As bibliotecas escolares no sucesso educativo
de falantes não nativos do português

Paulo Osório
Ana Sofia Barbedo

 

A leitura possibilita a interiorização de estruturas linguísticas, desenvolvendo o desempenho linguístico do falante. Assim, por meio da leitura, é possível dominar, de acordo com o que a norma preconiza, a acentuação, a utilização de pronomes, as concordâncias, enfim, tudo isto sem a necessidade de obrigar o discente à complicada e, regra geral, estéril tarefa de memorização da gramática. Este aspecto funcional da linguagem, uma vez assimilado, terá repercussões na escrita, na fala e, evidentemente, na leitura.

O trabalho que se pretende realizar, parte de uma noção de leitura enquanto compreensão leitora. Por esse facto, no acto de ler, isto é, ao compreender-se o texto, há mecanismos a activar. Por um lado, os mecanismos cognitivos e metacognitivos e, por outro, mecanismos de reflexão metalinguística. O acto de ler implica, necessariamente, uma reflexão sobre a própria língua. Tal reflexão, quando se trata do ensino de PL2 ou PLE ainda exige determinadas estratégias que, directamente, se relacionam com a questão da aquisição de línguas não maternas.

As bibliotecas escolares podem ter uma utilíssima capacidade na supressão de muitas dificuldades dos alunos e levar a um maior sucesso educativo. Este poster pretende, assim, mostrar a dinâmica de uma biblioteca escolar possível.

 

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