O professor que forma professores:
a complexidade da atividade de trabalho

Talita de Assis Barreto (UERJ, PUC-Rio e UFRJ)

 

Esta apresentação tem como base a concepção dialógica de linguagem de Bakhtin (1992) e os estudos de Schwartz (1997) no que se refere às Ciências de Trabalho. A pesquisa tem como foco a atividade do formador de professores de língua estrangeira e tem como pressuposto que a reflexão sobre o trabalho deste profissional pode colaborar para a discussão sobre a complexidade de seu trabalho e das competências que lhe são exigidas para a concretização de sua atividade. A partir da interface entre a Lingüística Aplicada e as Ciências do Trabalho, recorre-se à entrevista agregada a uma pesquisa de campo inspirada na análise de situações de trabalho, método por excelência da Ergonomia situada e da Ergologia. O estudo almeja propiciar um espaço para criação de falas do professor formador sobre seu trabalho, como forma de observar como se constrói discursivamente sua concepção de língua e de ensino como trabalho.