O INTERTEXTO
NA PROA-POÉTICA DE MÁRIO QUINTANA

Marcos Xavier Borba (CEFET e UERJ)

A partir da década de 90, ocorre uma nova abordagem dos textos através da aplicação dos estudos desenvolvidos pela Lingüística Textual (LT) e pela Análise do Discurso (AD). Diversos trabalhos surgem, com destaque para as pesquisas de Beaugrande & Dressler, Halliday & Hassan e Charolles. Beaugrande & Dressler propõem sete princípios da textualidade: coerência, coesão, aceitabilidade, intencionalidade, informatividade, intetertualidade e situacionalidade. Para estes últimos pesquisadores, o fenômeno da relação dialógica entre textos ou intertextualidade ressalta como fundamental para o entendimento de um texto. Segundo Laurent Jenny, ela pode ser: a) interna: quando o autor cita a si próprio; ou b) externa: quando cita outros autores. A intertextualidade externa comporta uma subdivisão, a saber: a) explícita: com a citação na íntegra de frase, verso ou fragmento de texto; e b) implícita: com citação parcial, modificada.

Esta apresentação objetiva demonstrar o emprego da intertextualidade como estratégia de Mário Quintana na construção da mensagem poética.

...........................................................................................................................................................

Copyright © Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos