LITERATURA E FILOSOFIA
BENEDETTO CROCE, MARIA ZAMBRANO
E CARLOS FUENTES EM DIÁLOGO

Maria Aparecida da Silva (UFRJ)

 

Derivado das atividades de pesquisa vinculadas ao Projeto INTERTEXTO (SIGMA-UFRJ / Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa do CNPq), este trabalho pretende pontuar aspectos basilares da filosofia de Benedetto Croce e María Zambrano presentes na produção literária de Carlos Fuentes. Crítico diletante de Hegel, Fuentes nunca reconheceu formalmente a influência de Croce, a quem deve, com toda certeza, parte considerável de suas reflexões ensaísticas sobre Giambattista Vico e o papel da História hispano-americana no contexto universal. Da discípula de Ortega y Gasset, filósofa de influência inegável entre os escritores mexicanos na primeira metade do século XX, provém, sobretudo, a concepção de uma consciência ontológica do agir histórico e do caráter sacrificial que lhe é inerente. Na convergência entre Ética e Estética, a literatura de Fuentes procura legitimar uma poética da História que confronte os desafios existenciais da contemporaneidade.

 

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