UMA ANATOMIA DO CARÁTER
EM TORNO DA VERDADE
SOBRE A EDUCAÇÃO NESTE PAÍS

Alex Swander
(EMFA, UNIVERSO, CIEP F.M.)

 

O professor, no princípio, era o verbo:

O caminho, a verdade e a vida.

Depois,

Humilhando-se,

Tornou-se o Cristo:

E O VERBO tomou corpo,

tornou-se passivo

etc., etc., etc..

(José Pereira da Silva)

 

Este artigo tem a ousadia de apresentar aquilo que muitos sabem, mas, em nome da demagogia e da hipocrisia dogmática, acabam legando ao silêncio e cerceando a verdade na cortina do esquecimento. Durante séculos, a educação neste país vem sendo marcada por “idéias mirabolantes”, onde figuram os mais diversos epítetos e as mais torrenciais das hipérboles. Muito foi dito e escrito, todavia não posso ser conivente com a mediocridade em torno do “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”, até porque seria como vender-me integralmente àquilo que chamo “projeto de imbecilização nacional”, haja vista que, há séculos, existem aqueles que vêm perpetuando um processo que visa tornar os nossos filhos o mais medíocres e desgraçados possível, incutindo-lhes delírios de injustificada grandeza, sentimentos de culpa e tolhendo-lhes a capacidade de pensar de maneira crítica.

 

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