O cinema italiano
na ótica de Pier Paolo Pasolini

Livio Panizza (UERJ)

 

Em Pasolini palavra e imagem foi o binômio que se desenvolveu concomitantemente. Este binômio aparece desde suas estréias literárias “Le ceneri di Gramsci”, “Ragazzi di Vita”, “Una vita violenta”. Em Pasolini, poeta, romancista, cineasta coincidem por inteiro em toda sua obra, o  fogo imaginativo de suas manifestações artísticas  não se extingue em nenhum momento para dar lugar a outro, é um vulcão desde o início e morre come tal. O pêndulo de sua criatividade percorre o espaço da estilização da palavra e da imagem direta do mundo captada pelo olho cinematográfico. Em nenhum dos dois lados se omitiu de inserir sua ideologia inspirada em Marx e Freud, seu olhar caustico, sarcástico e irônico perpassa sua poesia como o cinema. Sua transgressão, que já tinha provocado escândalo na poesia e na narrativa, é reafirmada com um maior vigor no cinema.

 

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