ACENTUAÇÃO GRÁFICA COM REGRA ÚNICA

Alceu Vanzing (IPUC)
Francisco Dequi (IPUC)

 

Sustenta esta pesquisa que o ensino tradicional da acentuação gráfica da Língua Portuguesa é incompleto e complexo. Não ministra, como pré-requisito, os três roteiros da tonicidade natural das palavras sem acento gráfico e, por isso, não consegue dar as razões da necessidade ou desnecessidade dos sinais diacríticos. Assegura que, dominada a tonicidade nata das palavras sem diacrítico, 99,6% dos acentos gráficos oficiais da Língua Portuguesa podem ser explicados com apenas uma macronorma. Através de levantamento e análise da tonicidade de todas as palavras vernáculas sem acento gráfico, o autor deparou existência de três roteiros de tonificação nata ou regular das palavras sem acento gráfico. De posse desse dado, consegue detectar a macronorma única que explica quase a totalidade dos acentos gráficos oficiais, evitando a aplicação do complexo sistema tradicional de dominar a acentuação gráfica. Essa neodidática considera regular a tonicidade da palavra sem diacrítico e, irregular a que leva o sinal. Assim, genericamente falando, a neopedagogia atribui aos acentos gráficos dois papéis: função deslocadora de tonicidade e função diferenciadora de timbre. Ambas criam ou representam novas palavras.