ESTRUTURA DO VERBETE MOVE NO COLLINS COBUILD – ENGLISH LANGUAGE DICTIONARY E NO COLLINS COBUILD – DICTIONARY OF PHRASAL VERBS

Edna Maria Vasconcelos Martins Araújo (UECE)

 

Introdução

Hoje os lexicógrafos estão buscando o uso avançado da tecnologia computacional para compilar seus dicionários. Com esse tipo de ferramenta os dicionários apresentam informações mais precisas e mais confiáveis, o que melhora a qualidade e a apresentação dos mesmos. Dessa forma, é possível dizer o grau de importância de uma palavra, os seus diferentes significados, onde ela pode ou não ser utilizada e com quais outras palavras elas co-ocorrem, isto é, as ligações conceituais que há entre as palavras e o sentido.

Tendo como referência o trabalho de Szilvia Csábi (2002) sobre a polissemia da palavra e as metáforas conceituais sob a ótica da Lingüística Cognitiva e suas implicações para a lexicografia, propomos neste trabalho uma análise descritiva comparativa entre os dicionários para aprendiz “Collins Cobuild – English Language Dictionary” e o “Dicionário Collins Cobuild: Dictionary of Phrasal Verbs”. Analisaremos a estrutura do verbete move verificando a ordem das acepções e os critérios para a seleção do verbete; como as informações são apresentadas nos dois dicionários e que mudanças houve na passagem de um dicionário para outro.

 

Fundamentação teórica

Os estudos da Lingüística Cognitiva investigam as relações entre linguagem e pensamento, ou seja, entre o sistema conceitual e o sistema lingüístico. A maneira que falamos não é a mesma que pensamos. Quando falamos um termo ativamos vários domínios cognitivos que se relacionam entre si para que se chegue a um significado. Esse processo é chamado pela Lingüística Cognitiva de rede conceitual: “modo de representar os muitos fios de conhecimento que conformam as unidades lingüísticas” (Langacker, 1987: cap 10, citado por Cuenca, 1999:132).

Esses esquemas cognitivos nos orientam na compreensão dos significados das palavras, visto que, elas podem expressar um significado individual ou um conjunto de significados. Assim Langacker (1990b:194, citado por Cuenca,1999:128) afirma que “a grande maioria das palavras, são polissêmicas” e, essencialmente, “categorias complexas”. A polissemia está presente quando os diferentes sentidos de uma palavra relacionam-se entre si. Leffa (1996 s/p) dá o seguinte exemplo: “o bico da ave, o bico do sapato e o bico de gás compartilham todos do mesmo traço semântico: extremidade aguçada.”

Sobre o assunto, Lakoff (1987 cap 06) atesta que as palavras polissêmicas são “categorias radiais”, isto é, elas possuem uma estrutura interna com inúmeros sentidos e que comportam diferentes níveis de representatividade. As categorias radiais seguem a três princípios gerais: a metonímia, a metáfora e o literal, e carregam um grau maior ou menor de motivação. Segundo a Lingüística Cognitiva, as expressões idiomáticas e as palavras polissêmicas apresentam uma estrutura de significados motivada por mecanismos conceituais, como as metáforas conceituais e as metonímias. Para o autor (op cit.:346) “ é mais fácil aprender alguma coisa que é motivada do que algo que é arbitrário”. A motivação é muito importante na cognição e na língua.

Csábi (2002: 250) afirma que quando o aprendiz tem o conhecimento e a consciência de que os significados são motivados, fica mais fácil para ele dominar o significado das palavras ou expressões. Com essa afirmação, ela presume que seria mais eficaz e mais útil para o aprendiz ter um dicionário que fizesse uso da análise motivacional dos sentidos das palavras polissêmicas e das expressões idiomáticas para estruturar as informações dos verbetes. Ela sugere que os lexicógrafos façam uma ligação conceitual entre as palavras e seus significados explícitos quando possível, aplicando os princípios da Lingüística Cognitiva no momento de tomar decisões sobre a organização das entradas nos dicionários. Cabe ao dicionarista dar condições aos aprendizes de processarem o significado das palavras ou das expressões idiomáticas de maneira mais efetiva.

Passamos agora a análise do verbete move nos dicionários Collins Cobuild – English Language Dictionary e Collins Cobuild: Dictionary of Phrasal Verbs.

 

Análise do Dicionário Collins Cobuild –
English Language Dictionary (CCELD)

O lançamento do Collins cobuild – english language dictionary, revolucionou a lexicografia mundial, visto que, esse dicionário apresenta uma nova visão de fazer dicionários: é totalmente baseado em um banco de dados eletrônico, isto é, todas as palavras (entradas) que compõem a macroestrutura do dicionário são retiradas desse banco de dados levando em conta a freqüência e os vários usos de cada uma. As definições também são apresentadas de maneira diferente dos outros, ele cria uma situação como explicação, as quais são apresentadas através de sentenças completas, o que leva o consulente a entender a palavra no inglês natural e autêntico.

O verbete está estruturado da seguinte maneira: a entrada começa com minúscula, em negrito, com a transcrição fonética seguida das flexões verbais. Em uma coluna à direita do verbete são colocadas as notas gramaticais e as relações semânticas (palavras similares ou opostas à palavra que está sendo explicada). Os vários sentidos de move estão estruturados em ordem numérica de 1 a 22, o primeiro sentido é o comum (concreto), geralmente aquele que a maioria das pessoas conhecem. Quando há uma mudança de significado ou de gramática, outro parágrafo é iniciado por um número inteiro:

¨Ex.: 8 If you move an event on the date...

   9 If you move from a job...

Quando há mais de dois sentidos de uma estrutura padrão em particular, é colocado um subparágrafo iniciado por um número decimal:

¨Ex.: 2 If you move, 2.1 you change your position or go to ...

Os exemplos de cada explicação apresentam colocações, contextos específicos, estruturas gramaticais, também retirados de textos autênticos da língua inglesa.

Ao final da entrada são colocados os verbos frasais, os quais estão em minúsculo e em negrito, formando uma subentrada. É dado apenas uma forma para cada verbo frasal. Quando há dois verbos frasais com o mesmo sentido ou sentidos, eles são explicados no mesmo parágrafo:

¨Ex.: move about. If you move about or move around...

A primeira explicação (1) da palavra move apresenta um sentido principal, central, mais concreto. ex. He was laughing and moving his had from side to side. Nesse sentido o agente é uma pessoa e ela mesma pratica e sofre a ação de movimento. Esse mesmo significado pode ter um agente não humano e inanimado que sofre a ação de movimento impulsionado por outra força, ex.: ...The curtains behind began to move.

Na explicação 2 o significado modifica um pouco, há uma mudança, ou de lugar, ou de início de uma ação, ou de atividade, e o agente é um ser humano, ex.: Can you move, you’re squashing me?...; We ought to be moving. The sun is going down...; If we are going to go ahead, let us move fast.

O sentido 3 é uma pequena variação do dois, o agente se desloca de um lugar para outro com a perspectiva de não voltar ao local de partida, a idéia é de transferência de local, ou seja, viver em outra casa ou lugar, ex.: Last year my parents moved from Hyde to Stepney.

O sentido 4 o agente exerce uma certa força no paciente, ambos são seres humanos. O paciente é enviado ou transferido para outro lugar, ex.: They moved George to another prison.

Na explicação 5 o agente e o paciente são a mesma pessoa e é uma variação do move 2, indica apenas uma negação do movimento, ou seja, há uma força que impede o agente de mover-se, ex.: You can’t move from this town this morning.

Na explicação 6 o sentido indica um continuum e é mais complexo, pois indica um constante movimento e mudança de um lugar para outro do agente, que é um ser humano, ex.: Billie Jean is constantly on the move.

Na explicação 7 o agente é um ser não humano e o sentido indica velocidade, é usado em situação informal, ex.: this car can really move.

Na explicação 8, o sentido indica uma mudança de situação, uma transferência de acontecimento, ex.: We’ll have to move the date of the party.

Nas explicações 9 e 10 o sentido é uma pequena variação do move 3, há uma transferência de objetivos e não implica, necessariamente, mudança de lugar, ex.: He’d moved to BBC from publishing; The effort has moved from producing hardware to developing software.

Na explicação 11 o agente é um ser humano e o foco está nas suas atitudes, na forma de pensar, e as mudanças estão relacionadas com o comportamento, ex.: Economists had moved slowly to the right over the last year. A explicação 12 é a negação desse sentido.

A explicação 13 indica uma idéia de progresso, desenvolvimento. O agente é algo inanimado, abstrato, ex.: Things are really moving now.

Na explicação 14 o sentido é de incentivo, motivação, o foco está na mudança de atitudes ou de idéias influenciadas por alguém, ex.:What has moved the President to take this step?

Na explicação 15 o paciente, uma pessoa, é afetado por algo que causa um sentimento de tristeza ou de solidariedade por alguém. Esse sentido está relacionado com move 13, ex.: The whole accident had moved her profoundly.

Na explicação 16 o sentido é de relacionamento entre as pessoas e entrosamento com determinados grupos sociais, ex.: I expect you move in the highest social circles.

Na explicação 17 o sentido é de propor algo para um grupo que pode votar contra ou a favor da proposta, ex.: She moved that the meeting be abjourned.

O sentido da explicação 18 é de apagar, limpar, remover. Já na explicação 19 o sentido é de eliminar, colocar para fora o que não presta dentro de você.

Na explicação 20, move, como substantivo, apresenta três situações com pequenas diferenças de sentido. A primeira (20.1) indica uma mudança de um lugar para outro, o agente é uma pessoa, e é igual ao sentido 2.1, Ex.: Last year the firm made a move to Glasgow; na segunda (20.2) o sentido é de ação, atitudes, o que se faz para alcançar algo, ex.: the first real move towards disarmament; e a última, indica o movimento que se faz com as peças de xadrez ou de qualquer outra peça de jogo num tabuleiro, são as jogadas ex.: That was a clever move.

Na explicação 21 há dois sentidos: o primeiro (21.1) é o geral, o concreto, mudar de um lugar para outro e vem sempre acompanhado do verbo make, ex.: ...Come on, it’s time we were making a move. O segundo (21.2), indica uma tomada de ação, ou seja, o agente toma a decisão de agir na falta de resposta ou atitude do outro, ex.: I thought I had better make the first move. Ambas as situações são informais.

Nesta outra situação, a 22, o verbo get acompanha o verbo move formando uma expressão informal. Temos quatro situações: Na 22.1 o agente é um ser humano e exerce uma força sobre o paciente, também um humano, no sentido de querer que a pessoa se movimente ou faça alguma coisa logo, ex.: get a move on, you two. Na situação 22.2 o agente e o paciente são os mesmos da 22.1 e o sentido também, apenas há uma pressão maior do agente para que o paciente se movimente e faça algo com muita rapidez, ex.: You had better get moving. Na 22.3 o agente pode ser uma entidade abstrata ou não, e o sentido indica uma mudança, um progresso dessa entidade, ex.: I hope, when the thing gets moving, that you’ll come again. Na 22.4, o agente é uma pessoa que exerce uma força sobre o paciente, uma coisa abstrata ou não, implicando numa mudança, num progresso, num desenvolvimento, ex.: It was quite a struggle getting things moving and overcoming the dificulties.

Após as explicações de move, são apresentados alguns verbos frasais. Esses são combinações de verbos com partículas adverbiais que formam uma única unidade lingüística, o que causa alguma dificuldade para o aluno, já que separados, verbo e partícula, têm significados diferentes.

No dicionário Collins Cobuild esses verbos são explicados através de situações e exemplos que facilitam a compreensão do aluno. Os verbos apresentados são: move about, move along, move away, move down, move in, move off, move on, move out, move over e move up. Cada verbo é colocado como uma entrada em ordem alfabética e em negrito. Para cada significado tem-se um parágrafo iniciado por um numero inteiro e quando há mais de um significado naquele parágrafo é colocado um número com ponto decimal para cada sentido. Para que possamos atender as exigências aqui propostas analisaremos apenas dois verbos frasais: move in, move on.

Iniciaremos com move in. A imagem que se tem de in é de um movimento de fora para dentro de um recipiente ou espaço fechado. O dicionário apresenta três sentidos diferentes: o primeiro é o sentido básico, que indica o movimento de fora para dentro, nesse caso a idéia seria mudar de um lugar para outro, de uma casa para outra, chegar lá, estar inserida em um ambiente, etc., ex.: We were the first black family to move into that área; no segundo sentido, a expressão fala de relacionamentos com outras pessoas. Nesse caso acrescenta-se a preposição with indica que outras pessoas farão parte da sua vida, estarão inseridas dentro do seu contexto, ou familiar, ou escolar, ou profissional, etc., ex.: Are your parents going to move in with you?; o terceiro sentido está dividido em dois: o peimeiro expressa a idéia de ataque a uma pessoa ou a um lugar, ex.: they were under orders to move in from France e o segundo expressa a idéia de envolvimento com atividades em particular e ter o controle de alguém ou de um grupo, também indica uma não aprovação, ex.: Professional drug pushers moved in and organized the trade.

Para move on, a imagem que se tem de on é de uma entidade em cima de outra, tocando-a, exercendo uma força de cima para baixo e o que está embaixo serve de suporte para segurá-la. O dicionário apresenta quatro significados: o primeiro indica a saída de alguém de um lugar para outro ou a continuidade de uma jornada, ex.: After three weeks in Hong Kong, we moved on to Japan; no segundo, o sentido é o mesmo, mas com uma pequena mudança de agente, posto que esse força o paciente a mudar de lugar, como a polícia, por exemplo, que exerce o poder e a força sobre uma pessoa para que ela mude de lugar, ex.: I used to play the violin in the street, but I was always being moved on by the police; o terceiro sentido está subdividido em dois: o primeiro indica uma mudança de tópico em uma conversação, pelo agente, ex.: The men moved on to talk about something else; e o segundo, apresenta a idéia de progresso, de mudança de emprego, de posição e o agente é um ser humano que passa de uma determinada situação para outra melhor, ex.: John wanted to move on from the Post to a bigger paper...; o quarto sentido apresenta o progresso como parte do seu significado, ou seja, à medida que o tempo passa ele vai modificando as idéias e o comportamento das pessoas, deixando-as mais modernas, ex.: As the months moved on, I realized how inadequate these measures were.

Na análise desses verbos frasais vimos que as preposições indicam o movimento dos verbos e as variações de significados entre eles. Cada verbo frasal apresenta uma rede de significados interligados por pequenas variações.

A seguir, analisaremos a elaboração do Collins Cobuild Dictionary of Phrasal Verbs (CCDPV) a partir do Collins Cobuild English Language Dictionary (CCELD). Verificaremos a formação da microestrutura dos verbos frasais, em particular dos verbos frasais com move, e as variações, no tratamento dado às definições desse verbete, entre os do dois dicionários.

 

COLLINS COBUILD DICTIONARY OF PHRASAL VERBS (CCDPV) A PARTIR DO COLLINS COBUILD ENGLISH LANGUAGE DICTIONARY (CCELD)

Como já foi mencionado, os verbos frasais são combinações com advérbios ou preposições e têm significados próprios, podendo ser bastante variados. Essas combinações, muitas vezes, não são entendidas pelos alunos devido a sua complexidade.

Segundo GIBBS(1990) citado por CSÁBI (2000), os significados das expressões idiomáticas, incluindo os verbos frasais, não são arbitrários e seus sentidos literais contribuem diretamente para seus significados figurativos.

O CCDPV dispõe o verbo em ordem alfabética, de acordo com a partícula que o compõe. As definições também são através de explicações de uso, mencionando o sujeito e o objeto do verbo. Todas as explicações são retiradas do mesmo banco de dados do CCELD, bem como, os exemplos. Como há, às vezes, vários significados para alguns verbos, esses são apresentados em ordem de freqüência, ou seja, o mais comum vem em primeiro lugar. Ao final de alguns verbetes foram colocados alguns sinônimos ou antônimos, também verbos frasais, que podem substituí-los. Há também uma coluna à direita com as explicações gramaticais e semânticas do verbo. O padrão da microestrutura é o mesmo do CCELD.

Há uma diferença quanto à quantidade dos verbos apresentada nos dicionários, enquanto no CCELD constam 10 verbos frasais com move no CCDPV há 15 entradas com várias acepções, às vezes, mais do que o CCELD. Por exemplo, em move up no CCELD há dois significados com uma variação no primeiro e, no CCDPV há cinco acepções. Nesse dicionário os verbos frasais de move são: move about, move along, move around (com remissiva para move about), move away, move away from, move down, move in, move into, move off, move on, move on to (move onto), move out, move over, move round, move towards, move up. Analisaremos apenas os verbetes move in e move on.

No verbo frasal move in não houve nenhum acréscimo ou variação de significado diferente do CCELD, as acepções apresentadas são as mesmas. Quanto aos exemplos, embora tenham alguns repetidos do CCELD, houve um acréscimo em cada acepção. Ao final do verbete foi apresentado um outro verbo frasal que é um sinônimo de move in: carry on.

Em move on há uma pequena mudança na seqüência dos dignificados. A segunda e a quarta acepções no CCELD são as quarta e sexta, respectivamente, no CCDPV. A acepção cinco no CCDPV não consta no CCELD, e tem como parte do significado o progresso das pessoas na tentativa de atualizar seus conhecimentos e assumir uma postura mais moderna a partir do momento que mudam suas idéias, ex.: Public opinion had moved on...

 

Conclusão

Neste trabalho, constatamos que os dois dicionários analisados partem do sentido concreto para o sentido abstrato, visto que, esse último, é mais complexo. Também apresentam uma seqüência de sentidos que vai formando uma rede, na qual, cada sentido é uma variação mínima do outro, mudando ora o agente, ora o paciente, ou o foco de atenção.

Na passagem do dicionário de aprendizes CCELD para o dicionário específico CCDPV, houve pouquíssimas mudanças, apenas o acréscimo de alguns exemplos e outras acepções. A organização das entradas ficou a mesma: com explicações de uso, com as entidades que elas co-ocorrem e como ocorrem.

Concluímos, portanto, que é muito importante para o consulente, aprendiz ou não, que o lexicógrafo tenha em mente as necessidades do usuário, no sentido de prover um dicionário que ajude a entender a complexidade de uma língua, com relação à sua estrutura sintática, lexical, semântica, etc. Ao fazer uso da análise motivacional dos sentidos polissêmicos das palavras, os dicionaristas estariam ajudando os usuários de dicionários a compreender os vários sentidos das palavras, principalmente, das expressões idiomáticas, incluindo os verbos frasais. Esse conjunto levaria o aprendiz a desenvolver melhor a recepção e a produção de uma determinada língua.

 

Referências bibliográficas

COLLINS cobuild english language dictionary, London: Collins Publishers, The University of Birmingham, 1989.

COLLINS cobuild dictionary of phrasal verbs, London: HarperCollins Publishers, 1994.

CSÁBI, S. Polysemous Words, Idioms and Conceptual Metaphors: Cognitive Linguistics Lexicography. In EURALEX. vol.1, Copenhagen: 2002. p. 249-254.

CUENCA, M. J. e HILFERTY, J. Introducción a la Lingüística Cognitiva. 1ª edición. Barcelona: Ed. Ariel, 1999. cap. 2 e 5.

LAKOFF, G. Women, Fire, and Dangerous Things. What categories reveal about the mind. USA: The University of Chicago Press Ltda., 1987.

LEFFA, V. J. A Resolução da Ambigüidade Lexical sem Apoio do Conhecimento de Mundo. Texto retirado da Internet. Disponível em : http://www.uol.com.br/cgi-bin/webmail.exe. Acessado em: 20/09/97.