Paulo Cortes Gago (UFJF)
Sonia Bittencourt Silveira (UFJF)

Nesta comunicação, investigamos alguns papéis exercidos pelo(a) mediador(a) em seu discurso em audiências de conciliação no PROCON. Partimos do fato de que a interação no PROCON cria, para o mediador(a), as injunções paradoxais de, por um lado, tem de defender os direitos do(a) consumidor(a); por outro, requer que assuma um alinhamento de conciliador(a), na tentativa de fazer com que as partes modifiquem suas posições iniciais antagônicas para possibilitar um acordo. Assim, diferentes papéis e alinhamentos estão em jogo para gerenciar e negociar a interação. A análise baseia-se em dados autênticos de fala, e será efetuada a partir da Sociolingüística Interacional e Análise da Conversa Etnometodológica.