese aqui levantada é a de verificar se há uma diferença significativa entre os dados provenientes de cada um dos três grupos de enfoque analisados, uma vez que tanto os participantes como os moderadores foram distintos. Nossas questões de pesquisa são:

a) será que as formas apreciativas usadas são distintas de grupo para grupo?

b) em caso afirmativo, que tipo de perfil têm os interlocutores para que tais diferenças ocorram?

Tenta-se, portanto, identificar a influência do que a GFS chama de ‘contexto de situação’, que discutiremos abaixo.

Este artigo está dividido em quatro partes. Na primeira parte, há uma breve revisão da literatura. Em seguida, discute-se a metodologia utilizada para a coleta e o tratamento de dados. Em um terceiro estágio, vem a parte analítica, para que logo após a mesma possamos tecer algumas considerações finais tendo em vista a pergunta de pesquisa.

 

Revisão da literatura

Nesta seção discutiremos dois conceitos centrais para este trabalho que são o de ‘contexto de situação’ e o de ‘linguagem de Apreciação’, ambos inseridos na GFS.

 

Contexto de situação

A GFS é uma abordagem lingüística direcionada para o uso da língua; e seu interesse está centrado na língua como instrumento de interação social e não apenas como um sistema isolado. Para a GFS todo texto produzido é resultado de dois fatores que operam em conjunto, a saber, a linguagem e o contexto social. Na verdade, Martin (1992: 404) diz que o texto é uma escolha semântica dentro do contexto social. Em outras palavras, todo e qualquer significado está situado e é ditado por um contexto de situação e um contexto de cultura. (Martin, op. cit: 495).

O contexto de situação é estabelecido e restringido pelas variáveis: campo (field), relações (tenor) e modo (mode). Campo refere-se à natureza da ação social que está acontecendo. O componente das Relações liga-se à natureza, status, papel e relações dos participantes do evento comunicativo. Estas relações são estabelecidas em três níveis:

a) Poder – quem faz o quê dentro das relações interpessoais;

b) Afeto – que expressa o gostar, desgostar ou a neutralidade;

c) Contato – que explicita a freqüência, duração e intimidade do contato social.

Modo relaciona-se à função e ao status do texto dentro da situação, incluindo a organização simbólica, o meio e o modo retórico. (Halliday, 1978: 142-143), ou seja, refere-se a como a língua está sendo usada, se é instrumento de ação ou de reflexão, se é falada ou escrita.

O contexto de cultura cria significados através de quem somos, do que fazemos e o que dizemos. Um carioca, por exemplo, raramente usaria a palavramacaxeiraou um sujeito de meia-idade usaria a expressão ‘estou bolado’. O contexto de cultura também tem a ver com a formatação que damos as nossas mensagens, ou seja, a que tipo de gênero textual elas pertencem.

 

Linguagem de Apreciação

A linguagem de Avaliação (Martin & Rose, op. cit.) é um sistema de escolhas léxico-gramaticais que permite que o sujeito possa emitir considerações a respeito do mundo de três formas diferentes: Afeto, Julgamento e Apreciação.

De forma concisa, tem-se a expressão de Afeto quando os sentimentos e as emoções são priorizados. Julgamento é quando o falante posiciona-se a respeito de pessoas e instituições. Apreciação é o sistema através do qual fazemos avaliações de objetos ou processos. Assim, ao enunciarmos Não gosto desse CD, Esse grupo canta mal e O CD é muito ruim, temos três pontos de partida que podem ser analisados, respectivamente, como Afeto, Julgamento e Apreciação.

O sistema de Apreciação é dividido em três subcategorias, Reação, Composição e Valor, ilustradas no Quadro 1, como alternativas dentro de um sistema.

Quando se quer descrever o impacto emocional que um objeto ou processo produz em uma pessoa, tem-se a subcategoria de Reação: Impacto. Porém, quando o objetivo é avaliar a qualidade de algo, tem-se a subcategoria de Reação: Qualidade. Dentro da categoria de Composição, pode-se, portanto, descrever um objeto ou processo em termos de sua proporcionalidade (Composição: Equilíbrio) e de seus detalhes (Composição: Complexidade). A categoria de Valor corresponde à avaliação de um objeto ou processo de acordo com convenções sociais. Todas as categorias e subcategorias podem ser expressas positiva ou negativamente. (Rothery & Stenglin, op. cit: 238-239; Martin & Rose, op. cit.: 63-64).

Quadro 1: O sistema de Avaliação e suas divisões

Martin e Rose (op. cit.: 63) sugerem alguns marcadores específicos para cada categoria, a saber: X é fascinante (Impacto), X é sensacional (Qualidade), X é proporcional (Equilíbrio), X é preciso (Complexidade) e X é inovador (Valor).

Ao se posicionar ideologicamente a respeito de objetos ou processos, o falante pode fazê-lo de duas formas que denotam diferentes graus de certeza. Ao dizer que ‘X é Y’, por exemplo, o falante constrói uma verdade absoluta (bare assertion) e comporta-se como o discurso tivesse uma única voz: a do próprio falante. Para alterar esse panorama e permitir uma maior interação de seus pares, o falante pode preceder sua asserção por um índice de engajamento comoeu acho’. Dessa forma, o falante permite que seu interlocutor, também se insira na discussão uma vez que ele, ao utilizar esse índice, reconhece a heteroglossia do evento comunicativo.


 

Metodologia

Dentre os inúmeros métodos de coleta de dados de natureza oral existentes, esta pesquisa optou pela utilização do grupo de enfoque ou grupo de discussão (cf. Barbour & Kitzinger, 1999) que este permite mais liberdade aos sujeitos da pesquisa para articularem suas opiniões e pensamentos do que a entrevista, que é limitada no número de participantes e no texto que produz.

Três grupos de enfoque (doravante Grupos A, B e C) foram realizados com a participação, em cada um deles, de cinco a seis alunos do primeiro período de Letras de uma universidade pública do Rio de Janeiro e de um moderador distinto. Todos os três moderadores são alunos e foram especialmente treinados para esta finalidade. Nos Grupos A e B, tem-se moderadores que estudam na mesma universidade que os sujeitos da pesquisa sendo que no Grupo A o moderador é do sexo masculino e no Grupo B, do sexo feminino. A moderadora do Grupo C estuda em uma universidade diferente daquela na qual o grupo de enfoque ocorreu.

Como ponto de partida às discussões, cada participante recebeu quatro cartões com poemas diferentes e o comando motivador que colocassem os poemas em ordem de preferência e justificassem suas escolhas, negociando-as com os outros participantes (esta técnica motivadora de interação foi sugerida por Karl James no VIII ENPULI, na Universidade de Brasília, 1986).

As três seções foram gravadas, transcritas e formatadas de maneira que pudessem ser escrutinadas com o auxílio de ferramenta computacional. Apesar de ‘pequeno’, segundo a classificação proposta por Sardinha (2004: 26), o corpus coletado é representativo da comunidade cujo uso lingüístico desejamos analisar.

No tocante ao tratamento dos dados obtidos a partir das transcrições, optou-se pelo uso de um programa de análise textual, o WordSmith Tools (Scott, 1999). Duas ferramentas do software em questão foram utilizadas, a saber, WordList e Concord.

Com o WordList, foram extraídas as palavras mais freqüentes, do corpus. Após descartarmos as palavras gramaticais, não indicativas da categoria-objeto desta investigação, foram mantidos somente os adjetivos. Com a ajuda do Concord, foram extraídas as concordâncias para seis dos adjetivos de maior freqüência em nosso corpus: ‘legal’, ‘interessante’, ‘bonito’, ‘difícil’, ‘lindo’ e ‘depressivo’.

 

Análise dos dados

Nesta seção, discutiremos as diferenças existentes entre os três grupos de enfoque no tocante à utilização de índices de asserção e engajamento, ao foco apreciativo, e à distribuição dos adjetivos.

 

Asserção x Engajamento

Ao fazerem avaliações enfocando objetos ou processos, os sujeitos da pesquisa expressam suas opiniões de formas diferentes, permitindo ou não que seus pares possam posicionar-se ideologicamente, ou seja, se utilizam de asserções ou precedem suas asserções com maior ou menor engajamento.

No Grupo A, os participantes fazem asserções de forma categórica em 75% dos casos como no fragmento abaixo:

<F12>[1] Caetano escreve de um jeito muito difícil[2] [Composição: Complexidade negativa]

Neste caso, a participante F12 afirma que a forma de escrever empregada por Caetano Veloso é de difícil compreensão, não deixando nenhum espaço para que os outros sujeitos da pesquisa discordem de seu ponto de vista.

No Grupo B, há uma distribuição quase que regular de asserção (56%) e de engajamento (44%). Ao avaliar o poemaRetrato” de Cecília Meireles, o participante M2 justifica o motivo pelo qual ele não gosta do mesmo:

<M2>[3] É muito depressivo. [Reação: Impacto negativo]

Quando afirma que o poema em análise “é muito depressivo”, o participante transforma a sua opinião em uma verdade absoluta. a participante F3 aprecia o poemaCoisas que a vida leva” de uma forma dialógica:

<F3> Eu achei ele depressivo. [Reação: Impacto negativo]

Ao utilizar um índice de engajamento antes da apreciação propriamente dita, a participante permite que os outros participantes desse grupo de enfoque possam concordar ou discordar do ‘eu achei’.

os participantes do grupo C precedem suas avaliações de um índice de engajamento em 66,67% dos casos. Tem-se um exemplo de utilização desse índice quando a participante F7 aprecia o poemaCoisas que a vida leva”:

<F7> eu achei interessante porque ele fala assim das coisas da matéria mesmo como é tudo efêmero [Reação: Impacto positivo]

Ao preceder sua apreciação poreu achei’, a participante permite que outras pessoas posicionem-se de forma contrária a sua opinião ou que concordem com ela.

 

Foco apreciativo

também uma significativa diferença no tocante aos objetos e processos que são avaliados pelos sujeitos da pesquisa.

No Grupo A, os participantes avaliam com mais freqüência assuntos exteriores ao tópico proposto, ou seja, algo diferente dos quatro poemas que foram distribuídos no início do grupo de enfoque:

<F12> Mas as pessoas: “Ai que lindo, que lindo”, porque é Caetano e Chico Buarque, não é porque entendeu. [Reação: Qualidade positiva de terceira pessoa]

No fragmento acima, a participante F12 utiliza o item lexicalbonitopara apreciar a qualidade estética de textos de Caetano Veloso e Chico Buarque, que não está relacionada com o assunto proposto. Pode-se afirmar que os sujeitos do Grupo A apreciam assuntos diversos em 73,21% das instâncias. Em apenas 26,79% dos casos, os poemas são avaliados.

Esse panorama muda completamente quando verificamos o Grupo B. Os participantes de tal grupo tendem a opinar a respeito de assuntos intrínsecos à discussão como quando a participante F3 aprecia o poemaRetrato”:

<Mod1>[4] E o Retrato?

<SLC>[5]

<F1> Tem, você reflete, você pensa em você mesmo...

<F2> Depressivo.

<F3> Ah, eu não acho depressivo não. [Reação: Impacto positivo]

A tendência verificada no Grupo B é acentuada no Grupo C, ou seja, os participantes elegem como focos avaliativos assuntos intrínsecos à discussão proposta assim como faz a participante F8 ao avaliar o “Soneto de Fidelidade” de Vinícius de Moraes:

<F8> um soneto tem que ter um pouco mais de regra né... são dois quartetos dois tercetos combinando rimando a métrica é muito interessante e é bonito também [Reação: Impacto positivo]

Uma diferença que pode ser apontada entre esses dois últimos grupos é que há uma maior apreciação dos poemas distribuídos e de seus elementos no Grupo C (80,56%) do que no Grupo B (76%).

 

Distribuição dos adjetivos

Ao analisarmos a variação dos adjetivos por grupo, verifica-se que os mesmos estão distribuídos de forma irregular. Os adjetivosdifícil’, ‘legal’ e ‘lindo’ predominam no Grupo A. Há uma concentração de instâncias apreciativas com ‘depressivo’ no Grupo B. O item lexical ‘interessante’ é mais freqüente no Grupo C.

Grupo A

(moderador da mesma universidade)

Grupo B

(moderadora da mesma universidade)

Grupo C

(moderadora de uma universidade diferente)

Bonito

Depressivo

Bonito

Difícil

 

Interessante

Legal

 

 

Lindo

 

 

Quadro 2: Distribuição dos adjetivos analisados

Em relação ao adjetivobonito’ pode-se afirmar que o mesmo é comum aos Grupos A e C que aparece 11 vezes no Grupo A e 13 vezes no Grupo C. Porém, sua utilização pelos sujeitos da pesquisa é totalmente distinta devido aos dois fatores mencionados anteriormente: a utilização de índices de asserção e de engajamento e o foco da apreciação.

No Grupo A, ‘bonito’ é utilizado principalmente para avaliar assuntos que não concernem o tópico proposto como no fragmento abaixo:

<F14> Se a pessoa tem trinta reais, trinta não, cinqüenta reais, ela o sapato bonitinho e o livro, ela vai comprar o sapato bonitinho. Ela não vai comprar o livro. [Reação: Qualidade positiva]

No fragmento acima, a participante utiliza o item lexicalbonitopara apreciar positivamente a qualidade estética de um sapato, que não está relacionado ao assunto proposto.

no Grupo C, ‘bonito’ é utilizado para apreciar os poemas e seus elementos constituintes como versos:

<F8> “que não seja imortal, posto que é chama / mas que seja infinito enquanto dure” aliás, tem escrito várias vezes no meu caderno

<Mod2> é por que?

<F8> Porque eu gosto acho muito bonito, profundo. [Valor positivo]

Faz-se necessário ressaltar que ao utilizarem ‘bonito’, os participantes do Grupo C geralmente o precedem por um índice de engajamento, ‘eu acho’ oueu achei’.

 

Conclusão

Ao retornarmos à pergunta de pesquisa, verifica-se que há uma diferença entre os grupos de enfoque realizados. Além da variação dos adjetivos mais freqüentes em cada grupo, tem-se também uma variação nos agrupamentos lexicais e no foco apreciativo. Em outras palavras, os adjetivos mais utilizados pelos integrantes de cada grupo são tanto precedidos por como seguidos de itens diferentes.

Credita-se essa variação ao contexto de situação. Uma vez que tanto o campo quanto o modo mantiveram-se inalterados, sugere-se que a alteração das relações tenha sido responsável pelas mudanças observadas.

No Grupo A, o moderador era aluno da mesma universidade que as cinco participantes, todas do sexo feminino. O contato entre os participantes pode ser definido como interessado. Dessa forma, tem-se que as participantes são mais assertivas e preferem apreciar objetos e processos que são exteriores à discussão quando utilizam os itens lexicaisbonito’, difícil’, ‘legal’ e ‘lindo’.

No Grupo B, tem-se uma moderadora, três participantes do sexo feminino e dois do sexo masculino. Apesar de estudar na mesma universidade que os participantes o contato existente entre eles é de certa forma distante. Essa característica faz com que os participantes apreciem os próprios poemas e seus elementos com maior freqüência. Contudo, ao expressar suas opiniões, os sujeitos da pesquisa imprimem uma carga heteroglóssica que é quase tão freqüente quanto a monoglóssica.

No Grupo C, a moderadora era aluna de uma universidade diferente e totalmente desconhecida dos participantes do grupo. Dos seis sujeitos desse grupo, cinco eram do sexo feminino e um, do masculino. O contato entre participantes e moderadora é distante, o que faz com que os participantes apreciem na grande maioria das vezes os poemas distribuídos. É necessário também ressaltar que esse contato distante faz com que os participantes utilizem índices de engajamento ao emitirem suas opiniões de forma que os outros participantes não sejam excluídos do debate.

O Gráfico 1 resume essas variações.

Quanto mais distante o contato entre os sujeitos da pesquisa e o moderador, maior a tendência de as apreciações feitas serem precedidas por índices de engajamento e terem como foco os quatro poemas que representam o assunto interacional proposto.


 

Gráfico 1: Contato x Foco da Apreciação

 

 

Bibliografia

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HALLIDAY, M. A. K. Language as a Social Semiotic: the social interpretation of language and meaning. London: Edward Arnold, 1978.

––––––. Introduction to Functional Grammar. London: Edward Arnold, 1985.

HOEY, M. On the surface of discourse. London: Unwin, 1983.

––––––. Textual Interaction: an introduction to written discourse analysis. London: Routledge, 2001.

LABOV, W.; WALETZKY, J. Narrative analysis: oral versions of personal experience. In: HELM, J. (Org.). Essays on the Verbal and Visual Arts. Seattle: University of Washington Press, 1967.

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ROTHERY, J.; STENGLIN, M. Interpreting Literature: The Role of APPRAISAL. In: UNSWORTH, L. (Ed.). Researching Language in Schools and Functional Linguistic Perspectives. London: Cassell, 2000.

VIANA, V. P. Como vejo o mundo: a Apreciação como elemento interpessoal. In: Intercâmbio de Pesquisas em Lingüística Aplicada, 14., 2004, São Paulo. Caderno de Resumos do 14º InPLA. São Paulo: EMD Media Informática Ltda, 2004.

WHITE, P. R. R. An introductory tour through appraisal theory. 2000. Disponível em: www.grammatics.com/appraisal. Acesso em 16 ago. 2003.

ZYNGIER, S.; SHEPHERD, T. What is literature, really: a corpus-driven study of students’ statements. Style, v. 37, n. 1, pp 14-26. 2003.


 


 

[1] A letra ‘F’ refere-se a uma participante do sexo feminino e o número foi por nós utilizado para identificar diferentes participantes.

[2] Esse grifo e todos os outros foram feitos por nós.

[3] A letra ‘M’ refere-se a um participante do sexo masculino.

[4] A sigla ‘Mod’ refere-se ao moderador do grupo de discussão.

[5] A sigla ‘SLC’ significa silêncio.