A Parassinonímia
como reflexo das dimensões interacionais
e interlocutivas da linguagem

Márcia Regina Teixeira da Encarnação (USP)

 

Considerações iniciais

Sabe-se que toda língua tem seu repertório lexical infindável e que os limites de uso estão no indivíduo que não tem senão parte do repertório lexical para mobilizar as manifestações da cadeia falada no eixo da interlocução.

Toda língua, seja qual for a sua natureza, passa a veicular situações de uso, refletindo as características culturais de um povo, reconhecido pela sua identidade e pela possibilidade de se definir no contexto mundial. Revela o modo de ser do grupo que dela se utiliza, reconduzindo o universo social e político de sua história. Marca, em conseqüência, o jeito de pensar o mundo. A palavra torna-se fonte de produção de conhecimento e abre-se para a descrição e definição das relações da língua no eixo da interação comunicativa e é, nesse limite, que se abre espaço para a mobilização do universo polissêmico da linguagem. Ao se relacionarem, concedem entre si um valor significativo, ampliando o espaço configurativo da linguagem, estabelecendo parâmetros de produção de sentidos, caracterizando e dimensionando situações de uso da língua.

Trataremos da Parassinonímia como sendo fonte de produção de conhecimento tendo como ponto de partida a dimensão língua e cultura.

 

As relações de significação

As relações entre o significado e o significante recebem a denominação de relação de significação ou função semiótica.

Para Pottier (1978:26):

Semema
––––––––––
Significante

Semema é um conjunto de semas distintivos em um dado conjunto. Tomamos como definição de semas um conjunto mínimo de significados que individualizam cada signo lingüístico, sem isolá-lo no conjunto.

Um sema pode ou não pertencer a um determinado semema. Esse fato gera diferentes tipos de relações que intervêm na estrutura sêmica e dessa forma estabelecem-se tipos básicos de oposição. Relataremos aqui apenas o tipo pertinente a nossa pesquisa:

·  Oposição transitiva: os sememas em oposição transitiva são aqueles que possuem alguns semas em comum e alguns semas diferentes, pode-se dizer que têm uma intersecção não vazia:

S1 ∩ S2 ≠ ф

Trataremos dos sememas inflorescência e umbigo.

Dentre as possíveis relações de conjunto significante e conjunto significado, nos deteremos no estudo da Homossemia.

 

A Homossemia total e a Homossemia parcial

A Homossemia total ou Sinonímia é um dos conceitos mais tradicionais e conhecidos da Semântica.

Entende-se por Sinonímia a relação de identidade que duas ou mais grandezas – nesse caso chamadas de sinônimos – do plano do conteúdo seriam suscetíveis de contrair entre si. Tal relação entre dois lexemas seria verificável pelo teste de substituição; nesse caso, os dois lexemas seriam substituíveis em todos os contextos, mostrando assim que os semas contextuais que entram na formação dos seus sememas – são idênticos. Ora, verificações numerosas e generalizáveis atestam somente a existência de uma Sinonímia parcial, ou seja, em certos contextos, mas não em outros.

Segundo Lyons (1995) e Hatch e Brown (1996), podemos dizer que duas ou mais expressões são sinônimas se compartilham o mesmo significado, isto é, se tiverem não apenas semelhança, mas total identidade de significado.

A Homossemia total ocorre quando a dois ou mais elementos do conjunto significante correspondem um e somente um elemento do conjunto significado. Ou seja,

Significado                                   Significante

(Conteúdo)                                    (Expressão)

Lyons (1965:61) diz que a sinonímia absoluta teria que satisfazer às seguintes condições:

·  todos os significados das expressões envolvidas teriam que ser idênticos;

·  as expressões teriam que ser sinônimas em todos os contextos e

·  teriam que ser semanticamente equivalentes em todas as dimensões do significado (descritivo e não-descritivo)”.

Essas condições limitam bastante a possibilidade de sinonímia absoluta.

Para Lyons (1965), a maioria dos exemplos de Sinonímia apresentados em dicionários, especializados ou não, tratam de casos do que ele chama de "quase-sinônimos", ou "sinônimos parciais", isto é, expressões que têm significados similares, porém não idênticos. Além disso, variáveis colocacionais, regionais, estilísticas, emocionais, ou até mesmo gramaticais praticamente impossibilitam a total identidade entre os termos em questão.

Uma outra definição de Sinonímia, dentro da teoria de campos semânticos, seria a total compatibilidade de traços semânticos característicos de dois termos, o que envolveria, segundo Lehrer (1974, apud Câmara Jr, 1979: 222), "uma implicação bilateral" ou ainda a "propriedade desses termos de poderem ser substituídos um pelo outro sem prejuízo do que se pretende comunicar".

Mais uma vez, tudo indica que são raros os casos que preenchem tais condições. Temos, ainda, como exemplo os dizeres do Padre Antônio Vieira:

"Porque quem segue fica sempre atrás, e quem acompanha fica por igual" (Sermões, 21, VI), em que se recusa a atribuir valor idêntico a dois vocábulos diferentes.

Mas, se considerarmos que uma lexia pode ter tantos sememas quanto sejam possíveis os percursos contextuais, tem-se, então, o direito de sustentar que existe em cada lexia, um semema idêntico que poderá ser substituído num determinado contexto.

A semântica pode conceber a concepção dos sememas como unidades de conteúdo suscetíveis de serem manifestadas em diferentes lexias e, assim podemos denominar de sinonímia semêmica, que encontramos apenas a parassinonímia lexemática.

A Homonímia parcial ou Parassinonímia é aquela em que a dois ou mais elementos do conjunto significante, em relação de oposição disjuntiva, correspondem dois ou mais elementos do conjunto significado, esses, em relação de oposição transitiva.

  

 

Essa relação de parassinonímia será estabelecida em lexias presentes no corpus da nossa pesquisa e será definida em função da implicação recíproca, ou seja, em função da equivalência.


 

A Parassinonímia
no
contexto histórico e sócio-cultural

A Parassinonímia, tanto no campo lingüístico quanto no conceptual, exerce grande pressão sobre a dimensão produtiva da linguagem, considerando-se que a unidade de sentidos é, por assim dizer, a palavra em uso no discurso.

Nos efeitos produzidos, a intersubjetividade da linguagem tem a sua função, em que se articulem mundo e sujeito, sujeito e mundo. A representação do universo cultural dá-se pelo uso da língua e é, através dela, que os sujeitos interagem no tempo e no espaço, de acordo com o funcionamento histórico-social. As situações circunstancializadas do uso da língua integram-se nos processos de produção de sentidos, sabendo-se que é no grupo social que a voz do sujeito se faz presente e é nos enunciados formativos do saber que o sujeito constrói seu discurso, interagindo, como participante, no universo do conhecimento.

E isso tudo reflete no léxico. Segundo Houaiss (1991), as línguas são fatos sociais, históricos, culturais e naturais e se registram como tal. Contribuem para formação da identidade cultural de povos e de nações integrando-se e interagindo conhecimento de mundo, dentro do que é dado como unidade e diversidade espaço aberto para produção e registro de um saber.

A análise semântico-lexical levou-nos a concluir que a língua, por estar inserida em um contexto sócio-cultural, imprime aos falantes as marcas dessa sociedade, que singularizam seu falar em relação a outras comunidades lingüísticas.

 

A pesquisa geolingüística

Utilizamos o método de pesquisa geolingüístico, pois nos permite uma abordagem segura, uma vez que os dados obtidos encontram-se documentados em cartas. Essas cartas registram as variedades diatópicas e dão forma física às respostas dos sujeitos objetos de nossa análise.

Utilizamos o QSL (Questionário Semântico-Lexical) do ALiB, por se tratar de um instrumento idêntico aos aplicados em levantamentos de dados feitos em alguns atlas lingüísticos brasileiros e, por conseguinte, criam-se condições para a elaboração de análises comparativas. Os dados coletados em estudos como este e os resultados finais obtidos, devem refletir uma preocupação pela validade do constructo e pela confiabilidade.

Escolhemos para a presente pesquisa, as respostas obtidas com a pergunta: “Como se chama a ponta roxa no cacho da banana?”

Na dissertação Estudo geolingüístico de aspectos semântico-lexicais nas comunidades tradicionais do município de Ilhabela, os sujeitos não mostraram nenhuma dificuldade para responder. Obtivemos apenas lexias simples em todas as respostas – “engaço”, “umbigo” e “taiá” – sendo queumbigo” foi a de maior freqüência, razão pela qual se constituiu em objeto de análise.

Nos atlas publicados no Brasil, em dissertações de mestrado e em teses de doutorado, encontramos:

No APFB – Atlas Prévio dos Falares Baianos, aparece como carta trinta e dois e verificamos as seguintes formas: “buzina”, “coração”, “umbigo”, “bobó” e “engaço”, sendo coincidentes as formasumbigo” e “engaço”.

No ALS – Atlas Lingüístico de Sergipe, aparece como carta trinta e três e possui as formas: “buzina” e “flor”, não sendo coincidentes com a nossa pesquisa.

No EALL – Esboço de um Atlas Lingüístico de Londrina, o questionário não está anexo, não temos o número da pergunta, mas no capítulo das “Variantes Lexicais” (p. 134), encontramos para essa pergunta três variantes: “umbigo”, “coração” e “bobó”, em que temos apenasumbigo” coincidente com a nossa pesquisa.

No ALPR – Atlas Lingüístico do Paraná, encontramos “umbigo”, “coração”, “flor” e “engaço” e temos duas formas coincidentes: “ umbigo” e “engaço”.

No EALISC – Estudo com vistas a um Atlas Lingüístico da Ilha de Santa Catarina, foi utilizado o questionário do ALESP e a pergunta assim formulada: “Como se chama aquela ponta roxa que tem no cacho de bananas?”.Temos a seguinte forma coincidente: “umbigo”.

No ALMP – Estudo Semântico-Lexical com visitas ao Atlas Lingüístico da Mesorregião do Marajó/Pará, aparece como carta lexical quarenta e dois e a única forma coincidente é: “umbigo”.

A tese de doutorado Estudo geolingüístico de alguns municípios do litoral sul paulista: abordagem de aspectos semântico-lexicais, em que foram abordados os pontos: Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente, aparece como carta lexical 43 e apresenta uma grande área isoléxica paracoração”, abrangendo todos os pontos lingüísticos e uma outra área isoléxica de “umbigo”, em que em apenas um dos pontos a lexia não aparece. A lexia “engaço” aparece apenas uma vez. Coincidentes com o nosso trabalho temos “umbigo” e “engaço”.

Na tese de doutorado Abordagem Semântico-lexical do falar sorocabano com base no questionário do ALiB, aparece como carta temática lexical número 1.4.6 e a resposta coincidente que encontramos foi “umbigo”.

Como vimos, a lexia umbigo aparece com freqüência significativa nos atlas pesquisados, sendo área isoléxica na tese de Imaguire “Estudo geolingüístico de alguns municípios do litoral sul paulista: abordagem de aspectos semântico-lexicais” e esse registro de alta freqüência é importante para que se possa fazer uma análise baseada na relação parassinonímica que essa lexia pode ter com o tema sugerido pelo Projeto AliB, uma vez que foi substituído nos discursos dos sujeitos.

 

A análise semântico-lexical

Ao buscarmos a lexia umbigo nos dicionários gerais encontramos uma forma relacionada à anatomia e outra relacionada à botânica.

O Dicionário Aurélio Século XXI (1999) traz: Do lat. umbilicu, pela f. *umbigo. Anat. Cicatriz no meio do ventre, originada pelo corte do cordão umbilical. 2. Bot. Formação mais ou menos desenvolvida que se nota no centro e na base de certos frutos.

No Dicionário Eletrônico Houaiss, encontramos duas definições relativas à anatomia e uma morfologia botânica: “depressão cutânea localizada no centro do abdome, formada a partir da cicatriz do corte do cordão umbilical; qualquer depressão semelhante à cicatriz umbilical; formação carpelar anômala, mais ou menos protuberante, presente no ápice de certos frutos. Etimologicamente, encontramos: proveniente do latim umbilícus,i 'umbigo; o que se assemelha ao umbigo pela forma; ponto central, meio', por via popular; ver umbilic-; f.hist. 1563 umbrigo, 1661 umbigo”.

No Dicionário Latino-Português (1962), encontramos como umbigo por extensão tudo o que pela forma, faz lembrar o umbigo e ainda, no sentido figurado, o meio, o ponto central, o centro.

Como vimos, a palavra umbigo tem sua origem no latim umbilicus, e é diminutivo de umbo, com o sentido de saliência arredondada em uma superfície.

Umbo, onis, por sua vez, provém do indo-europeu ombh, de onde também procede o termo grego omphalós, com o qual se formaram os compostos de uso corrente em linguagem médica, relativos a umbigo, como onfalite, onfalocele, onfalorragia,. De uma variante de ombh no indo-europeu, nobh, derivam o alemão nabil e o inglês navel, indicativos de umbigo. É curioso o fato de que uma palavra cujo significado primitivo era de elevação, proeminência, tenha evoluído semanticamente para designar uma depressão anatômica como a cicatriz umbilical.

A evolução do latim umbilicus para as línguas românicas fez-se de modo muito variável, até se fixar nas formas atuais. É comum a existência de mais de uma forma na mesma língua. Assim, em italiano temos bellico, ombelico e umbilico; em francês, nombil e ombilic; em português, embigo, imbigo e umbigo. Em espanhol prevaleceu a forma castelhana ombligo, porém em outras línguas hispânicas, como o catalão e o aragonês, encontram-se nomes populares como melico e meligo.

Em português, as variantes embigo e imbigo formaram-se através do latim vulgar e ainda sobrevivem na linguagem popular. Segundo Williams (1961: 58), a forma umbigo é considerada erudita ou semi-erudita.

Herodotus (1982: 374) diz que nos clássicos da Antigüidade a mesma palavra designava tanto o local de inserção do cordão umbilical, como o próprio cordão. Na Ilíada, Homero usou omphalós para indicar a cicatriz umbilical. Assim também Heródoto, em seu livro sétimoPolimnia.

Liddell (1983) afirma que Hipócrates, Sorano e Galeno empregaram omphalós para nomear o cordão umbilical.

Celsus (1971: 460) referiu-se a umbilicus com o sentido de cordão umbilical, como se na seguinte passagem: “medicus deinde sinistra manu leniter trahere umbilicum debet ita ne abruptam – cuja tradução para o português: o médico com sua mão esquerda deve tracionar gentilmente o umbigo para este não se romper.

Segundo o Dictionnaire français de médecine et de biologie (1970), a Nomina Anatomica de 1955 adotou dupla definição para umbilicus: antes do nascimento é a região de passagem dos órgãos que ligam o feto à mãe; após o nascimento, a cicatriz decorrente da queda do cordão umbilical.

Hamilton (1983: 37) diz que o umbigo sempre teve um significado especial na mente do homem por representar o elo biológico que liga a mãe ao filho e expressar a relação de dependência entre uma vida e outra. No subconsciente, o umbigo simboliza a vinculação do ser com o mundo exterior e identifica-se com o centro do corpo. Na mitologia grega, o centro do mundo localizava-se no templo de Apolo, na ilha de Delfos, e era assinalado por uma escultura de mármore, de forma cilíndrica e extremidade superior arredondada, a que se denominava omphalós. Junto dela, a pitonisa proferia seus oráculos sob o influxo de vapores emanados de uma fonte da rocha e que se acreditava proviessem do interior da Terra. Era a mãe-Terra ligando-se pelo umbigo aos filhos inseguros e temerosos que ali compareciam.

Segundo Saraiva, no Dicionário latino-português (1993), desde os clássicos latinos, umbilicus designa também o meio, o ponto central de alguma coisa e, nesse sentido, são inúmeras as acepções do vocábulo que se transferiram a outras línguas.

Como vimos, semema é um conjunto de semas distintivos em um dado conjunto, em que chamamos de semas um conjunto mínimo de significados que individualizam cada signo lingüístico.

Um sema pode ou não pertencer a um determinado semema e isso gera diferentes tipos de relações que intervêm na estrutura sêmica e dessa forma estabelecem-se tipos básicos de oposição.

Neste caso, ocorre a oposição transitiva, pois os sememas possuem alguns semas em comum e alguns semas diferentes.

Ou seja, no caso da relação de sentido entre as lexias inflorescência e umbigo, cada uma delas possui seus próprios semas, mas nas respostas dos sujeitos da nossa pesquisa e nas dos atlas citados ocorre uma intersecção não vazia, ou seja, possuem semas em comum.

S1 ∩ S2 ≠ ф

Esse resultado, obtido com a aplicação de QSL mostra que a parassinonímia exerce grande pressão sobre a dimensão produtiva da linguagem, considerando-se que a unidade de sentidos é, por assim dizer, a palavra em uso no discurso.

As lexias inflorescência e umbigo possuem uma relação de parassinonímia definida em função da implicação recíproca, ou seja, em função da equivalência:

Chamaremos de R, a resposta obtida; e de T, a resposta sugerida pelo QSL, denominada tema.

R É T e se, T É R, então R º T

Em que É significa “implica” e º significa “equivalente a”.

Se ambas são equivalentes podemos considerá-las parassinônimas.

 

Considerações finais

Acreditamos que a representação do universo cultural dá-se pelo uso da língua e é com ela que os sujeitos interagem no tempo e no espaço, de acordo com o funcionamento histórico social no espaço físico em que vivem.

O estabelecimento da relação de parassinonímia como objeto de nossa análise teve a intenção de mostrar a importância que a parassinonímia assume, tanto no campo lingüístico, quanto no conceptual sobre a dimensão produtiva da linguagem, uma vez que retrata as definições variadas e refere-se às grandezas do significado, mostrando que pode haver muitas atualizações possíveis dentro de um discurso. Articula, ainda, os traços significativos do léxico nas diferentes zonas de sentido, cujos recortes dependem dos dados da experiência de mundo. Essas situações circunstancializadas do uso da língua integram-se nos processos de produção de sentidos, uma vez que, é no grupo social que a voz do sujeito se faz presente e é nos enunciados formativos do saber que o sujeito constrói seu discurso, interagindo, como participante, no universo do conhecimento.

E é assim que a. palavra revela o modo de ser do grupo que dela se utiliza, reconduzindo o universo social e político de sua história.

 

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