Terminologia Linguística Portuguesa
para os ensinos Básico
e Secundário portugueses
Pedagogização da Terminologia Linguística
objectivos, métodos, percursos e exemplos
Sua relação
com a terminologia gramatical tradicional

José Esteves Rei (U. T. M. A.D)
Gonçalo Fernandes (U. T. M. A.D)

 

A Terminologia Linguística para os ensinos Básico e Secundário (TLEBS) portugueses, publicado na Portaria n.º 1488/2004, de 24 de Dezembro, nasce por a Nomenclatura Gramatical Portuguesa dos anos 60 do século passado, publicada na Portaria n.º 22.664/67, de 28 de Abril, ter sido invadida pelas diversas correntes linguísticas chegadas entretanto à Universidade portuguesa (Estruturalismo, Funcionalismo, Gerativismo, etc.) e, através dos alunos, aos ensinos Básico e Secundário. Tal facto criou uma situação pedagógica insustentável para os responsáveis ministeriais, que viam os alunos de norte a sul de Portugal usarem termos diversos para o mesmo elemento gramatical.

O documento em experimentação e a tornar universal no próximo ano lectivo (2006/2007), se não é o ideal, permite um razoável ponto de partida à pedagogização, nas escolas básicas e secundárias, da TLEBS e exige o compromisso de todos: Ministério da Educação, escolas, professores, editoras e a própria sociedade portuguesa.

São dois os percursos metodológicos a seguir nesta pedagogização: partir do exemplo, como faz o texto da própria TLEBS; ou partir do texto, como iremos ilustrar. Este segundo parece-nos mais motivador, culturalmente profícuo e didacticamente eficaz. É que, tratando-se de uma aula de língua — e é desta que se trata sempre —, proporciona-se aos alunos um enriquecimento linguístico, cultural e cívico, que naquele não existe. Apresentaremos, por fim, alguns exemplos do percurso proposto.

 

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