LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
E POLÍTICA LINGÜÍSTICA NO BRASIL

Julio C. N. Monteiro (UNIOESTE)

Um levantamento diacrônico das políticas lingüísticas no Brasil lança luz sobre o que ocorre no cenário contemporâneo de ensino de línguas estrangeiras no país e permite fazer várias leituras. A política lingüística do Brasil para línguas estrangeiras ocorre, muitas vezes, a reboque de outras políticas de Estado, e no mais das vezes resultam ser conjunturais. Cabe lembrar, também, que as políticas para as línguas estrangeiras têm como espaço privilegiado de articulação as esferas da política externa do país, das quais decorrem acordos, convênios, tratados. Faz-se necessário discutir o impacto da política lingüística para línguas estrangeiras nos contextos escolar e universitário e investigar se ocorrem discussões ou proposições de políticas nesses espaços. A escola e a universidade são meras receptoras e executoras de políticas lingüísticas ou têm um papel como agentes definidores dessas políticas? Os professores e as instituições formadoras de professores têm consciência de seu papel como agentes sociais, agentes de políticas lingüísticas e, conseqüentemente, de Estado? Sentem-se co-responsáveis por essas políticas? Eis algumas questões levantadas neste trabalho.

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