Metáfora e cultura:
uma visão lingüístico-cognitiva da metáfora
na cultura americana

Sérgio Nascimento de Carvalho (UERJ)

 

Raymond Gibbs quando (1999:153) se refere à base cultural da metáfora, ele destaca que tanto antropólogos como lingüistas acreditam que a presença de metáforas em expressões lingüísticas reflete não somente a operação de estruturas mentais individuais, mas também o trabalho de diferentes modelos culturais. Esses modelos culturais podem ser definidos como “esquemas culturais subjetivamente compartilhados que funcionam no intuito de interpretar experiências e guiar ações em vários domínios, incluindo eventos, instituições, e objetos mentais e físicos” (ibid). Ou seja, modelos culturais podem ser entendidos como uma representação de visão de mundo de uma sociedade/cultura no que tange à suas crenças, atos, maneira de falar sobre o mundo e suas próprias experiências Boers, 2003; Deignan, (2003).

A metáfora é muito mais do que um recurso lingüístico e, ela, na verdade, se faz presente fortemente na cultura americana. Assim, podemos concluir que cada cultura está caracterizada por certas metáforas centrais (Kövecses, 2005).

Esta comunicação pretende mostrar exemplos que justificam a afirmativa acima.