Ruminando teorias
sobre a leitura em Esaú e Jacó

Henriqueta Valladares (UERJ)

 

As freqüentes intervenções do narrador em Esaú e Jacó, chamando a atenção dos leitores sobre a maleabilidade de um fato visto sob diferentes olhares. As dúvidas, incertezas, questionamentos em uma narrativa cujo ponto de vista em 3ª pessoa esconde um “Eu”. Projeções de ações possíveis para personagens, em “Terpsícore”, cap. XLVIII, de Esaú e Jacó;  a advertência e a epígrafe que deslocam leitor, autor e narrador do romance; as cores branca e preta  no jogo narrativo: o Xadrez e as barbas do Frei e do maltrapilho, convites aos leitores ruminantes que se deparam, em Esaú e Jacó, com uma narrativa escrita em uma espécie de “língua estrangeira”.