O HUMANISMO NA LITERATURA MARTIANA
”O PRESÍDIO POLÍTICO EM CUBA”.

Maria Teresita Campos Avella

O século XIX cubano foi cenário dos afazeres político e literário de uma das mais ilustres figuras das letras no continente: José Martí Pérez (1853-1895).

Foi dito e com razão que Martí foi resumo e síntese das idéias do seu tempo e antecipou os tempos futuros. Foi o depositário do melhor do pensamento latino-americano representado por figuras do porte de ‘Simón Bolívar’, ‘José Agustín Caballero’, ‘José de la Luz Caballero’ e ‘Félix Varela y Morales’, que morre coincidentemente no mesmo ano em que nasceu o Apóstolo da independência cubana, como também o conhecemos.

Podemos afirmar que o pensamento martiano é núcleo unido e superado do pensamento humanista que articula todo o pensamento cubano do século XIX. Os maiores pensadores deste centenário caracterizaram-se por apresentar as melhores qualidades do homem para poder executar tarefas dignas e honrosas, entre essas qualidades destacam-se: a honra e a bondade.

Podemos unir a honra e a bondade em função da liberdade, em qualquer dos caracteres que iluminam as letras e a vida civil e política em Cuba e na América.

Através destas qualidades trataremos de demonstrar como está presente o humanismo martiano numa de suas mais prematuras obras: “O presídio Político em Cuba”.

Entendemos que é importante conhecer a grandeza dessas qualidades nos tempos de hoje e mais a significação desse autor para os estudantes de Letras.

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