O EDUCADOR, A CULTURA E O ENSINO DO ESPANHOL
COMO LE NO SUL DO BRASIL

María Josefina Israel Semino (FURG)

 

Pretendemos abordar o tema proposto sob a ótica do jogo. Para tanto parto da concepção problematizadora e libertadora da educação desenvolvida por Paulo Freire como contrapartida à educação bancária, retomando a percepção de John Austin sobre a força ilocucionária dos atos de fala, e comparando duas culturas utilizo como modelo a apresentação de um currículo multidimensional de três componentes. Baseando-me no conhecimento da língua por parte dos alunos a partir e através das próprias experiências e descobertas individuais e coletivas e do seu contato indireto ou direto e ativo em situação de imersão total, proponho o que denominamos de “pedagogia identitária” e de “imersão intercultural”. A partir da dimensão cultural e dos diálogos induzidos em sala de aula, postulamos a pertinência e a necessidade de se trabalhar a língua-discurso e as práticas verbais. Freire, Austin, Wallerstein, Schleppegrell e Serrani são alguns dos autores que fornecem a base teórica desta proposta.