Práticas de subjetivação e a constituição
do professor de língua materna

Cristina Batista de Araújo (UFG)
cristina_araujo1@yahoo.com.br

 

Nesta comunicação, pretendemos discutir - à luz dos conceitos de subjetivação e de verdade (Foucault, 1995, 1996 e 2003) - como o processo de formação do professor se constitui pelo entrecruzamento de práticas ora localizadas nas instituições responsáveis pela educação, ora no singular cotidiano escolar. A expectativa que se tem em relação ao professor de língua materna é que ele consiga mediar atividades sociais e o trabalho com a linguagem, que tenha desenvoltura ao tratar o saber e o ensino do saber, mas não deixando de considerar que a sua formação co-ocorre com sua prática docente, e em função disso, por dialogar com as práticas mais cotidianas, não está aprisionada aos sentidos previstos. É por esse viés que refletiremos a formação do professor como um procedimento que permeia as sociedades disciplinares e a constituição de seus sujeitos.