AS REDES OCULTAS DA EDIÇÃO
NO DOMÍNIO JORNALÍSTICO

Cleide Emília Faye Pedrosa (UFS)

Essa palestra objetiva explicitar o controle exercido pelas grandes companhias editoriais. No interior destas gigantescas empresas, a rentabilidade e a lógica do poder são os únicos critérios que orientam a produção de livros e divulgação de notícias (Brémond e Brémond, 2002). Multinacionais controlam as informações recebidas pelo público. E esse controle passa pela rentabilidade e o pelo exercício do poder. E como esses grupos controlam igualmente os meios de divulgação; então, a manipulação passa também pelas técnicas de marketing. Esse papel de difusão, em muitos casos, chega a ser mais importante que a expressão de idéias e a demanda. A ‘onipotência de difusão’ se manifesta em vários domínios, gêneros e suportes. A fim de atender ao objetivo proposto, vamos analisar esse fenômeno através do gênero textual ‘Frase’ (IstoÉ - 08/03/01) “Sou viciado em vitórias”. Zagallo, técnico do Flamengo, após a conquista da Taça Guanabara) que pertence ao domínio jornalístico. Para tal nos utilizaremos de cinco revistas nacionais. Através dos dados coletados, apontaremos algumas práticas discursivas que comprovam o quanto a editoração, mesmo de pequenos textos, como os que vamos analisar, sofre a manipulação ou o filtro de editores e da ideologia do suporte em que estão veiculados.

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