PARA MIM OU PARA EU? PARA QUEM?

Iara Faria (UCB)

Apresentação do problema

Esta pesquisa tem por princípio mostrar um dos exemplos de força popular: a língua.Língua esta que avança conforme o aprendizado e as convivências do cotidiano. Para melhor esclarecer a fonte de pesquisa, utilizou-se o conceito do ilustre professor J. Mattoso Camara Jr., que a respeito de língua escreveu:

(...) Como sistema de linguagem, a língua compreende uma organização de sons vocais específicos, ou fonemas, com que se constroem as formas lingüísticas, e uma língua se distingue de outra pelo sistema de fonemas e pelo sistema de formas, bem como pelos padrões frasais,em que essas formas se ordenam na comunicação lingüística ou frase. Da estrutura específica de cada língua resulta a falta de inteligibilidade entre homens de línguas diversas, quando cada qual não aprendeu previamente o sistema de linguagem de cada um dos outros. A INTELIGIBILIDADE não é, entretanto, condição essencial para se considerar que os interlocutores falam a mesma língua, porque é conseqüência, em parte, do grau de inteligência dos interlocutores (...)(CÂMARA JR.,1986: 158)

Mais adiante se viu que a fala tem papel fundamental nessa pesquisa, pois falar, segundo Eugenio Coseriu, é sempre falar uma língua, razão pela qual o falante se revela capaz e hábil na organização do discurso.

Não se pode tornar o indivíduo “mudo”, “não-falante” ou “bárbaro” em sua própria língua.

Ao se inferir os conceitos gramaticais não se leva em consideração a realidade extralingüística individual.

Os princípios gramaticais não necessariamente fazem parte da capacidade de falar e entender o que é falado.

OBJETO DE ESTUDO

Tomando por base a inteligibilidade, apanhou-se um público alvo de alunos de ensino médio, profissionais de nível superior e as pessoas das mais variadas classes sociais, para comprovar a tese de que o uso dos pronomes pessoais EU e MIM, diante de preposições, nem sempre é compatível com os ensinamentos gramaticais.

As quinhentas pessoas entrevistadas, ao responderem as mais indiscriminadas perguntas, sem perceber utilizavam os pronomes diante de preposições com as seguintes variantes:(1) “Sempre fui pra escola porque pra eu ficar em casa era melhor estudar.”(A.E.S.); (2) “Meus filhos dizem pra mim ficar em casa, mas eu preciso trabalhar e cobram o segundo grau.” (J.R.O.);(3) “ Preu entender o que eles falam resolvi ir pro baile “funk”.O barulho era tanto que pr’eu ouvir o que a “mina” falava tive que puxar pro cantão. Aí, professora, “perdeu”. (L.P.A.C.). Ainda numa propaganda de um anti-gripal observamos no “jingle’’o seguinte verso: (4) “Tô cansado, indisposto, o meu corpo tá moído. Dê aí um comprimido que é pra eu ficar legal .”No trecho de uma música, encontramos a seguinte utilização do pronome:(5) “Desejo pra você paz e saúde, que o bom Deus lhe ajude pra você cuidar dos seus, pra mim cuidar dos meus...”

Diálogo na telenovela “Mulheres Apaixonadas”:(6) “O anjo disse pra mim ir me preparando porque minha vida vai mudar.”(Salete - personagem infantil). Outra característica importante dessa pesquisa é o fato de muitos saberem que o uso indiscriminado dos pronomes, em alguns momentos, constitui uma falha gramatical.

Em momento algum, nossas perguntas direcionaram o entrevistado a preocupar-se com a função sintática dos pronomes ou suas propriedades no contexto oracional. Enfim, veja como a linguagem falada e a linguagem escrita ajudam na compreensão do irrefutável conceito estudaram-se as diferenças na fala e na escrita dessa que se chama colocação pronominal.

Observe as questões e os dados estatísticos a respeito da pesquisa. Sem a pretensão de formar um postulado, vê-se que é muito mais usual o pronome pessoal oblíquo que o reto.As perguntas formuladas para pedir respostas orais encontravam-se bem ampliadas e constituíam uma questão de peculiaridade familiar e de vida social.Os entrevistados foram bastante solícitos e sua colaboração fez com que se esclarecessem alguns pontos gramaticais.

A função sintática dos pronomes é fator determinante para seu uso. Segundo Pierre Guiraud em seu livro La Sémantique:

As construções formadas pelas combinações de palavras têm também a função de transmitir um sentido, mas segundo um processo semiológico diferente.(Guiraud.1975: p.123)

Para o falante da língua, o relevante é a interação entre emissor e receptor; e isso foi possível perceber em todos os entrevistados e pessoas que constituíram as variantes estudadas de maneira informal.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Deve-se notar a existência de um conceito sobre língua antes e depois de William Labov, lingüista norte-americano, estudioso das interferências sociais na língua e o maior representante da teoria da variação lingüística, corrente sociolingüística estabelecida na década de 70 do século XX, a qual tinha como objeto de estudo uma determinada comunidade lingüística comprobatória da heterogeneidade da língua.

De acordo com Labov, é necessário notar as análises do contexto social onde a língua é utilizada, demonstrar diversos elementos da estrutura lingüística implicando na variação sistemática refletida tanto na mudança do tempo quanto nos processos sociais extralingüísticos.

Conforme se vê, a mudança ocorre em função de pressões sociais que podem até mesmo ser observadas e descritas.A fala dos indivíduos, se não tem o poder de influenciar os padrões sociais, pode ao contrário, ser afetada por estes.Note a explicação de Labov para este acontecimento:

A variação no comportamento lingüístico em si mesma não exerce uma decisiva influência no desenvolvimento social nem afeta as oportunidades de vida do indivíduo. De modo oposto, a forma de comportamento lingüístico muda rapidamente quando muda a posição social do falante.(Labov, 1968: 111)

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Um dos objetos de estudo que nos chama a atenção está em Celso Cunha e Lindley Cintra. É correto ratificar seu postulado que afirma ser a forma para mim fazer, criação popular decorrente da junção das duas formas corretas: ‘Isso é para eu fazer.’ e ‘Isso é para mim.’ (Cunha, 1985:p.290)

Outro postulado que se faz necessário ressaltar é o de Tereza Cochar e William Cereja. Segundo esses autores, os pronomes mim e ti são classificados como oblíquos átonos ocasionando uma divergência em relação aos demais autores citados neste trabalho. (Cereja e Cochar, 1999: 131)

No que tange aos conceitos aplicados pelos gramáticos, fica evidente a ausência de supressão da vogal a em PARA = PRA e de forma alguma é registrada a variante não -padrão PREU.

Houve postulados durante toda a utilização para pesquisa que serviram para constituir o estudo, mesmo estando estas referências relacionadas aos elementos de base para a formulação do problema estabelecido e solucionado no estudo monográfico.

METODOLOGIA

Em concordância com o exposto na apresentação do problema, chamaram a atenção às estruturas das variantes PARA MIM/ PARA EU, acrescidas de verbo no infinitivo.

O uso das variantes (deveras cobrado em concursos públicos é ponto bastante explanado nas gramáticas normativas) ocorre de forma diferenciada no uso da linguagem oral cotidiana.

Ao lecionar a respeito o uso de pronomes oblíquos, utilizam-se sempre exemplos como: “Essa roupa é para eu usar”.

Dessas observações, suscitou a pesquisa, iniciou-se a ouvir pessoas nos mais variados discursos fazendo uso das variações PRA MIM/ PRA EU/ PREU, o que originou o interesse pelo fenômeno.

Com quinhentos dados coletados através de entrevistas, perguntas direcionadas, atrações de rádio e televisão e ouvindo a fala de informantes fez-se, através do uso do programa de leitura GOLDVARB 2001, a análise e a interpretação de dados.

O índice de uso de cada uma das variantes foi expresso através do nível de escolaridade, idade e sexo dos informantes. Outro fator relevante na pesquisa foi a situação elocucional. Tomou-se por base o livro de Fernando Tarallo - “A pesquisa sociolingüística”- e as relações estabelecidas com o intuito de conceituar o “caos” lingüístico.

Viu-se, por exemplo, a relação entre os grupos de fatores extralingüísticos e o informante. As condições sociais, sexo, escolaridade e faixa etária influenciam sensivelmente a coleta e o resultado da pesquisa sociolingüística. Cada informante utiliza-se de uma variante com o objetivo de se comunicar e não de obedecer às normas gramaticais.

Em um segundo momento, tomou-se por parâmetro o “Preconceito lingüístico o que é, como se faz” de Marcos Bagno. Sentiu-se a clara e nítida possibilidade de organizar um estudo estabelecido para a ruptura dos valores ressaltados pela gramática normativa. De acordo com o autor:

O preconceito lingüístico está ligado, em boa medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa. Nossa tarefa mais urgente é desfazer essa confusão. Uma receita de bolo não é um bolo, o molde de um vestido não é um vestido, um mapa-múndi não é o mundo... Também a gramática não é a língua. (Bagno, 2001: 9)

As estruturas gramaticais não podem ser regra ortodoxa no que tange à fala do indivíduo. É como diz Marcos Bagno: “não se pode da receita já termos um bolo”. Da mesma forma a gramática também não é a língua que todo falante tenha de dominar.

Os elementos utilizados por indivíduos de um nível de escolaridade mais baixa na linguagem falada, acrescentam um dado imprescindível a essa pesquisa: a ausência ou a deficiência na instrução constitui um fator muito mais social que gramatical.

Ainda de acordo com os postulados de Bagno, cada indivíduo tem a sua fala institucionalizada por fatores etários, sociais e principalmente, culturais.

Não se pode exigir de um falante de nível fundamental as mesmas estruturas utilizadas por outro de nível superior.

Na mesma linha de raciocínio, observamos os postulados de Maria Helena de Moura Neves em “A gramática funcional” onde se estruturam as relações entre gramática e cognição:

Pode-se dizer, no geral, que, num modelo cognitivista da gramática se supõe que a estruturação das categorias lingüísticas se faz dentro dos mesmos princípios que orientam a estruturação de todas as categorias humana, por exemplo, as perceptuais. Supõe-se, pois, que a teoria gramatical deve ser capaz de dar conta das relações entre as categorias lingüísticas e as categorias cognitivas, considerando-se uma relação icônica entre os sistemas. (Neves, 2001:p.99)

Sobre esse postulado, podemos estabelecer o seguinte questionamento: os dados dessa pesquisa foram bastante claros no que tange ao uso das normas. Praticamente, observou-se um uso insignificante das variantes gramaticais. Portanto, por que a gramática não se atém às variantes populares?

DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS

Aqui, pretende-se apresentar os resultados desta pesquisa.Antes, porém, citamos a nomeação e divisão dos grupos de fatores estudados.

Descrição dos grupos de fatores

Os grupos de fatores desta pesquisa dividiram-se em lingüísticos e extralingüísticos. A seguir, faz-se a descrição e a observação acerca dos fatores determinantes.

Grupo I - Variantes estudadas

1- PARA EU (variante padrão)

Ex: É muito mais importante para eu entender a leitura.

2- PARA MIM (Variante não-padrão)

Ex: Foi fácil para mim entender suas razões.

3- PREU (Variante não-padrão)

Ex: A tia disse preu fazer o trabalho.

4- PRA MIM (Variação)

Ex: Pra mim ficar viajando pelo mundo é um sonho.

5- PRA EU (Variação)

Ex: Essa papelada toda é pra eu levar?

Grupo II - Verbo anterior à oração subordinada da variante

Verbo de ligação; Verbos transitivos e Verbos intransitivos

Grupo III - Tipos de sujeito da oração anterior à subordinada

Animado e Inanimado

Grupo IV - Modalidade de elocução ou registro

Diálogo entre informante e pesquisador

Diálogo entre dois informantes

Elocução formal

Grupo V - Função sintática das variantes.

Sujeito; Complemento nominal e Complemento verbal

Grupo VI - Sexo

Masculino e Feminino

Grupo VII - Faixa Etária

14 - 19 anos; 20 - 35 anos e 36 - 60 anos

Grupo VIII - Escolaridade

Fundamental; Médio e Superior

A seguir, estão expostos os resultados da pesquisa com suas respectivas tabelas contendo o número de dados e seus percentuais correspondentes.

Resultados da pesquisa expressos nesta apresentação

VARIANTES ESTUDADAS Diálogo entre informante e documentador Diálogo entre dois informantes Elocução formal
Para eu 2 0,97% 4 1% 32 49%
Para mim 9 4% 4 1% 14 21%
Preu 3 1% 34 14% 0 0%
Pra mim 146 71% 132 57% 12 18%
Pra eu 45 21% 48 20% 7 10%
Total (500=100%) 205 41% 230 46% 65 13%

TABELA 1: MODALIDADE DE ELOCUÇÃO OU REGISTRO

A tabela acima demonstra um fato sociolingüístico proeminente nesta pesquisa: no diálogo entre informantes, a variante pra mim constitui 57% dos dados coletados, marca da informalidade quando os falantes dialogam entre si.

Ex.: “Pô, mané! Me empresta a máquina pra mim cortar o cabelo!” (Diálogo entre dois informantes)

“Ir ao cinema é difícil pra mim, porque seus amigos não gostam de programa parado.” (Diálogo entre documentador e informante)

"Nós precisamos de formular apostilas para termos um material coerente e para nós podermos avaliar o aprendizado do aluno. Para eu cobrar resultados satisfatórios dos alunos, eu tenho de dar subsídios como um material didático de excelente qualidade para o meu aluno." (Elocução formal)

No gráfico 1 (p. 235) se pode perceber que num total de 500 entrevistas as variantes foram mais utilizadas nos diálogos entre dois informantes.

A partir da tabela 2, constituir-se-á a descrição da faixa etária do falante como fator extralingüístico imprescindível para a pesquisa.

Ex.: “Para eu cobrar do aluno, tenho de cobrar do professor também. (L.V. - 51 anos - psicóloga)

“Essa papelada toda é pra eu levar?” (C.S. - 42 anos - professora de Língua Portuguesa)

“Pra mim ficar viajando com essas crianças sem cartão de vacina é complicado. (D.C.D. - 38 anos - professora de História)

Ratifica-se uma constatação previsível na tabela abaixo: o uso da variante para eu (15%) e para mim (51%) foi mais elevado no grupo de pessoas com escolaridade superior. Note que nos grupos de ensino fundamental e médio praticamente não houve o uso das variantes aceitas pela gramática normativa

Ex.: “Para mim, você não voltava ao universo acadêmico.”(J.P.S. - professor)

“Para eu integrar o aluno em análise do discurso, devo estar ciente de sua vivência.” (M.A.C.L. - professora)

VARIANTES ESTUDADAS 14 a 19 anos 20 a 35 anos 36 a 60 anos
Para eu 26 13% 12 6% 0 0%
Para mim 12 6% 22 12% 1 0,77%
Preu 12 6% 22 11% 4 3%
Pra mim 104 55% 93 51% 93 72%
Pra eu 25 18% 34 18% 31 24%
Total(500=100%) 189 37% 182 36% 129 25%

TABELA 2: UTILIZAÇÃO DAS VARIANTES
DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA DO FALANTE

A tabela acima demonstra que, independente da faixa etária, o uso da variante pra mim constitui um percentual elevado, demonstra a informalidade na fala e a contração da preposição para, muito mais usual em todos os grupos vistos na pesquisa, consagrando, assim, a informalidade nos discursos orais.

Ex.: “Pra mim resolver ficar com ele, ele vai ter que mudar muito.” (A.B.S.- 17 anos - fundamental)

“Dona Iara, nós podemos criar uma forma de compensação de suas perdas, pois não é interessante pra mim, nem pra senhora desfazermos a compra.”(M.M. - 27 anos - médio)

“Juju, você pra mim é insubstituível!” (A.C. - 60 anos - jornalista)

No gráfico 2 (p. 236) se percebe que 37% dos entrevistados estavam na faixa etária de 14 a 19 anos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Viu-se, no decorrer desta pesquisa, o desenvolvimento e a sobreposição do uso da linguagem vernácula à norma culta.

Foi mister perceber o uso da variante pra mim, utilizada pela maioria dos falantes em todos os grupos de fatores. Este dado ratifica a hipótese da pesquisa: a consagração do uso das variações pra mim e pra eu e ainda da variação preu, bastante percebida nos dados coletados. As variantes em questão jamais foram citadas ou registradas pelas diversas gramáticas normativas, todavia, estão confirmadas pelos falantes de Língua Portuguesa.

Observou-se o uso freqüente da linguagem popular do para mim fazer e do pra mim fazer. Esta constante popularização é registrada pelo gramático Celso Cunha, e foi exposta durante esta apresentação.

Em momento algum, os gramáticos consultados fizeram menção ao uso das variantes onde a preposição sofreu a contração.

O trabalho levou uma média de 10 meses entre estudo, pesquisa e montagem da monografia.Os postulados encontrados durante a descrição do fenômeno apresentaram-se embasados em gramáticas tradicionais e contemporâneas, de autores conceituados no mercado e outros, ainda, desconhecidos do grande público.

Durante os meses de estudo, pesquisa e confecção deste trabalho, o principal questionamento era de como se iria coletar os dados proferidos pelos falantes de maneira espontânea.Foi, surpreendentemente, uma das partes mais prazerosas da pesquisa.A coleta de dados foi um excelente exercício de audição da pesquisadora com o intuito de captar as variantes estudadas.

Obteve-se, como principal resposta ao questionamento da pesquisa, a constatação de que a gramática normativa deve-se adequar às construções expressas pelos falantes, registrando-as como possibilidade de uso da língua.

Espera-se, desde a hipótese da monografia que, como fonte de pesquisa, esta suscite a necessidade de ampliar os laços entre a gramática normativa e a linguagem oral, pois quanto mais se pesquisa, mais se observa o distanciamento entre a norma culta e o falante de Língua Portuguesa.

Há muito ainda a ser pesquisado, e pode-se afirmar que esta é uma monografia aberta às interferências de estudiosos interessados nos fenômenos aqui descritos e em estabelecer formas de aproximar o falante de sua língua.

Os dados coletados desta pesquisa foram transcritos e estão à disposição (faria-iara@superig.com.br).

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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