LA CIOCIARA DE ALBERTO MORAVIA:
TRADUÇÃO & NEGOCIAÇÃO

Maria Franca Zuccarello (UERJ)

 

Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a Terra, e dali os dispersou por toda  a superfície dela. (Gênesis, 11, 9)

 

Atualmente o leitor brasileiro pode encontrar obras mundialmente famosas, literárias ou não – entre as quais, muitas italianas – traduzidas para o português do Brasil, que lhe propiciam o prazer da leitura de autores até então conhecidos apenas pela fama internacional ou até mesmo desconhecidos.

Ao olhar do leitor que desconhece a língua original da obra que está lendo, tal leitura pode ser satisfatória, porém ao conhecedor da língua originária, muitas vezes, a tradução mostra-se insatisfatória. Não é, porém, nossa intenção julgarmos aqui os motivos dessas imprecisões que, a nosso ver, desfiguram o texto original, e pode ocorrer que uma obra traduzida possa agradar mais do que a originária.

A escolha de uma obra do escritor Alberto Moravia, cujo nome verdadeiro é Alberto Pincherle, deve-se, principalmente, ao fato de ser ele um dos autores italianos mais traduzidos e lidos no Brasil – assim como em muitos outros países – e de ocupar um lugar de primeiríssimo plano na narrativa italiana do século XX.

É ele considerado um dos primeiros existencialistas da literatura ocidental, pois seu trabalho aborda, com grande ênfase, os temas que, de alguma forma, definem a importância da existência individual, da subjetividade, da liberdade que cada pessoa tem para escolher, bem como as alternativas e os conflitos decorrentes dessas escolhas.

Nascido em 28 de novembro de 1907, em Roma, tem inicialmente uma infância normal, até que, aos nove anos de idade, adoece de tuberculose óssea que lhe impossibilita o acesso ao ensino formal até os dezesseis anos, fato que o obriga a estudar sozinho e fazer sua própria cultura. Fator preponderante em sua vida é a ascensão do fascismo e, por ele estar na lista dos que deviam ser aprisionados, deve se esconder, e isto é relatado, de forma indireta, no romance La Ciociara, através de uma das personagens mais interessantes do livro.

Moravia escreveu durante quase 60 anos, tendo tido diferentes fases de interesse para seus romances, contos, novelas, artigos jornalísticos, ensaios. Mas, nós achamos que é neste romance que está sua força narrativa pura e simples, isto é, a sua capacidade de representar eficazmente as personagens, de articular – com incisiva clareza – ‘aquele terrível acontecimento’, recriando de forma sucinta, porém eficaz, aquele ambiente e aquela situação.

Objetivamos aqui fazer uma análise da tradução para o português do romance La Ciociara, do qual tencionamos fazer o estudo de algumas partes que são, para nós, discutíveis. Ao reescrever o livro o tradutor José Antonio Machado deixou de traduzir detalhes, quando não linhas inteiras, ou até mesmo parte de parágrafos ou passagens, tirando muito do estilo de Moravia, quebrando, então, o impacto causado pela narrativa real e crua, umas das características típicas do estilo deste autor.

Por esse motivo gostaríamos de citar teóricos da tradução, tais como Umberto Eco, Jacques Derrida, Walter Benjamin e outros que com suas discussões vêm tentando sistematizar o ato tradutório, para que ao ler uma obra traduzida, o leitor tenha o mesmo prazer que teria se a estivesse lendo no original.

Queremos lembrar que traduzir implica, primordialmente,  mudança de língua, e mudança de língua implica mudança de “materialidade significante”. Portanto os significantes da tradução poderão ser idênticos aos do original, e deverão manter com este um determinado grau de homologia, na seleção do vocabulário e no processo de tecedura.

Segundo Benjamin:

A verdadeira tradução é transparente, não encobre o original e não o tira da luz: ela faz com que a pura língua, como que fortalecida por seu próprio meio, recaia ainda mais inteiramente sobre o original. Esse efeito é obtido, sobretudo, por uma literalidade na transposição da sintaxe, sendo ela, que justamente demonstra ser a palavra e não a frase, o elemento originário do tradutor. Pois a frase constitui o muro que se ergue diante da língua do original e a literariedade, sua arcada.  (Scholem, 2002: 224)

Os ensaios de Paul De Man (Lages, 2002: 171) e Jacques Derrida sobre “A tarefa do tradutor” converteram o texto de Benjamin numa referência obrigatória para a reflexão do ato de traduzir com relação à modernidade e pós-modernidade, questionando quais seriam as conseqüências teóricas de uma reflexão – que vê na tradução um momento paradigmático – sobre a natureza da linguagem, assim como seus limites e finalidades, articulando isto com uma discussão da relação entre filosofia e literatura.

Os principais ensaios sobre a obra benjaminiana fazem uma leitura transformadora da idéia de perda – tão forte nas reflexões tradicionais sobre a tradução – numa estratégia de elaboração e superação da idéia de impossibilidade ou perda, estruturando, tais textos, uma defesa contra o sentimento de culpa do tradutor.

A idéia de impossibilidade ou perda remete aos conceitos de origem e original, à nostalgia de um momento do passado, supostamente originário.

O reconhecimento desta distância da origem como uma falta, e a idéia de origem como algo eminentemente espacial, são aspectos bastante valorizados pela psicologia.

Para Freud, o aparelho psíquico-local de origem do psiquismo do sujeito é descrito também espacialmente; fala ele igualmente de uma cena de origem, evocando um determinado cenário imaginado pelo sujeito a respeito de sua própria origem, na relação sexual dos pais. Além disso, o método usado por Freud, ao propor que o paciente, por sua livre associação, regrida a momentos passados, constitui uma potente valorização de espaços e tempos perdidos, de certas localidades da memória espaço-temporal, cuja exploração, até aquele momento, havia sido prerrogativa da literatura.

A tradução, segundo De Man, partilha com a crítica, a teoria literária, a filosofia e a história, uma característica comum: o fato de serem todas derivações de um original, sendo assim, leituras, ou melhor, interpretações. Essa dependência do original (seja ele um texto literário ou um fato histórico/real) não prova a superioridade deste ao desarticulá-lo por meio de sua articulação na linguagem, revelando que essa desarticulação já era intrínseca ao original.

A desarticulação inerente ao texto original, que só percebemos no ato de traduzir, corresponde a uma espécie de alienação, que mantemos inconscientemente, e que advém de nossa própria língua, língua essa na qual nos sentimos à vontade, protegidos, até o momento em que surgem questionamentos e dúvidas no decorrer do ato tradutório: o que Benjamin chama de “maturação póstuma da palavra estrangeira” e “contrações da própria”.

As problematizações que surgem ao longo do texto provocam um estranhamento numa reflexão que tematiza a tradução como via privilegiada para o acesso a uma dimensão do original anteriormente despercebida, e do original como em si mesmo incompleto.

O filósofo francês Jacques Derrida, em seu ensaio Des Tours de Babel parte, para interpretar o ensaio de Benjamin, do mito bíblico de Babel, ou seja, do próprio mito da origem da linguagem, relacionando-a ao ato fundamental da nomeação.

Havendo, pois, o Senhor Deus, formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. (Gênesis, 2,19; Derrida, 2002)

Dentro de nossa proposta de verificarmos a tradução feita por José Antônio Machado, selecionamos, do texto citado, o trecho a seguir, e a primeira coisa que podemos notar, a olhos vistos, é a dimensão extremamente reduzida do parágrafo.

Este parágrafo e o que segue tornam o capítulo de importância primordial para todo o prosseguir do romance e principalmente para o final do romance.

Allora  gridai  anch’io, con   un   urlo  ancor   piú  acuto  di  quello  di Rosetta e credo che ci mettessi tutta la mia disperazione non soltanto per quello che mi stava succedendo in quel momento ma anche per quello che mi era successo fin allora, dal giorno che avevo lasciato Roma. Ma lui, adesso, mi aveva acchiappato per i capelli, con una forza terribile, come se avesse voluto staccarmi la testa dal collo, e sempre  mi spingeva all’indietro cosí che, alla fine, sentii che cadevo e caddi, infatti, a terra, insieme con lui. Adesso lui mi stava sopra; e io mi dibattevo con le mani e con le gambe; e lui sempre mi teneva fissa la testa a terra contro il pavimento, tirandomi i capelli con una mano; e intanto sentivo che con l’altra, andava alla veste e me la tirava su verso la pancia e poi mi andava tra le gambe; e tutto ad un tratto gridai di nuovo ma di dolore, perché lui mi aveva acchiappato per il pelo con la stessa forza con la quale mi tirava i capelli per tenermi ferma la testa. Io sentivo che le forze mi mancavano, quasi non potevo respirare; e lui, intanto, mi tirava forte il pelo e mi faceva male; e io, in un lampo, mi ricordai che gli uomini sono molti sensibili in quel posto e allora andai anch’io con la mano al ventre e incontrai la sua; e lui, al contatto della mia mano, credendo forse, chissà, che gli cedessi e volessi aiutarlo a prendere il suo piacere con me, subito allentò la stretta cosí al pelo come ai capelli, e anche mi sorrise, di un sorriso orribile sopra i denti neri e rotti; e io, invece, stesi la mano di sotto, gli acchiappai i testicoli e glieli strinsi con quanta forza avevo. Lui adesso diede un ruggito, mi riacchiappò per i capelli e mi batté la testa, a parte dietro, contro il pavimento, con tanta violenza che quasi  non provai alcun dolore ma svenni. (Moravia, 1979:  260-261)

Nessa altura gritei também, um berro ainda mais agudo do que o de Rosetta, e creio que pus nele todo o meu desespero, não só por aquilo que me estava acontecendo naquele instante como por tudo quanto me havia acontecido desde o dia em que saí de Roma. Segui-se uma breve luta e por fim desmaiei.  (Machado, 1973: 242)

A parte que evidenciamos do original não foi “privilegiada” pelo tradutor, que deveria ter continuado dizendo:

Mas ele, agora, tinha-me agarrado pelos cabelos com uma força terrível como se tivesse vontade de arrancar a minha cabeça do pescoço, empurrando-me sempre para trás até quando senti que caía, e de fato caí no chão junto com ele. Agora ele estava em cima de mim; e eu me debatia com braços e pernas e ele mantinha a minha cabeça no chão empurrando-a contra o piso, puxando-me os cabelos com uma das mãos, enquanto eu sentia que com a outra levantava minhas roupas em direção à barriga e metia a mão entre as minhas pernas; e de repente gritei de novo, dessa vez de dor, porque ele segurava meus pelos pubianos com a mesma força que puxava meus cabelos para manter minha cabeça presa ao chão. Eu sentia que as forças me faltavam, quase não podia respirar, e ele continuava agarrado aos meus pelos machucando-me, e eu, de repente, me lembrei que os homens são muito sensíveis naquele lugar e, então, eu também comecei a passar a mão no meu ventre até encontrar a sua mão; e ele ao senti-la acreditou que eu, talvez, lhe cedesse e quisesse ajudá-lo a conseguir o seu prazer comigo; logo ele diminuiu a força com a qual me puxava os pelos e os cabelos e até me sorriu, com um sorriso horrível, sob os dentes pretos e estragados; e eu, ao contrário, estiquei a mão por baixo, lhe agarrei os testículos e os espremi com todas as minhas forças. Ele, então, soltou um rugido, agarrando-me novamente pelos cabelos e bateu a parte de trás de minha cabeça contra o chão, com tanta violência que quase não senti nenhuma dor e desmaiei. (tradução nossa)

Queremos apontar que o tradutor “deixou passar” toda a descrição do não-estupro de Cesira. Perguntamo-nos qual foi o critério que o levou a reduzir 19 linhas em apenas três, e a única resposta que podemos nos dar é que, talvez, ele tenha achado esta parte do texto muito real, de um realismo que se aproxima ao obsceno. E ainda pensamos que, talvez, ele possa ter sido influenciado por várias razões: ideológicas, religiosas, morais, não esquecendo ainda o fato de que em 1973 – ano da tradução – no Brasil havia ainda muita censura.

E também consideramos que a tradução deixou perder bastante do texto original, pois no parágrafo em questão está uma das características de Moravia: a realidade em descrever o terrível estupro praticado contra a filha da Ciociara.

Na primeira parte, o autor, descreve minuciosamente a tentativa de estupro de Cesira, que não ocorreu por ela – apesar de ser uma mulher do interior, que casando vai morar em Roma de onde agora era fugitiva por causa da guerra – ser experiente e conseguir que o ato não se consumasse.

A filha Rosetta, ao invés, o anjo de filha que ela dizia ter, enquanto Cesira ainda está desmaiada, é estuprada, e seu estupro é muito mais marcante pelo fato de ser ela virgem e por ter sido praticado não somente por um homem, mas por um grupo.

L’avevano trascinata o lei era fuggita fin sotto l’altare; stava distesa, supina, con le vesti rialzate sopra la testa e non si vedeva, nuda dalla vita ai piedi. Le gambe erano rimaste aperte, come loro l’avevano lasciate, e si vedeva il ventre bianco come il marmo e il pelo biondo e ricciuto simile alla testina di un capretto e sulla  parte interna delle cosce c’era del sangue e ce n’era anche sul pelo. Io pensai che fosse morta anche per via del sangue il quale, benché capissi che era il sangue della sua verginità massacrata; era pur sangue e suggeriva idee di morte. Mi avvicinai e chiamai ‘Rosetta’, a bassa voce, quasi disperando che lei mi rispondesse... (Moravia, 1979: 261)

Tinham-na arrastado, ou então perseguido, até junto do altar; estava estendida de costas, o vestido levantado e a cobrir-lhe a cabeça, nua dos pés até a cintura. Aproximei-me e chamei-a, em voz baixa, mas não esperava que ela me respondesse..

E aqui também ficamos espantados, pois o tradutor, mais uma vez, não traduziu a parte em negrito, que fazemos a seguir:

As pernas continuavam abertas, como eles as haviam deixado, e si via o ventre branco como o mármore e o pêlo louro e encaracolado, parecendo a cabeça de um cabrito, e na parte interna das coxas havia sangue e havia sangue também sobre os pêlos. Eu pensei que ela estivesse morta, também por razão daquele sangue o qual, mesmo sabendo que era o sangue de sua virgindade massacrada, ainda assim era sangue e sugeria idéia de morte.  (Tradução nossa)

O tradutor continua a manter a mesma atitude com o parágrafo a seguir, parágrafo esse que narra o momento em que Cesira, ainda chocada pelo que havia ocorrido com a filha, encontrando oficiais franceses, lhes conta o fato, como a reclamar da atitude dos soldados marroquinos. Pobre e ingênua Cesira! Reclamar de soldados estrangeiros em tempo de guerra!!??

Allora io persi la testa, urlai di nuovo: “No, non sono matta, guardate” e, gettato in terra lo scatolone dei barattoli, corsi a Rosetta che era rimasta un po’ indireto,  nel mezzo della strada, il suo scatolone sul capo, immobile. Rosetta non si muoveva, neppure mi guardava, e io, a strapponi, le tirai su la veste sul ventre scoprendo le belle gambe bianche, dritte e unite; io sapevo che l’avevo ripulita del sangue e che forse ce n’era rimasta appena qualche traccia; e, invece, come la scoprii, ecco vidi che il sangue aveva ripreso a scorrere e le cosce erano tutte insanguinate e un rivolo le arrivava fino al ginocchio ed era di sangue rosso e vivo che brillava nel sole. “Ecco, guardate e ditemi ancora che sono matta,”  urlai sconcertata e anche un po’ spaventata da tutto quel sangue. Nello stesso momento sentii la macchina passarmi accanto di gran corsa...

Então perdi por completo a cabeça: “Não sou doida não, olhem!” . E atirando a caixa ao chão, corri para Rosetta, que ficara mais atrás, no meio da estrada, com a caixa à cabeça, imóvel, e levantei-lhe as saias para lhes mostrar aquelas belas pernas ensangüentadas.  No mesmo momento ouvi o automóvel passar ao meu lado em grande velocidade...

Novamente frisamos a parte que o tradutor elimina do original, resumindo-a em pouco menos de uma linha, e que evidenciamos para, a seguir, fazermos a nossa tradução:

Rosetta não se mexia, nem ao menos me olhava, e eu, aos trambolhões, levantei-lhe o vestido até a barriga descobrindo as belas pernas brancas, retas e unidas; eu sabia que a tinha limpado do sangue e que talvez houvesse restado apenas um vestígio; e, ao invés disso, quando a descobri, eis que vi que o sangue havia recomeçado a escorrer, que as coxas estavam todas ensangüentadas e um filete de sangue lhe chegava até ao joelho, e era de sangue vermelho e vivo que brilhava ao sol. “Olhem e ainda me digam que estou maluca”, gritei desconcertada e também um pouco assustada com todo aquele sangue.

Teríamos outros trechos para exemplificar o que dissemos acima, até mesmo exemplos de frases ou palavras traduzidas com sentido bastante diferente do que Moravia queria lhes dar. Mas o nosso maior objetivo era o de mostrarmos como parágrafos inteiros – extremamente importantes para o entendimento total deste maravilhoso romance – não foram traduzidos e achamos que os exemplos acima definem nossas palavras anteriores.

Concluímos dizendo que um texto não deve ser visto como uma obra acabada, fechada, mas que deve ser dessacralizado, à medida que na realidade ele só existe no interior de uma experiência temporal e ideológica, pois toda tradução implica transformação, revificação, releitura:

As significações não são propriedades nem de textos fixos e estáveis, nem de leitores livres e independentes, mas de comunidades interpretativas, responsáveis ao mesmo tempo pelas atividades dos leitores e dos textos que essas atividades produzem.(FISCH Stanley).

É verdade que cada tradutor traduz um mesmo texto de maneira diferente de outros. É verdade também que o tradutor é, antes de mais nada, um leitor, ou seja, um receptor. Mas é verdade também – e isto não deve ser desprezado – que para que exista um tradutor e uma tradução, é preciso que exista antes um autor e um texto original, que na medida do possível, não deve ser esquecido ou modificado a ponto de se tornar irreconhecível.

Concluímos que uma teoria da tradução deve levar em consideração uma série de elementos que, quando não forem lingüísticos serão semióticos em senso lato, na medida em que uma semiótica  considera  o conjunto de experiências e conhecimentos de uma época e de um autor, que vem postulada por um texto, como critério para sua compreensão. (Eco, 1995: 124)

 

Referências bibliográficas

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