frases complexas:
análise e descrição
da estrutura do português-libras
para implementação em tradutor automático

Kelly Christine Lisboa Diniz

 

Os processos de inclusão do surdo na sociedade oralista são lentos e quase sempre insatisfatórios. A história nos mostra que as alternativas buscadas no Brasil, a fim de amenizar os problemas de aprendizado dos surdos, não obedeciam a uma real necessidade dos mesmos, antes, buscavam tendências de países desenvolvidos, ainda que fossem também de caráter experimental.

A língua de sinais brasileira só foi implantada de fato como mais um recurso para os surdos no Instituto Nacional de Educação do Surdo – INES – a partir da década de 80, graças aos estudos realizados pela professora de Lingüística Lucinda Ferreira Brito, sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

No Brasil, os serviços prestados aos surdos ainda são muito poucos, como alerta Gesueli (2000), diferentemente de diversos países desenvolvidos, raros são os programas na televisão brasileira apresentados em LIBRAS, ou que sequer possuam legenda oculta. Além disso, há um total descaso quanto à necessidade de intérpretes em locais como hospitais, repartições públicas, delegacias, fóruns, bem como em estabelecimentos de educação superior.

É importante ressaltar que, ainda que, as novas tecnologias e os novos estudos e campos de pesquisa colaborem por facilitarem o acesso dos surdos à realidade social, cultural e econômica, o primeiro passo a ser dado é propiciar a essa comunidade surda a linguagem por meio da qual eles conseguirão se manifestar enquanto indivíduos, para em um segundo plano os introduzirem em um oralismo dentro dos seus padrões, para só então, conseqüentemente, eles serem capazes de utilizar os recursos mais avançados que estão a seu favor, uma vez que, como já visto, a realidade social de alguns países como a do Brasil, por si mesma, já exclui muitos desses surdos por não possuírem meios e recursos de acesso a essas tecnologias.

A discussão com relação à surdez e à educação dos surdos nos últimos anos está avançando, porém, ainda de forma insuficiente. Segundo Moura (2000 apud Dizeu,; Caparoli, 2005) a educação e inserção social dos surdos, muito embora, apresentem sérios problemas devem ser vistos como mais um caminho para a busca de uma solução satisfatória, pois os surdos possuem a capacidade de comunicação e possuem igualmente o direito de utilizarem meios mais práticos e adequados a sua realidade.

Para a Lingüística moderna as línguas de sinais já são consideradas como línguas naturais, porém este reconhecimento só se deu a partir de estudos realizados na língua de sinais americana – ASL. Depois de pesquisadores como Stoke, que garantiu esta revolução na maneira de encararem as línguas de sinais, Chomsky reconheceu que o termo “articulatório” não estava limitado às línguas oralizadas apenas, antes, expressava uma forma de interação por meio da linguagem de forma geral (Chomsky: 1995 apud Quadros, 1997: 125).

Há particularidades macros que são imprescindíveis para despertar o interesse do surdo para a leitura em língua portuguesa, aspectos como tipologias textuais, os muitos gêneros que estão inseridos nelas, a forma de melhor selecionar idéias a fim de tornar o texto objetivo e compreensível, os aspectos semânticos não podem ser deixados de lado, assim como a inserção nos acontecimentos do mundo.

O texto, em suma, é um importante aliado na aprendizagem, incentivo e prática social do aluno surdo. No entanto, todas e quaisquer estratégias devem estar condicionadas ao mundo lingüístico desse aluno. Não podemos desconsiderar que as pesquisas provam que a língua de sinais para eles é uma prática da qual eles aprendem rápido quando crianças e mesmo quando adultos eles sentem a necessidade de estarem próximas de pessoas que conseguem se comunicar da mesma forma que eles se comunicam; e é nesta questão que o profissional da educação também deve estar inserido.

 

O SOFTWARE E A LÍNGUA DE SINAIS.

A descrição de estruturas complexas de textos de diversos gêneros foi realizada com a finalidade de que essas fossem incorporadas em uma base de dados de um software (tradutor) que lide com o processamento da linguagem natural – o Português – (para os ouvintes), traduzindo-o em linguagem natural – LIBRAS (Língua de Sinais Brasileira) – (para os surdos).

Essa ferramenta tem o propósito de se tornar um veículo para uma melhor comunicação entre surdos e educadores e ser mais um recurso disponível que vise melhorar a aprendizagem desses. Já enfatizamos que a melhor forma de trabalharmos o bilingüismo e o ensino de língua portuguesa para com os surdos se dá por meio do texto que oferece uma gama de possibilidades de os inserirmos na sociedade da qual devem participar ativamente e que antes de haver o texto deve haver um pré-conhecimento e é nesse aspecto que o software se constitui um auxiliador.

Utilizou-se para a análise e descrição de estruturas lingüísticas complexas vários gêneros textuais trabalhados por alunos do NUPLIC com os surdos. As descrições obedeceram às tradicionais classes de palavras e classificações oracionais, a fim de servir ao propósito de um programa de tradutor automático, partem, também do princípio de que a aprendizagem de língua portuguesa atual ainda está pautada nos modelos de gramáticas do português padrão e tradicional, muito embora, desde a década de 70, a nova corrente de pesquisa lingüística no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, esteja voltada para o estudo do uso da língua concentrada nas diversas situações sociolingüísticas, ou seja, no funcionalismo, como nos esclarece Naro (2003: 9).

Todavia, essas descrições, muito embora se utilizem destes recursos, não impede que os educadores, bem como alunos, se sirvam do aprendizado da gramática tradicional para raciocinar e fazer com que a língua seja um veículo vivo de comunicação e, portanto, aconteça de forma dinâmica em sua realidade textual.

O primeiro texto trabalhado e descrito foi “A incapacidade de ser verdadeiro” de Carlos Drummond de Andrade (2003), pois, uma vez que não possuía recursos visuais, foi assimilado com algumas dificuldades por parte dos alunos.

Notou-se na leitura e interpretação desse texto que mesmo aqueles surdos que tem pleno domínio da língua de sinais, ou aqueles que foram educados em escolas oralistas, possuem dificuldades em compreender algumas estruturas, principalmente as complexas que envolvem muitas orações subordinadas, e formações de palavras da língua portuguesa.

A dificuldade encontrada por eles em compreender as estruturas complexas é atribuída a alguns fatores que foram de suma importância para a leitura dos textos produzidos pelos surdos em vários momentos.

A Língua de Sinais Brasileira possui todos os níveis de análises da lingüística tradicional, como reforça Quadros (2004: 20). A diferença está no canal em que ela é expressa, o canal visual. De acordo com Beker (1983, apud Brito, 1995), as expressões não manuais tais como os movimentos da face, dos olhos, da cabeça, ou do tronco prestam nas línguas de sinais marcas de formas sintáticas e atuam como alguns componentes lexicais e mesmo que não possuam marcadores como: pronomes relativos, algumas conjunções coordenativas ou subordinativas, essas expressões não-manuais representam bem toda a estrutura oracional. Geralmente, assinalam o sim - não, perguntas retóricas, condições, orações relativas, topicalizações, marcando as formas sintáticas e os itens lexicais. Em LIBRAS, as construções modais verbais e adjetivas são mais comuns do que as construções substantivas e adverbiais.

Dessa forma, o que se nota é que as estruturas complexas se dão nas línguas de sinais em um plano espaço-visual, e, portanto, não marcadas como em Português por conjunções, pronomes, advérbios.

Outra questão observada é que as construções interrogativas nas orações principais têm um sinal diferente do sinal de orações subordinadas. Por exemplo, Quadros (2004: 193) notou que as interrogativas que indagam sobre alguma coisa, como: O QUE, COMO, ONDE, POR QUE, QUEM, normalmente, aparecem com uma marca manual; ao passo que aquelas que expressam dúvidas ou desconfiança já são expressas pelo mesmo sinal manual, porém em posição corporal diferente, em associação a uma expressão facial. Por fim, as interrogativas que aparecem em orações subordinadas possuem expressão facial diferenciada. Essas estratégias tornam possível a comunicação de forma inteligível.

 

DESCRIÇÃO DE FRASES COMPLEXAS
EM ALGUNS GÊNEROS.

Ao realizar-se a descrição do texto literário “A incapacidade de ser verdadeiro” notou-se que a maior parte do texto é estruturado por orações subordinadas. As subordinadas substantivas objetivas diretas ocorrem com uma freqüência maior em textos narrativos, principalmente quando o narrador se serve do discurso indireto.

Com relação à escolha do discurso, esse pode ser direto ou indireto de acordo com a forma em que o narrador passa a imaginar a reprodução dos pensamentos dos personagens. No caso desse texto, o narrador se serve do discurso indireto que na maior parte das incidências vem acompanhado por verbos de elocução (dizer, falar, contar, perguntar, gritar...) que representam o núcleo do predicado da oração principal cujo complemento, em sua maioria, é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

A descrição das frases complexas está no quadro abaixo:

O título já se constituiu objeto de dúvida quanto à classificação sintática por conter duas possíveis leituras, uma da estrutura profunda da frase como uma oração subordinada e reduzida; e a outra, como estrutura superficial que o considera uma oração simples, pois há apenas um verbo na frase: o verbo SER, uma vez que a outra parte da frase é formada por um verbo nominalizado , “incapacidade”. Borba (1996) trata esta questão destacando que há um paralelismo sintático-semântico entre as formas nominalizadas dos verbos, portanto, se o verbo exigir na sua predicação uma preposição é quase que natural que o nome também tenderá por acarretamento a necessitar da preposição equivalente, a fim de que seu sentido se torne completo.

No caso do título do texto, tem-se uma forma nominalizada do verbo capacitar/ incapacitar que admite preposição, conseqüentemente, a forma nominal para se fazer compreendida exige um complemento, e este é formado por uma oração subordinada substantiva que está completando um nome, portanto, completiva nominal reduzida de infinitivo. No entanto para que haja uma subordinada, a oração principal deveria ter um verbo da qual a subordinada dependesse como complementadora dele, o que está na estrutura profunda da oração é o fato de que houve a elipse do verbo “ter” na oração principal, por isso, uma dificuldade maior em se perceber a subordinação da oração. Basta se pensar que “alguém deve ter a capacidade de fazer ou ser alguma coisa” para que se torne clara a sentença e de que o prefixo – in - já remete ao fato de “não se ter/ ser algo”. Ainda que, é absolutamente coerente se pensar que na estrutura superficial o que temos é uma oração com nominalização verbal , causando uma economia na construção do título.

No segundo parágrafo do texto, a locução verbal representou um empecilho quanto à sua classificação, uma vez que no primeiro parágrafo o verbo dizendo foi classificado como oração sub. Adverbial Modal reduzida de gerúndio e a construção do segundo parágrafo, embora seja parecida se diferencia por ter acompanhado ao verbo principal um verbo auxiliar.

 Segundo Bechara (2004: 529), o gerúndio quando faz parte de uma locução verbal não pode se constituir em uma oração reduzida, e em apoio à avaliação de Bechara, temos Kury (1999: 41) que declara que nas locuções verbais o verbo auxiliar serve apenas de apoio à conjugação, com o fim de precisar o sentido, ou determinar com rigor o momento do processo verbal e completa informando que o verbo principal destas construções aparece forçosamente em uma forma nominal. Outra questão levantada com respeito à classificação foi com relação às orações coordenadas entre si da qual buscamos explicação em Garcia (1986: 28). O autor esclarece que as orações são consideradas coordenadas entre si quando sofrem um processo de encadeamento na estrutura gramatical; ou seja, para que se tenham orações coordenadas entre si é necessário que as estruturas sejam idênticas, que comportem constituintes do mesmo tipo, o que se costuma chamar de paralelismo de construção.

As outras dúvidas levantadas a respeito do texto foram esclarecidas graças ao uso de desenhos e ilustrações que de alguma forma representam objetos e coisas que pertencem à realidade visual deles.

A charge, por conseguinte, por veicular os acontecimentos, geralmente político-sociais de grande relevância que estão na ordem do dia, foi rapidamente captada pelos alunos. Devido ao caráter informativo vinculado às notícias do jornal que a publica, a charge equilibra a informatividade e a imprevisibilidade em um texto não-verbal. O humor com o qual são tratadas as informações e as idéias críticas implícitas aguçam o interesse do leitor fazendo com que voltem a atenção para a matéria suscitada pelo chargista. Outra questão que merece consideração nas charges, levantada por Ghilardi (1996: 10), é de que não são imparciais, portanto a opinião mostrada é a do autor/veículo que a publica, e como texto parcial possui uma ideologia subjacente de quem a cria.

Utilizou-se para a análise com os surdos, uma charge cujas imagens forneciam dados suficientes para ser interpretada. A charge levantava a questão do referendo do desarmamento, ocorrido em outubro de 2005, trazia a figura de um beija-flor que trazia no bico uma bala de revólver presa, ao mesmo tempo em que estava sendo criticado por um abutre por tentar com um simples gesto mudar a situação do armamento.

Os alunos, que estavam interados com as notícias daquele momento, por analogia, vincularam a figura do beija-flor com a bala ao tema desarmamento. Isso foi possível por que acompanhado dos fatos relevantes da charge, houve uma aceitação por parte do público que eleioto para receber a informação, e eles, por sua vez, fizeram uma correlação das notícias já divulgadas e apresentadas pela mídia com uma opinião que traçaram no momento em que se deparam com o texto não-verbal.

 

 

NOVA FÁBULA DO BEIJA-FLOR (Frase simples)

“Qual é, mané?! (Frase simples)

Você acha que isso vai fazer alguma diferença?” (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta)

Estou fazendo a minha parte!” (locução verbal, que como esclarecido anteriormente, não constitui oração reduzida)

A descrição da charge em questão:

Foram analisados também textos formais, principalmente, o editorial que apresenta opinião pública. O editorial tem por finalidade expressar a opinião de algum segmento, geralmente jornal ou revista, a respeito de assuntos polêmicos e atuais. A linguagem na maioria das vezes é objetiva, impessoal e faz uso do padrão culto da língua. As estruturas das frases são comumente complexas, apresentando, portanto, períodos longos e relações de coordenação e subordinação. A presença de formas verbais nominalizadas também constitui uma característica desse gênero, uma vez que o objetivo do texto é apresentar uma opinião de forma rápida e direta.

A nominalização, de acordo com Koch (2004: 70-71), sumariza as informações-suporte contidas nos segmentos dos textos e as transformam em objetos do discurso. Ela também assume a característica de impessoalização, pois um verbo, seja ele transitivo direto, indireto ou intransitivo, ao ser nominalizado, tematiza o objeto, colocando-o como sujeito gramatical, isto é, esse objeto passa a ser o termo principal na oração não mais no campo sintático, mas no semântico. Com essa estratégia, o agente da ação se reveste de uma neutralidade que, muitas vezes, é o objetivo dos discursos jornalísticos em algumas situações reais. A impessoalização do verbo se dá por conta da ausência da marcação verbal que indica a pessoa e o tempo, como seriam representados, mesmo que elipticamente, numa oração. Portanto, o verbo transmite à sua derivação nominal o seu valor.

 

CONCLUSÕES

É possível concluir com base em todas as discussões propostas, que os surdos por serem, muitas vezes, negados ou renegados, primeiramente pela família e depois pela sociedade, durante muito tempo perderam por não terem construído suas identidades por meio de uma língua. Isso não significa dizer que não há reparo para esses erros, no entanto, temos que começar a pensar em ações pequenas para podermos alçar projetos maiores. Muita coisa precisa ser feita, ainda, no que toca à educação básica dos surdos pesquisados.

Os surdos que não nascem em famílias privilegiadas antes da lei da obrigatoriedade da inserção desses nas escolas oralistas, ficavam, e muitos continuam ficando, fadados ao analfabetismo, e o que é pior, a um baixo nível de letramento; entendendo letramento como “multiplicidade de habilidades de leitura e escrita, que devem ser aplicadas a uma variedade de materiais de leitura e de escrita” (Soares, 1998: 112).

Isso significa que o teste com o tradutor automático, ainda em fase de desenvolvimento, não logrou resultados plenamente satisfatórios. A transposição de um texto em língua portuguesa para LIBRAS foi descontextualizada, com relação às estruturas complexas, que não se dão em língua portuguesa de forma visio-espacial, portanto, ficaram soltas e incoerentes e, por fim, as palavras pelas quais não foram reconhecidas pelo dicionário de língua de sinais inserido no programa de tradução não foram traduzidas, comprometendo o entendimento global do texto.

Outro problema encontrado que constituiu uma barreira para a descrição foram as nominalizações. Se por um lado, em gêneros que exigem uma apresentação rápida e objetiva do seu conteúdo, a nominalização vem em auxílio, por outro, estruturas nominalizadas, dificilmente podem ser tratadas como construções simples, ao mesmo tempo em que para serem desdobradas como estruturas complexas exigiria uma retomada textual de longo alcance o que dificultaria a compreensão do leitor.

Ainda que contemos exclusivamente com o uso da LIBRAS por parte dos surdos, não temos como descartar o fato do conhecimento de mundo que devem ter para a interpretação dos textos propostos. Essa afirmação nos leva a crer que o conhecimento de língua portuguesa como segunda língua é um fator colaborador para a utilização do software proposto. Esse passo é fundamental, pois como postula Chomsky (1971: 55), a estrutura superficial de uma frase é muitas vezes enganadora e incapaz de fornecer todas as informações concernentes ao que a mensagem quer passar de fato.

Não se pode negar que todas as iniciativas com o intuito de implementar, bem como facilitar o acesso desses surdos ao convívio social, são imprescindíveis; porém os esforços, para que de fato se concretizem algumas das perspectivas não só com relação ao software, como também a qualquer outra iniciativa do uso da informática em apoio ao surdo, exigirão mais tempo e esforço por parte de pesquisadores, uma vez que não se trata apenas de uma descrição sintático-semântico-pragmática peculiar, antes envolve o fator humano que é a principal forma de linguagem dos surdos e a compreensão e assimilação da língua natural – LIBRAS – por parte da maioria.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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