Rindo e Aprendendo

Claudia Moura da Rocha (UERJ, SE-RJ, SMERJ)

 

Seria possível rir e aprender ao mesmo tempo? O que pode haver em comum entre o humor e a língua portuguesa? Seria a língua motivo de risadas? Seria possível aprender português através do emprego do humor? Pretendemos demonstrar, através deste texto, como o humor (e aqui não estamos nos referindo a um estado de ânimo — o bom humor — mas a textos, verbais e não-verbais, que tiram proveito do cômico para fazer rir) pode auxiliar o ensino de português e como o professor de língua materna pode utilizar os materiais de que dispõe (piadas, charges, tiras, anedotas, frases de caminhão, propagandas, crônicas e contos de humor) em sala de aula.

Em primeiro lugar, devemos nos lembrar do efeito que o humor exerce sobre as pessoas. Quem não gosta de ouvir ou contar histórias engraçadas ou piadas? Dizem até que rir é o melhor remédio. Portanto, o humor é um excelente chamariz para atrair a atenção dos alunos. É uma forma lúdica de despertar-lhes o interesse para a sua própria língua, principalmente quando descobrem que estão rindo de seu próprio idioma. Nos dias atuais, o ensino (de qualquer disciplina) passa por um processo de reformulação: há uma necessidade de demonstrar ao aluno a função daquilo que aprende na escola. Portanto, incentivar os alunos a aprenderem é mais uma das muitas tarefas que a escola recebeu para si. Por esta razão, acreditamos que o emprego do texto de humor vem a calhar: não podemos nos esquecer do grande apelo que o humor exerce sobre os alunos, atraindo sua atenção e interesse.

Quando se fala do uso do humor em sala de aula, logo nos vêm à mente as charges, caricaturas, tiras cômicas e histórias em quadrinhos, gêneros textuais que tradicionalmente são trabalhados pelo professor e pelos livros didáticos, associando a linguagem verbal (quando presente) à não-verbal. Estes gêneros podem e devem ser aproveitados, não nos esquecendo, no entanto, da existência de outros textos de humor, pertencentes a outros gêneros textuais, e de outras características (no caso, de natureza lingüística) além da linguagem não-verbal. Notamos que há uma recorrência ao uso de charges, caricaturas, tirinhas e histórias em quadrinhos quando se trata de ensinar usando o humor. Muitas vezes, como dissemos anteriormente, os aspectos estudados em sala de aula são os relacionados ao emprego da linguagem não-verbal. Não raro, apela-se para o estudo da ambigüidade (o duplo sentido), do subentendido e da ironia presentes em tais textos. Porém, os textos de humor oferecem ao professor de língua portuguesa muito mais que a presença destes três últimos recursos. Muitas vezes, a graça de um texto (seja uma piada seja uma crônica) decorre do emprego da própria língua, do uso que fazemos dela. A graça é resultado de uma escolha vocabular inusitada, de um erro lingüístico ou de um jogo de palavras feito por alguém que conhece os recursos lingüísticos que a língua oferece tanto para fazer rir como para fazer chorar ou pensar. É o efeito estilístico provocado pelo uso do humor de que estamos tratando.

Quando tratamos de humor verbal, aquele em que a língua não é o veículo do riso, mas o próprio mote para o cômico (cf. Borges, 2002: 31; Rosas, 2002: 62; Saliba, 2002: 179), há outros gêneros textuais que podem ser aproveitados: a crônica e o conto de humor, as piadas (cf. Possenti, 1998), frases de pára-choque de caminhão, propagandas publicitárias, dentre outros.

Trabalhar o humor verbal também significa reconhecer que para compreender a graça de uma piada, de uma tira cômica ou de um conto, é necessário desenvolver competências de leitura, que tanto servirão para ler um texto de humor quanto para ler um texto não humorístico. Essas competências são cada vez mais valorizadas, como podemos observar analisando a escala de língua portuguesa do Prova Brasil, avaliação dos alunos feita pelo governo federal. Espera-se que os alunos da 4ª e da 8ª séries sejam capazes de:

– interpretar textos com material gráfico diverso e com auxílio de elementos não-verbais em histórias em quadrinhos, tirinhas e poemas, identificando características e ações dos personagens;

– interpretar histórias em quadrinhos de maior complexidade temática, reconhecendo a ordem em que os fatos são narrados;

– distinguir efeitos de humor e o significado de uma palavra pouco usual;

– identificar os efeitos de sentido e humor decorrentes do uso dos sentidos literal e conotativo das palavras e de notações gráficas;

– distinguir o sentido metafórico do literal de uma expressão;

– identificar a intenção do autor em uma história em quadrinhos;

– identificar a finalidade de textos humorísticos (anedotas), distinguindo efeitos de humor mais sutis;

– reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos morfossintáticos;

– inferir informações implícitas em textos poéticos subjetivos, textos argumentativos com intenção irônica, fragmento de narrativa literária clássica, versão modernizada de fábula e histórias em quadrinhos;

– identificar efeito de humor provocado por ambigüidade de sentido de palavra ou expressão em textos com linguagem verbal e não-verbal e em narrativas humorísticas.

Como se vê, ler um texto de humor requer habilidades de leitura que podem servir também para a leitura de textos que não sejam de humor (interpretar textos com o auxílio de elementos não-verbais, reconhecer a ordem em que os fatos são narrados, identificar os efeitos de sentido decorrentes do uso literal ou conotativo de uma palavra, identificar a intenção do autor e a finalidade de um texto, reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos morfossintáticos, inferir informações implícitas, dentre outras habilidades).

Perceber o subentendido, a ironia ou a graça de um texto é algo que exige competências de leitura específicas do leitor. Deste modo, o professor pode perceber, caso seu aluno não seja capaz de captar a graça ou a ironia de um texto, se precisa desenvolver mais esta ou aquela habilidade de leitura. Em alguns casos, é possível, até mesmo, reconhecer se um aluno apresenta alguma necessidade especial: os alunos portadores da Síndrome de Asperger têm dificuldades para perceber metáforas, a ironia ou o humor de uma piada, por interpretarem literalmente o que lêem. Nestes casos, recomenda-se que sejam trabalhadas com estes alunos piadas e anedotas. Deste modo, ao empregar o texto de humor, o professor terá mais um instrumento para avaliar e trabalhar este aluno em sala de aula.

Vejamos a partir deste ponto, como pode o professor aproveitar a riqueza lingüística e expressiva presente nos textos de humor, podendo encontrar fenômenos de natureza ortográfica, sintática, fonológica, semântica, não se limitando apenas ao duplo sentido e à ambigüidade.

Um material que podemos trazer à sala de aula são as frases de caminhão, textos que apresentam muitos recursos lingüísticos, como por exemplo:

a) presença da semelhança fônica:

Amor com liberdade termina na maternidade.

20 buscar 100 demora; 60 e vamos embora.

 

b) emprego da metáfora:

O casamento é a única guerra em que os inimigos dormem juntos.

Mulher sem ciúme é uma rosa sem perfume.

 

c) presença do aposto:

Casamento de artista de televisão é igual a telefone de repartição: não funciona mesmo.

Minha sogra caiu do céu: a vassoura dela quebrou.

 

d) recorrência de adjuntos adverbiais:

Em enterro de gato, rato não chora.

Em festa de formiga, ninguém elogia tamanduá.

 

e) ocorrência de paralelismo:

O homem nasce sorrindo,vive traindo e morre mentindo.

Amor sem beijo é como macarrão sem queijo.

 

f) apelo ao uso do campo semântico:

Quando mulher for doença, quero logo uma epidemia.

Filho de rico ganha mesada; de pobre, vassourada.

Rico tem veia poética; pobre tem varizes.

(Fonte: Mattos, 2005)

A análise lingüística das piadas, assunto muito bem estudado por Possenti (1998), vem a corroborar a idéia da relevância do uso do texto de humor em sala de aula. A seguir, apresentamos algumas piadas, cujo mote do riso é o uso da própria língua:

a) como o falante pode tirar proveito dos recursos que a língua oferece: o ponto de vista do falante determina suas escolhas lexicais e o emprego dos adjetivos (jovem, caso o torcedor fosse rubro-negro ou tricolor, mas delinqüente, caso fosse vascaíno; cão feroz ou simplesmente cachorro, no primeiro caso, e cão inofensivo, no segundo):

A MORTE DO PIT BULL

Dois adolescentes estavam a caminho de casa, depois do colégio, quando um deles foi atacado por um pitbull muito feroz. O outro pegou um pedaço de pau e bateu no cachorro pra salvar o amigo.

Então parou um repórter e disse:

— Nossa, essa matéria eu não posso perder! E já sei o que eu vou escrever! “Jovem rubro-negro enfrenta cão feroz pra salvar seu inocente amigo!”.

Então o jovem disse:

— Eu não sou flamenguista!

Aí o repórter começou:

— “Jovem tricolor enfrenta cachorro pra salvar o amigo!”.

Mas o rapaz insiste:

— Eu não sou tricolor!

E o repórter, já nervoso, pergunta:

— O que você é então?

O garoto diz:

— Eu sou Vasco!

No outro dia, saiu assim na coluna do jornalista, rubro-negro fanático:

— Delinqüente vascaíno assassina cão inofensivo!

Fonte: Pimentel, 2006.

 

b) neste caso, há a ambigüidade da referenciação. O pronome ela tanto pode se referir à cadela como à casa:

Cadelinha

O patrão dá uma bronca no caseiro:

— Olha, seu José, não deixe a sua cadela entrar novamente na minha casa! Ela está cheia de pulgas!

No mesmo instante, o caseiro vira-se para a sua cadelinha:

— Teimosa, vê se não entra mais na casa do patrão! Lá tá cheio de pulgas! (Fonte: Aviz, 2003)

 

c) nesta piada ocorre a ambigüidade da segmentação:

Registrando

Manoel teve um filho e foi registrá-lo no cartório:

— Que nome você gostaria de dar ao seu filho?

— Arquibancada do Vasco.

— Mas como Arquibancada do Vasco? Você não sabe que esse tipo de nome é proibido? Seu filho não pode ter esse nome.

— Mas por que não? É um nome normal como qualquer outro. Meu filho tem até um coleguinha com um nome semelhante.

— Seu Manoel, isso é proibido. Eu não posso fazer isso. Vamos ver... Qual o nome do coleguinha do seu filho?

— Geraldo Santos. (Fonte: AVIZ, 2003)

d) aborda-se a relação de homonímia entre os vocábulos e, conseqüentemente, a escrita ortográfica:

 

Concerto ou conserto?

O português foi convidado pelo amigo brasileiro para assistir a um concerto de piano. No intervalo do espetáculo o amigo pergunta ao português:

— E aí? Está gostando do concerto de piano?

— O gajo toca tão bem que eu nem havia percebido que o piano estava quebrado! (Fonte: AVIZ, 2003).

 

e) tira-se proveito da ambigüidade decorrente de se considerar o vocábulo direito como adjetivo ou advérbio:

— Por que o português está sempre com o pé esquerdo fedendo?

Porque sua mulher vive dizendo a ele: “Lava o pé direito, gajo!”.

(Fonte: AVIZ, 2003).

 

f) o radical grego –grama é empregado como sinônimo de peso e não de “o que está escrito”, vindo a ser associado a quilo:

Ele engordou tanto que não fazia mais eletrocardiograma, mas eletrocardioquilo. (Fonte: Buchweitz, 2001)

 

g) o emprego dos pronomes possessivos vem a provocar a duplicidade de sentidos:

Aquele padre havia sido nomeado recentemente para a paróquia. Instalou-se na casa paroquial que lhe estava destinada e, imediatamente, a velha governanta veio se queixar dos problemas que a casa tinha.

Seu teto está com goteiras, padre. Seu fogão está velhíssimo e sua geladeira não funciona. Sua televisão está sem som... e por aí afora.”

“Minha filha”, respondeu o padre, “esta casa não é só minha, é sua também, na verdade é de todos os nossos paroquianos... Por que você não diz “nosso teto”, “nossa televisão”?”

Passaram-se algumas semanas, e um dia o bispo veio visitar o padre. Estavam os dois conversando muito sossegados, quando a governanta entra de repente na sala e declara:

“Padre, tem um rato no nosso quarto, debaixo de nossa cama.”

(P.C., Seleções Reader’s Digest, julho de 1989)

Outro gênero textual que apresenta o aproveitamento de muitos recursos oferecidos pela língua é o texto publicitário. Boa parte dos anúncios publicitários faz uso da mesma estratégia: o humor decorre da polissemia de determinados termos. Há ainda a recorrência a palavras pertencentes ao mesmo campo semântico, como podemos observar a seguir:

No exemplo, a palavra abobrinha remete tanto ao campo semântico dos alimentos, dos legumes (pois se trata de um anúncio de uma rede de lojas de hortifrutigranjeiros) quanto ao campo das idéias (abobrinha é uma idéia tola, uma bobagem).

A próxima peça publicitária foi lançada por ocasião da Copa do Mundo de 2006. O recurso lingüístico explorado pelos publicitários foi, além da polissemia, a mudança de sentido decorrente da mudança de gênero do substantivo:

O trocadilho é construído com o substantivo próprio masculino Parreira, nome do técnico da seleção, e parreira, substantivo comum feminino, planta que dá uvas.

A polissemia é recorrente quando se trata das causas do riso. No entanto, muitos anúncios sabem tirar proveito de outros recursos disponíveis na língua portuguesa, como ocorre a seguir. Esta propaganda encontra-se em um caderno de exercícios preparatórios para o vestibular, portanto o assunto em questão (tipos de sujeito e o predicado) era pertinente ao anúncio, que explora a nomenclatura gramatical (a classificação dos tipos de sujeito e o fato de o sujeito e o predicado se complementarem):

Outros gêneros textuais intrinsecamente relacionados ao humor são as tiras e as charges, como já dissemos anteriormente. A função distintiva do fonema é explorada nesta tira de Miguel Paiva, publicada pelo jornal O Globo, em 12/01/2004 (solidárias X solitários):

A próxima tira explora novamente a classe gramatical das palavras como meio de provocar o riso. Ao recorrer às classes de palavras substantivo e adjetivo, o autor da tira confere aos homens qualidade distinta das mulheres; enquanto aqueles se preocupariam apenas com bens (nomeados por substantivos), estas seriam mais críticas, qualificando as pessoas (empregando adjetivos):

(O Globo, 13/01/2004)

A charge a seguir explora o elemento sem-, preposição, que vem sendo empregado em inúmeros vocábulos com a função de um prefixo, a partir dos já existentes sem-terra e sem-teto:

(O Globo, 02/08/2003)

A próxima charge (O Globo, 12/07/2003) apresenta os vocativos característicos de cada ex-presidente do Brasil, demonstrando como a língua é uma forma de identidade. Somos capazes de reconhecer quem são os presidentes pela forma como se dirigiam ao povo durante seus mandatos:

Em relação aos contos e crônicas, temos excelentes escritores que sabem como ninguém tirar proveito da riqueza de nossa língua. Tomemos este texto de Luís Fernando Veríssimo:


 

 

AQUILO

— De uns tempos para cá, eu só penso naquilo.

— Eu penso naquilo desde os meus, sei lá, 11 anos.

— Onze anos?

— É. E o tempo todo.

— Não. Eu, antigamente, pensava pouco naquilo. Era uma coisa que não me preocupava. Claro que a gente convivia com aquilo desde cedo. Via acontecer à nossa volta, não podia ignorar. Mas não era, assim, uma preocupação constante. Como agora.

— Pra mim sempre foi. Aliás, eu não penso em outra coisa.

— Desde criança?!

— De dia e de noite.

— E como é que você conseguia viver com isso, desde criança?

— Mas é uma coisa natural. Acho que todo mundo é assim. Você é que é anormal, se só começou a pensar naquilo nessa idade.

— Antes eu pensava, mas hoje é uma obsessão. Fico imaginando como será. O que eu vou sentir. Como será o depois.

— Você se preocupa demais. Precisa relaxar. A coisa tem que acontecer naturalmente. Se você fica ansioso é pior. Aí sim, aquilo se torna uma angústia, em vez de um prazer.

— Um prazer? Aquilo?

— Pra você não sei. Pra mim, é o maior prazer que um homem pode ter. É quando o homem chega ao paraíso.

— Bom, se você acredita nisso, então pode pensar naquilo como um prazer. Pra mim é o fim.

— Você precisa de ajuda, rapaz.

— Ajuda religiosa? Perdi a fé há muito tempo. Da última vez que falei com um padre a respeito, só o que ele me disse foi que eu devia rezar. Rezar muito, para poder enfrentar aquilo sem medo.

— Mas você foi procurar logo um padre? Precisa de ajuda psiquiátrica. Talvez clínica, não sei. Ter pavor daquilo não é saudável.

— E eu não sei? Eu queria ser como você. Viver com a perspectiva daquilo naturalmente, até alegremente. Ir para aquilo assoviando.

— Ah, vou. Assoviando e dando pulinho. Olhe, já sei o que eu vou fazer. Vou apresentar você a uma amiga minha. Ela vai tirar todo o seu medo.

— Sei. Uma dessas transcendentalistas.

— Não, é daqui mesmo. Codinome Neca. Com ela é tiro e queda. Figurativamente falando, claro.

— Hein?

— O quê?

— Do que é que nós estamos falando?

— Do que é que você está falando?

— Daquilo. Da morte.

— Ah.

— E você?

— Esquece. (Veríssimo, 2002)

O pronome indefinido aquilo oferece farto material para que o autor brinque com a vagueza desta natureza de pronomes. Os dois interlocutores pensam estar conversando sobre o mesmo assunto, mas na verdade não o estão fazendo. Falam de coisas bem distintas, mas a própria seleção vocabular corrobora suas hipóteses, uma vez que, por exemplo, a palavra paraíso pode se referir tanto aos prazeres carnais como ao paraíso bíblico. Ao final do texto, percebe-se o equívoco; falavam de coisas distintas o tempo todo: enquanto um falara de sexo, o outro se referia à morte.

É possível perceber, através dos exemplos arrolados, como a linguagem não-verbal e a ambigüidade são características muito relevantes e presentes no texto de humor. Percebe-se que a ambigüidade é intrínseca ao humor, uma vez que muitos jogos de palavras, trocadilhos e o próprio duplo sentido são decorrentes da ambigüidade do que é dito. No humor, um enunciado pode ter mais de uma significação. No entanto, há muitos outros recursos lingüísticos disponíveis nos textos de humor além da ambigüidade. É o chamado humor verbal. É este tipo de humor que nos interessa, pois pode ser aproveitado em sala de aula. Pudemos observar quantos recursos lingüísticos estão presentes em charges, tiras, piadas, frases de pára-choques de caminhão, anúncios publicitários, contos e crônicas, podendo ser empregados pelos professores de língua portuguesa para enriquecerem suas aulas e demonstrarem aos alunos que a língua está presente em todos os lugares e faz parte de nossa identidade e de nosso dia-a-dia, deixando para trás aquele ranço de disciplina escolar enfadonha, desconectada da vida e da realidade dos alunos. Portanto, rindo é possível aprender!

 

Referências Bibliográficas

AVIZ, Luiz. Piadas da internet para crianças espertas. São Paulo: Record, 2003.

BORGES, Roberto Carlos da S. Língua e estilo: humor e ironia nas crônicas de Luís Fernando Veríssimo. Rio de Janeiro: Velocípede, 2002.

Buchweitz, Donaldo. Piadas para morrer de rir. Belo Horizonte: Leitura, 2001.

MATTOS, Amir. 500 frases de pára-choques de caminhão. Belo Horizonte: Leitura, 2005.

PIMENTEL, Luís. MENDONÇA, Dante. Piadas de sacanear flamenguista (para alegria de vascaíno). Rio de Janeiro: Five Star, 2006.

POSSENTI, Sírio. Os humores da língua: análises lingüísticas de piadas. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1998.

ROSAS, Marta. Tradução de humor: transcriando piadas. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.

SALIBA, Elias Thomé. Raízes do riso: a representação humorística na história brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

VERÍSSIMO, L. F. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.