Afinal, para que serve a gramática?

Rosane Santos Mauro Monnerat  (UFF)

 

Este trabalho pretende mostrar como trabalhar conteúdos gramaticais – sobretudo aqueles considerados “gramatiquice” - sob uma perspectiva reflexiva e criativa, mesmo partindo-se da Gramática Tradicional. Nessa ressignificação da aula de Língua Portuguesa, propõe-se um estudo das noções gramaticais articulado aos mecanismos de construção de sentido no texto, como prova de que “não se vai longe sem gramática e não se usa a gramática a não ser para produzir textos.” (Marcuschi, 2001). Tomando-se o pressuposto de que cada sujeito tem uma competência múltipla – competência situacional, competência discursiva, competência semântica e competência semiolingüística (Charaudeau, 2001) - é necessário trabalhar essas várias competências para a ativação do processo de ensino/aprendizagem de fatos gramaticais – sobretudo no recorte da morfossintaxe - levando os alunos a ampliarem sua competência comunicativa por meio de atividades com textos utilizados nas mais diferentes situações e considerando não só os tipos de texto adequados aos diferentes tipos de interação, como também as variedades lingüísticas utilizadas em cada caso.

 

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