Do português língua materna ao português língua não materna: o domínio do oral

Paulo Osório
Ana Sofia Barbedo

 

A tarefa do professor de L2 e LE é diferente da metodologia utilizada pelo professor de língua materna. O maior desafio com que se debate o docente de PL2 e PLE prende-se com o conhecimento e com os vários modelos que os alunos já possuem enquanto falantes da sua língua materna. É neste contexto que se torna fundamental uma atitude didáctica muitíssimo consciente. Na sequência do que acabámos de referir, que cada aluno está sujeito a um modelo e estímulos diferentes, o conceito de turma adquire características especialíssimas que nada têm a ver com o tradicional conjunto de alunos com necessidades idênticas. Cada discente é portador de um percurso muito próprio. Assim, cada caso é um caso. O professor deverá, antes de pensar no que quer ensinar, considerar quem é o sujeito da aprendizagem, o que conduzirá a um conjunto de estratégias, seguramente, distintas e diversificadas.

Este poster pretende mostrar uma investigação feita pelos autores sobre a oralidade na disciplina de Português, bem como a forma como é utilizada a língua materna pela  maioria dos falantes das nossas escolas, concentrando-se na análise do Português falado em situações de exposição oral espontânea e planeada na aula de Português. Assim, tentámos analisar os recursos entoacionais disponíveis na língua utilizada pelos discentes, bem como o modo como estes variam em função de factores extra-linguísticos.

 

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